aBERTURA

SETADI

Núcleo de Uibaí

Próximo Módulo em 21 de Maio de 2011

Disciplinas: Soteriologia e Cristologia

Compromisso com o ensino da Palavra de Deus!

Pré-Congresso

De Jovens

Dia 14 (Sábado) de maio na AD de Uibaí

Participe!

DIAS DE CULTOS

1. Domingo

- Escola Bíblica Dominical - Manhã

- Culto de Departamentos - Noite

2. Terça-Feira - Culto de Doutrina

3. Quarta-Feira - Culto Familiar

4. Quinta-Feira - Culto da Vitória

5. Sexta-feira - Circulo de Oração

Visite-nos!

Corpo de Obreiros


Credo das Igrejas Assembléias de Deus no Brasil

Cremos...

1. Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).

2. Na inspiração verbal da Bílbia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17).

3. Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9).

4. Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19).

5. Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).

6. No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9).

7. No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12).

8. Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15).

9. No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).

10. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.1-12).

11. Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda - visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14).

12. Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10).

13. No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15).

14. E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).

sábado, 27 de novembro de 2010

CRISTOLOGIA

A PESSOA DE JESUS CRISTO

            Jesus é a figura central da história do mundo. Esta não pode esquecer-se dEle enquanto se lembrar da História, pois a História é a História de Cristo. Omiti-lo seria como omitir da astronomia as estrelas ou da botânica as flores. A história da raça, desde sua concepção, tem sido a história da preparação para a vinda de Cristo. O Antigo Testamento prediz essa vinda através de tipos, símbolos e profecias diretas. A história de Seu povo, Israel, é um história de expectativa, de anseio e de preparação.

            A Pessoa de Jesus Cristo está firmemente engastada na história humana e gravada nas páginas abertas das Escrituras Sagradas, e é também experimentalmente materializada nas vidas de milhões de crentes e entrelaçada no tecido de toda a civilização digna desse nome.


1. A HUMANIDADE DE JESUS

            Jesus Cristo é tanto divino quanto humano. Como Divino, não tem mãe; como humano, não tem pai. No entanto sua dupla natureza não conflita. “O poder divino, que formou o homem do pó da terra, poderia formar um homem no ventre de uma virgem. Mas se essa extraordinária produção seria um homem, ou um ser de alguma outra ordem, dependia inteiramente da vontade de Deus. Para o conhecimento do que Jesus era dependemos totalmente do testemunho das Sagradas Escrituras  (John Dagg).

            a) Jesus Cristo Era um Homem
            A Bíblia declara “... Jesus Nazareno, varão aprovado...” (At 2.22); “...um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Tm 2.5).

            b) Possuía um Corpo Humano
            “Apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24.39).  E assim, Jesus:
            => Sentiu fome - Mt 21.18;                => Sentiu sede - João 19.28;
            => Sentiu sono - Mt 8.24;                   => Fadigou-se - João 4.6.

            c) Possuía uma Alma Racional
            => Sentiu tristeza - Marcos 14.34;                  => Deu-a como oferta pelo pecado - Is 53.10;
            => Crescia em sabedoria - Lc 2.40,46,52;      => Indignava-se - João 2.13-16;
            => Amava - Mc 10.21; João 11.3,36; 13.1.

            d) Possuía um Espírito Humano
            “Então Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou” Mateus 27.50.

            e) Possuía Ascendência Humana
            - Feito de mulher - Gálatas 4.4;  Mateus 1.18;
            - Feito da semente da Davi - Rm 1.3;  Mt 1.1;  At 13.22,23.

            Era necessário que Jesus em tudo fosse semelhante aos seus irmãos (Hb 2.17); para que se cumprisse um princípio da justiça divina. Foi o homem quem pecou, e como Deus não tem o culpado por inocente, nem o inocente por culpado, cabe ao culpado reparar sua falta. Assim, Jesus Cristo se fez homem, sem culpa, tomou a culpa de todos nós e cumpriu a justiça divina.

2. A DIVINDADE DE JESUS CRISTO
            Como homem, Jesus Cristo cumpriu a justiça divina. Mas, o pecado do homem foi contra Deus, infinitamente maior que ele, pelo que somente Deus alcançaria a grandeza da ofensa. E Cristo é Deus; por isso pôde, pela grandeza do seu poder e do seu amor, pela abundância da sua graça, reparar a ofensa, cabalmente. A divindade de Jesus Cristo se estabelece nas Escrituras Sagradas da seguinte forma:

A.  Pelos nomes divinos que lhe são atribuídos
      a. Primeiro e último - Ap 1.17 comparar com Is 41.4;
      b. O Santo - At 3.14 comparar com Os 11.9;
      c. O Senhor - At 4.33;  9.17;  10.36;  16.31;  Lc 2.11;  1 Co 2.8;  Sl 24.8-10; Is 9.6;
      d. Filho de Deus - Mt 16.16,17;  27.40,43;  Mc 14.61,62;  Lc 22.70;  Jo 5.25;  10.36;
      e. Deus - Hb 1.8;  Jo 1.1,18; 20.28;  Rm 9.5;  Tt 2.13.

B. Pelos Atributos Divinos que lhe são imputados
     a. Eternidade - Is 9.6;  Mt 2.6 comp. Mq 5.2;  Jo 8.58 comp Ex 3.14;
     b. Imutabilidade - Hb 1.11,12;  13.8;
     c. Onipresença - Mt 18.20; 28.20;  Jo 3.13;
     d. Onisciência - Jo 2.25 comp. Jr 17.10 e Ap 2.23;  Jo 21.17;  Mt 11.27;
     e. Onipotência - 2 Co 12.9 comp. Fp 4.13;  Is 9.6 comp. Ap 1.8.

C. Pelo Culto Divino que lhe é Tributado
            O culto é devido unicamente a Deus (Mt 4.10;  Ap 22.8,9). Quando um homem o recebeu indevidamente, morreu (At 12.21-23). Não obstante:
      a. Jesus aceitou - Jo 13.13;  Mt 14.33;  Lc 5.8;  24.52;
      b. É a vontade de Deus revelada na Bíblia - Hb 1.6;  Fp 2.10,11 comp. Is 45.21-23;
      c. A igreja primitiva adorava a Jesus - 1 Co 1.2; At 7.59; 2 Co 12.8-10; At 9.14.

D. Pelas Obras Divinas Atribuídas a Cristo
     a. Criador do Universo - Jo 1.3;  Cl 1.16;  Hb 1.10;  Ap 3.14;
     b. Provedor - Cl 1.17;  Hb 1.3;
     c. Perdoador de pecados - Mc 2.5-11;  Lc 7.48-50;
     d. Doador da Vida - Jo 5.21,28,29;  6.39-44;  Fp 3.21;
     e. Julgará os vivos e os mortos - Mt 25.31-33;  Jo 5.22,23;  17.2;  At 17.31;  2 Tm 4.1.

E. O Novo Testamento identifica em Jesus o Deus do Antigo Testamento
            O Novo Testamento tanto declara a divindade de Cristo, como se refere a Ele como sendo o mesmo Deus tratado no Antigo Testamento. Vejamos o quadro:

ASSUNTO
A.T. - JAVÉ
N.T. -  JESUS

ASSUNTO
A.T. - JAVÉ
N.T. -  JESUS
EU SOU
Ex 3.13,14
Jo 8.58

JUSTO
Sl 7.9
At 3.15
ROCHA
Is 44.8
1 Co 10.4

VIDA
Dt  30.20
Jo 14.6
SENHOR
Is 45.5,6
Fp 2.11

SÁBIO
Jr 32.19
1 Jo 1.24
PAZ
Jz 6.24
Hb 2.14

PRIMEIRO E ÚLTIMO
Is 44.6
Ap 1.17
PASTOR
Sl 23.1
Hb 13.20

PEDRA DE TROPEÇO
Is 8.13-15
Rm 9.33
BANDEIRA
Ex 17.15
Jo 3.14

TRASPASSADO
Zc 12.10
Jo 19.33,34
SENHOR  DOS SENHORES
Dn 2.47
1Tm 6.15

PERDOADOR
Sl 103.3
Mt 9.5,6
ÚNICO SALVADOR
Is 43.11
At 4.12

VIRÁ COM OS SANTOS
Zc 14.5
1 Ts 3.13
SANTO
Lv 19.2
At 4.27

VERDADEIRO
Ex 34.6
Ap 3.7

F. Pela Associação do Nome de Jesus Cristo, o Filho, com o de Deus Pai
     a. Na bênção apostólica - 2 Co 13.13; 1 Ts 3.11;
     b. Na fórmula batismal - Mt 28.19;
     c. No exercício da fé - Jo 17.3;
     d. No exercício do amor - Jo 14.23;
     e. Na proclamação de Apocalipse - Ap 5.13;  7.10.

            A dupla natureza de Cristo não confunde os atributos de cada uma. Nem a humanidade é deificada, nem a divindade é humanizada. Cristo é Verdadeiro Homem, somente assim poderia cumprir a justiça de Deus e se compadecer dos homens;  é Verdadeiro Deus, e assim pode assegurar a os benefícios de sua Obra.

3. O CARÁTER DE JESUS CRISTO
            O caráter de Cristo compreende as qualidades e virtudes morais que o tornam aprovado por Deus, pelos homens, pelos anjos, cuja pureza e realidade os demônios reconhecem.

A. A Santidade
     a. Definição - a Santidade de Jesus significa que:
        - Ele está isento de toda contaminação - 1 Jo 3.5; 1 Pe 1.19; 2 Co 5.21; Hb 4.15;  9.14.
        - Ele é absoluta e imaculadamente puro - 1 Jo 1.5; 3.3;  Jo 1.4; 8.12.
     b. Testemunho
         => do espírito imundo - Mc 1.23,24;                                           => de Judas Iscariotes - Mt 27.3,4;
         => de Pilatos - Jo 18.38;                                                              => da esposa de Pilatos - Mt 27.19;
         => do malfeitor moribundo - Lc 23.41;                                        => do centurião romano - Lc 23.47;
         => dos apóstolos - At 3.14; 22.14; 4.27;  1 Jo 3.5;  2 Co 5.21;
         => do próprio Jesus - Jo 8.46;                                                     => de Deus Pai - Hb 1.8,9;  Mt 17.5.
    
     c. Manifestação
         - Por sua atitude para com o pecado e a injustiça - Hb 1.9;
         - Por sua completa obediência ao Pai - 1 Pe 2.22; Jo 8.29; 12.49;  Mt 17.5;
         - Pela sua exigência da santidade - Mt 5.48;  Jo 5.14; 8.11;
         - Por sua repreensão ao pecado - Mt 16.23;  23.13,33;
         - Mediante seu sacrifício redentor - 1 Pe 2.24; 3.18;  Jo 10.17,18;  Gl 3.13;
         - Pelo castigo destinado aos impenitentes - 2 Ts 1.7-9;  Mt 25.31,32,41.

            “Por Santidade de Jesus Cristo se entende que Ele era absolutamente livre de todos os elementos de impureza, e que possuía todos os elementos de pureza positiva e perfeita santidade. Existem múltiplas manifestações da Santidade de Jesus Cristo; mas não há registro algum da presença nEle do menor vestígio de pecado pessoal”  (Bancroft).

B. O Amor
      a. Significado - O Amor de Cristo é entendido por seu desejo pelo bem-estar dos objetos de sua afeição, e sua devoção a essa causa.

      b. Seus Objetos:
           => Deus Pai - Jo 14.31;                                           => A Igreja - Ef 5.25;
            => Crentes individuais - Gl 2.20;                => Aqueles que lhe pertencem - Jo 13.1;
            => Discípulos obedientes - Jo 14.21;          => Seus inimigos - Lc 23.34;
            => Sua própria família - Jo 19.25-27;         => As crianças - Mc 10.13-16;
            => Os pecadores perdidos - Rm 5.6-8.
                      
            Jesus Cristo ama ao Pai, provando-o por sua obediência até a morte mais humilhante. Também ama aos homens, e o tem provado de maneira a não deixar a menor dúvida.

C. A mansidão
            Mansidão é a atitude do espírito que se evidencia na brandura e na ternura no trato com as pessoas, e reflete autocontrole.
     a. Sua realidade - 2 Co 10.1;  Mt 11.29;
     b. Jesus manifestou-a:
         - Na longanimidade e tolerância para com os fracos e faltosos - Mt 12.20;  Is 42.3;
         - Quando concedeu perdão e paz a quem merecia condenação - Lc 7.38,48,50;
         - Quando curou alguém que procurava obtê-la de modo indigno - Mc 5.33,34;
         - Quando repreendeu a incredulidade de Tomé - Jo 20.24,25,29;
         - Quando repreendeu a Pedro - Jo 21.15-17;
         - Quando repreendeu o traidor - Mt 26.48-50;
         - Quando rogou perdão ao Pai por seus algozes - Lc 23.34.

            A mansidão de Jesus Cristo foi demonstrada pelo modo brando com que tratou os pecadores e errados.

D. A Humildade
            Humildade é a atitude de mente e coração oposta ao orgulho, à arrogância e à autoconfiança, que revela-se na submissão à Deus e na dependência dEle. De sua humildade, Jesus mesmo testificou: “...sou manso e humilde de coração...” (Mt 11.29); e manifestou-a quando:

     a. Assumiu forma e posição de servo - Jo 13.4,5;  Fp 2.5-8;  Mt 20.28;
     b. Não buscou sua própria glória - Jo 8.50;
     c. Evitou notoriedade e louvor - Is 42.2;  Mt 12.18,19;
     d. Juntou-se aos desprezados e rejeitados - Lc 15.1,2;  Mt 9.10;
     e. Silenciou ante injúrias, ultrajes e injustiças - Lc 23.8-10; Mt 26.20,60-63; 1 Pe 2.23.
            “Jesus Cristo mostrou humildade ao procurar a glória de Deus e os melhores interesses dos homens, e não sua própria glória ou interesse, e isso a custo de grande sacrifício, sofrimento e vergonha.”  (Bancroft).


A OBRA DE JESUS CRISTO

            Não trataremos aqui do ministério pessoal de Jesus na área de ensino, pregação e cura, mas da sua obra em relação a nossa redenção. Sua morte e ressurreição consumaram a monumental obra de redenção para a qual todo o Exército Celestial está atento  e todo universo humano deve voltar-se com penitência.

1. A MORTE DE JESUS CRISTO
            A morte de Jesus Cristo é um dos pontos distintivos do cristianismo face as demais religiões; foi a condição de resgate do pecador que rumava à destruição; por isso faz do cristianismo a única religião redentora.

A. Sua Importância
a. Pela relação vital com a pessoa de Cristo. Muitos homens se tornaram famosos por suas vidas ou obras. Jesus Cristo também tornou-se célebre como mestre religioso, filantropo e reformador. Mas Ele é estimado sobretudo por sua morte, por meio da qual reconciliou os homens com Deus. Jesus Cristo é, antes e principalmente, o Redentor e Salvador do mundo.

b. Por sua conexão vital com a encarnação.  “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo  (Hb 2.14). E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.” (1 Jo 3.5.

            c. Pela proeminência que é dada na Bíblia - Lc 24.27,44.
- Os profetas investigaram fervorosamente - 1 Pe 1.11.
- Os anjos interessaram-se profundamente - 1 Pe 1.12.
- O Evangelho lhe dá valor cardeal - 1 Co 15.1,3,4.
- Foi o único assunto tratado por ocasião da transfiguração de Jesus - Lc 9.30,31.
- É o tema central do cântico celeste - Ap 5.8-12.

            O destaque que o Espírito Santo deu à morte de Jesus Cristo nas Escrituras, revela sua importância vital, tanto em relação a redenção universal, quanto em relação aos crentes individuais e à toda a igreja.

B. Sua Necessidade
            O profundo amor de Deus por Jesus Cristo teria impedido sua morte se esta não fosse extremamente necessária. O filho veio movido por um apaixonado amor remidor; mas veio também em obediência filial, visto que foi enviado pelo Pai, o qual também lhe preparou corpo para seu sacrifício sacerdotal (Hb 10.5-9).

            Em João 3.14,15 Jesus mesmo afirmou essa necessidade, as Escrituras enfatizam-na da seguinte maneira:
                a. A santidade de Deus tornou-a necessária - Hc 1.13.
                b. O Amor de Deus tornou-a necessária - Jo 3.16;  1 Jo 2.1,2;  4.10.
                c. O pecado do homem tornou-a necessária - 1 Pe 2.25;  Is 59.1,2;  Ef 2.13.
                d. O cumprimento das Escrituras tornou-a necessária - Lc 24.25-27.
                e. O propósito de Deus tornou-a necessária - At 2.23;  Gl 4.4,5;  1 Pe 1.18-20.

            “A santidade e o amor de Deus, a pecaminosidade do homem e a promessa de redenção feita por Deus, tornaram necessária a morte de Cristo.”  (Bancroft).

C. Sua Natureza
            As Escrituras nos induz a crer que a morte de Cristo obedeceu a um plano previamente estabelecido, visando a redenção do homem caído. Foi a obra salvadora  de Deus em favor do homem. Eis as declarações bíblicas:
                a. Foi predeterminada - At 2.23;  Ap 13.8.                    b. Foi voluntária - Jo 10.17,18;  Gl 2.20.
                c. Foi Vicária - 1 Pe 3.18;  1 Co 15.3;  Rm 4.25.         d. Foi expiatória - Gl 3.13;  Is 53.4-6.
                e. Foi sacrificial - 1 Co 5.7;  Is 53.10;  Hb 9.14.          f. Foi propiciatória - 1 Jo 4.10;  Rm 3.25.
                g. Foi redentora - Gl 3.13;  4.4,5;  Mt 20.28.

            Podemos declarar, doutrinariamente, que a morte de Jesus Cristo foi predeterminada, voluntária, vicária, sacrificial, expiatória, propiciatória e redentora; e satisfez plenamente a justiça de Deus para redenção dos pecadores penitentes.

D. Seu Escopo
            A morte de Cristo é tanto universal, quanto restrita. É universal em sua suficiência e restrita em sua eficiência.  Isto significa que é suficiente para todos; mas será eficaz apenas para os que crêem.
         ² A expiação é suficiente para todos - Jo 1.29; 3.16;  1 Tm 2.6; 4.10;  Hb 2.9;  1 Jo 2.2.
         ² É eficiente para salvação de todos que crêem - Jo 1.12.
         ² É eficiente para juízo de todos que permanecem na incredulidade - Jo 3.18; 16.9.
            Deus incluiu o mundo inteiro na providência da morte de Cristo, mas essa provisão só se torna plenamente eficaz e redentora para aqueles que crêem. Sua eficiência também se refere ao justo juízo daqueles que negligenciarem esta tão grande salvação. Isto não impõe limites à graça de Deus, mas os homens é que se limitam em sua incredulidade e inércia.

E. Seus Resultados
            a. Em Relação aos Homens em Geral
- Inauguração da Dispensação da Graça - Tt 2.11.
- Uma nova oportunidade - Rm 3.25;  At 17.30,31;  2 Pe 3.9;  Jo 3.16-18.
- Os homens são atraídos à Jesus - Jo 12.32,33.
- Uma propiciação foi providenciada - 1 Jo 2.2;  4.10.
- O pecado do mundo é removido - Jo 1.29.

            Mediante a morte de Cristo todos os homens têm livre acesso à plena benevolência de Deus e são por Ele aceitos.

b. Em Relação ao Crente
=> Se torna nova criação - 2 Co 5.17.
=> O poder do pecado foi anulado - Hb 9.26.
=> Resgate da maldição da lei - Gl 3.10-13
=> Foi garantido o perdão dos pecados - Ef 1.7.
=> Livramento da escravidão da lei - Cl 2.14;  Rm 7.1-4,6.
=> Remoção da barreira entre judeus e gentios - Gl 3.28;  Ef 2.14-16.
=> Fornecimento da base para a filiação - Gl 4.3-5.
=> Anulação da distância moral entre o crente e Deus - Ef 2.13 comp. Is 59.1,2.
=> Possibilitou a reconciliação com Deus - Rm 5.10;  Cl 1.20,21.
=> Foi providenciada a purificação de todo pecado - 1 Jo 1.7,9.
=> A condenação foi removida para sempre - Rm 8.1-3;  33,34.
=> Foi providenciada a base da justificação - Rm 5.9;  At 13.38,39.
=> Foi adquirido para Deus - 1 Co 6.20;  At 20.28;  1 Pe 1.18,19;   Ap 5.9,10.
=> Foi consumada sua morte para o pecado - Gl 2.20; 6.14; Rm 6.1-3.6.8; 1 Pe 2.24.
=> Foi garantida a doação de todas as coisas - Rm 8.32;  2 Pe 1.3.
=> Foi assegurado o livramento do temor da morte - Hb 2.14,15.

            Cristo é a fonte de todas as bênçãos tanto para o tempo presente, como para a eternidade. Por sua morte Ele assegura ao crente a posse de tudo.
           
c. Em relação a Satanás e aos poderes das trevas
=> A derrota está assegurada - Cl 2.14,15.
=> Satanás foi expulso - Jo 12.31-33 comp. Ap 12.7-9.
=> Satanás é destruído - Hb 2.14.
=> Principados e poderes são derrotados - Cl 2.14,15;  Ef 6.12.
               
                “A morte de Jesus Cristo providenciou a anulação do poder de Satanás sobre as vidas dos crentes, e assegurou a condenação e a perdição finais do diabo”  (Bancroft).
2. A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO

            Através da morte de Jesus Cristo Deus nos oferece perdão, reconciliação, vida nova, vitória sobre os poderes das trevas, paz e esperança; e nos promete a vida eterna no esplendor da sua glória, bem como a entrada no Reino vindouro. Através da ressurreição de Jesus Deus nos assegura a posse de todos esses bens.

            a. Sua realidade - 2 Tm 2.8;  1 Co 15.4-8.

            b. Suas provas.
                1a.) O sepulcro vazio - Mt 28.6;  Mc 16.6;  Lc 24.3;  Jo 20.1-8.
                2a.) As aparições do Senhor - At 1.1-3;  Jo 20.14,16,19,26-29; 21.5-7;  Mt 28.5,8,9;                                                          Lc 24.13-32,34;  Mc 16.7;  1 Co 15.4-7.
                3a.) A transformação operada nos discípulos - Jo 18.17-27 comparar At 4.1-13.
                4a.) A mudança do dia de descanso e adoração - At 20.7;  1 Co 16.2.
                5a.) O testemunho positivo dos primeiros discípulos - At 2.14,22-24;  17.31.
                6a.) O testemunho do próprio Cristo - Ap 1.18.
                7a.) O testemunho da Igreja, transformada e vitoriosa.

            Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos, segundo as Escrituras, conforme atestado por muitas e infalíveis provas. Sua ressurreição é a segurança e garantia do cumprimento das promessas do Evangelho.

            c. Seus Resultados.
                - É o cumprimento da promessa de Deus aos pais - At 13.32,33.
                - Confirma a Divindade de Jesus Cristo - Rm 1.4.
                - Prova de justificação provisional dos crentes - Rm 4.23-25.
                - Regeneração para uma viva esperança - 1 Pe 1.3,4.
    - Disponibilizou o imutável sacerdócio de Cristo - Hb 7.22,25;  Rm 8.34;  1 Jo 2.1.
                - Ilustra a grandeza do poder de Deus, posto a disposição do crente - Ef 1.19,20.
                - Possibilita ao crente tornar-se frutífero para Deus - Rm 7.4.
                - É o penhor do julgamento futuro - At 17.31.
                - É a garantia da Certeza de nossa ressurreição futura - 2 Co 4.14;  1 Ts 4.14.

            “Os resultados da ressurreição de Cristo são muitos e de grande alcance, constituindo uma parte essencial da fé e da salvação dos crentes.” (Bancroft).

            A excelência do cristianismo e a certeza da esperança que ele oferece fundamentam-se no fato da ressurreição de Cristo. Paulo disse: “...primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras... Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos ?  E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé. E assim somos também falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade os mortos não ressuscitam... Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem... Porque assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.”  1 Co 15.3-22.

            Jesus Cristo é o Profeta enviado por Deus para mostrar aos homens seu verdadeiro estado e ensinar-lhes a vontade do Pai. É o sacerdote que se ofereceu em sacrifício a Deus para redimir os homens pecadores. É o Rei da glória que vive, reina espiritualmente sobre os crentes e reinará eternamente quando tiver vencido todos os inimigos.

            Jesus Cristo é nosso Redentor, nosso Amigo e nosso Deus. ALELUIA ! ! !

M A R A N A T A !


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