sábado, 27 de novembro de 2010

SEITAS E HERESIAS












Seitas

E

Heresias






Editado por: Fabio Pereira












INTRODUÇÃO

O que é uma seita ou heresia?

Seita, ou heresia, no original é a palavra hairesis que significa, segundo Strong, um grupo de homens escolhendo seus próprios princípios.

Poderíamos definir que, SEITA é um grupo religioso que se separa de um corpo maior, e, que HERESIA é uma opinião doutrinária contrária à verdade religiosa.

A Palavra do Senhor nos diz em 2 Pedro 2:1 “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição”.

Este estudo pretende dar uma pequena introdução neste mundo tão vasto de “religiões” que nos cercam hoje em dia. Falaremos de cinco grupos religiosos: ASD Adventistas do Sétimo Dia; IGREJA LOCAL – A Igreja De Witness Lee; Testemunhas de Jeová; Catolicismo Romano e os Mórmons.

Espero que você possa aprender mais sobre estes grupos e possa se “prevenir” dos ataques que eles nos fazem todo dia, seja pela televisão, rádio, revistas, Internet, visitas, etc...

Devemos acima de tudo, obedecer ao que o Apóstolo Pedro disse em 1Pe 3:15-18 “Tenham no coração de vocês respeito por Cristo e o tratem como Senhor. Estejam sempre prontos para responder a qualquer pessoa que pedir que expliquem a esperança que vocês têm. Porém façam isso com educação e respeito. Tenham sempre a consciência limpa. Assim, quando vocês forem insultados, os que falarem mal da boa conduta de vocês como seguidores de Cristo ficarão envergonhados. Porque é melhor sofrer por fazer o bem, se for esta a vontade de Deus, do que por fazer o mal.” (NTLH)

Que Deus possa abençoá-lo a cada página lida e estudada.

Um grande Abraço.

Irmãos Fabio e Cláudia Pereira.


ADVENTISMO

IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA (ASD)
ADAPTADO DO ARTIGO POR TIMOTHY OLIVER

ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL: Sediada em Washington, D.C., a capital dos Estados Unidos, e organizada como uma democracia representativa. Escalões de base elegem representantes para escalões mais altos. As determinações, administração de políticas, e o controle doutrinal são impostos pelos altos escalões.

A liderança administrativa é composta da Presidência e do Comitê Executivo da Conferência Geral, sob as quais estão as outras unidades administrativas: a Associação Geral, que é formada pelas Uniões; estas são formadas pelas Associações e Missões, as quais são formadas por Igrejas e Congregações. Várias universidades, faculdades e escolas, bem como vários hospitais, são também mantidos pela organização

TERMOS CARACTERÍSTICOS: “Juízo investigativo”, “Espírito de Profecia”, “Igreja Remanescente”.

* HISTÓRIA

William (Guilherme) Miller (1782–1849), um pregador itinerante Batista de New England, que fundou o Movimento do Advento na América, previu que o mundo acabaria em 22 de março de 1843 com o retorno de Cristo. Seus seguidores condenaram todas as igrejas daquela época como sendo apóstatas, “Babilônia”, e incentivaram todos os cristãos a saírem delas. Muitos o fizeram, e um movimento “adventista” nasceu e cresceu rapidamente. [1]

Não ocorrendo o retorno de Cristo na data prevista, apontaram para a data de 22 de outubro de 1844. Jesus novamente não veio. Após esse “grande desapontamento”, um outro grupo, o “pequeno rebanho” insistiu que a data da sua previsão original tinha sido correta. Eles decidiram que o evento que ocorreu em 1844 foi na verdade a entrada de Cristo no Santo dos Santos do Santuário Celestial, onde ele supostamente deu inicio ao “juízo investigativo”. Este juízo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição, e quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao reino eterno. Essa doutrina foi endossada e ensinada por Ellen G. White. [2]

De 1844 a 1851 o grupo ensinou a doutrina da “porta fechada”, baseada na parábola das dez virgens. [3] Qualquer pessoa que não tivesse a mensagem adventista quando Jesus entrou no santo dos santos ficaria de fora permanentemente, como ocorreu com as cinco virgens néscias. Separadas do Noivo, elas não podiam assim se tornarem membros dos Adventistas, nem terem nenhuma esperança de vida eterna. Ellen White aprovou e ensinou essa doutrina, e sua primeira visão foi responsável em grande parte pela aceitação da doutrina por parte dos Adventistas. [4]

Em 1846 o grupo tinha adotado a doutrina dos Batistas do Sétimo Dia, que ensinavam que todos os cristãos tinham de observar o sábado, o sétimo dia da semana. Uma versão elaborada dessa doutrina, combinada com a doutrina do juízo investigativo, se tornaram a marca característica dos Adventistas do Sétimo Dia.

Em 1850 James White (1821–1881) e Ellen G. White (1827–1915) começaram a publicar a revista The Review & Herald, disseminando suas doutrinas adventistas e sabatistas. Isso contribuiu para que muitos “Milleritas” (seguidores de William Miller) se organizassem num corpo distinto que adotou o nome de Igreja Adventista do Sétimo Dia em 1860, incorporado formalmente em 1863 com aproximadamente 3.500 membros em 125 congregações [5]. Ellen White nunca ostentou oficialmente o titulo de líder da igreja, mas foi uma das fundadoras e assumidamente uma líder espiritual.Ela propositadamente recusou o titulo de “profetisa”, e se auto-denominou “mensageira”.

[6] Ela, porém, alegou ter o “Espírito de Profecia”, e que suas mensagens vinham diretamente de Deus para a direção e instrução da igreja. Com seu conhecimento e consentimento, outros a chamaram de profetisa, e até mesmo de o próprio “Espírito de Profecia”. [7] Tendo apenas uma educação de nível primário, Ellen White alegou por anos que não sabia ler, e que sua prosa literária era inspirada por Deus. Foi-se descoberto, porém, que ela não só sabia ler, como também plagiava outros autores em quase todas as suas obras. Esses fatos foram documentados e indiscutivelmente provados em vários livros. [8]

Historicamente, evangélicos têm tido dificuldade em definir e categorizar os ASD. Muitas de suas doutrinas são biblicamente ortodoxas. Muitos de seus membros são cristãos genuínos, alguns até mesmo em posições influentes na organização. Em vários pontos de sua história, e principalmente na Convenção Geral de 1888, a igreja ASD foi influenciada pelo evangelho bíblico. Isso se intensificou na década de 70. [9] Infelizmente, isso provocou uma polarização. Os administradores da igreja de maneira geral se firmaram nas posições não-ortodoxas da igreja ASD tradicional, enquanto que alguns pastores, e até mesmos congregações inteiras, foram convidadas a se retirarem da igreja. [10] As publicações oficiais da igreja ASD continuam a defender lendas sobre Ellen White, e alega que não houve diferença entra o nível de inspiração que ela recebeu e que os autores bíblicos receberam. [11] Na Conferência Geral de junho de 2000, foi votado que a organização afirmaria e defenderia mais energeticamente a idéia do “Espírito de Profecia através do ministério de Ellen White”. [12] A igreja ASD também ensina outras doutrinas que são claramente irreconciliáveis com o evangelho bíblico (veja em “Doutrina” a seguir). Enquanto isso continuar, evangélicos devem persistir em questionar o status da igreja ASD no cristianismo, e mais ainda, sua alegação de ser a única “igreja remanescente” de Deus. Hoje existem também vários cismas do adventismo, incluindo a Igreja Adventista da Promessa (estabelecido em Moçambique em 2000) e a Igreja Adventista do 7º Dia Movimento de Reforma.

* DOUTRINAS


Os ensinamentos da igreja ASD mais claramente contrários ao evangelho bíblico são sua insistência de que o batismo é um requisito necessário à salvação, sua doutrina sobre a observância do sábado como sendo necessário para a identificação de crentes verdadeiros, e sua doutrina sobre o “juízo investigativo”.

BATISMO: “(...) Nesta comissão Jesus deixou claro que Ele desejava fossem batizados todos aqueles que quisessem tornar-se parte de Sua Igreja, de Seu reino espiritual. ..., elas deveriam ser batizadas.” “No batismo, o crente ingressa na paixão experimentada por nosso Salvador”. “(...) o batismo assinala também o ingresso da pessoa no reino espiritual de Cristo (...) ele une o novo crente a Cristo (...) Através do batismo, o Senhor acrescenta novos discípulos ao corpo de crentes (...) Assim eles se tornam membros da família de Deus”. [13]

O SÁBADO: “(...) a divina instituição do sabática deve ser restaurada (...) a difusão dessa mensagem causará um conflito que envolverá o mundo inteiro. O fator central será a obediência à lei de Deus e a observância do sábado (...) Aqueles que a rejeitarem acabarão recebendo a marca da besta”. [14]

Em uma de suas obras mais reverenciadas, Ellen White escreve que a observância do sábado seria a “linha de distinção” no “teste final” que separará o povo de Deus nos últimos dias, que recebera “o selo de Deus” e é salvo, daqueles que “recebem a marca da besta”. [15]

Descrevendo uma visão supostamente de Deus, Ellen White escreve: “Vi que o santo sábado é e será o muro de separação entre o verdadeiro Israel de Deus e os incrédulos”. [16] Ela também escreveu sobre alguns Adventistas que não estavam compreendendo que “a observância do Sábado é de importância suficiente para constituir uma linha entre o povo de Deus e os incrédulos”. [17]

O JUÍZO INVESTIGATIVO: “Em 1844 ...Ele [Cristo] iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. É uma obra de juízo investigativo, a qual faz parte da eliminação final do pecado, (...) Também torna manifesto quem, dentre os vivos, permanecem em Cristo, guardando os mandamentos de Deus e a fé em Jesus, estando, portanto, nEle preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. Este julgamento vindica a justiça de Deus ao salvar os que crêem em Jesus. Declara que os que permanecem leais a Deus receberão o reino”. [18]

“(...) nosso Sumo Sacerdote entra no lugar santíssimo [em 1844] (...) realizar a obra do juízo investigação e fazer expiação por todos os que se verificaram com o direito aos benefícios da mesma (...) a obra de cada homem é revista perante Deus e é registrada pela sua fidelidade ou infidelidade (...) a lei de Deus é a norma pelo qual o caráter e vida dos homens serão aferidos no juízo (...) Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada em revista perante Deus a vida de todos os que creram em Jesus (...) Aceitam-se nomes, e rejeitam-se nomes (...) tornando-se eles participantes da justiça de Cristo, e verificando-se estar o seu caractere em harmonia com a lei de Deus, seus pecados serão riscados e eles próprios havidos por dignos da vida eterna (...) Jesus não lhes justifica os pecados, mas apresenta o seu arrependimento e fé, e, reclamando o perdão para eles, ergue as mãos feridas perante o Pai e os santos anjos, (...) Pecados que não houve arrependimento e que não foram abandonados, não serão perdoados nem apagados dos livros de registro, mas ali permanecerão para testificar contra o pecador (...) [Cristo] guardou os mandamentos de seu Pai, e nele não houve pecado (...) esta é a condição na qual aqueles de permanecerão na hora da tribulação devem ser encontrados”. [19]

 De acordo com Ellen White, uma pessoa para ser salva deve crer nessa doutrina. “Aqueles que desejam partilhar da mediação dos benefícios do Salvador não podem permitir que nada interfira com o sua obrigação de aperfeiçoar a santidade no temor de Deus (...) a questão do santuário e do juízo investigativo deve ser claramente entendida pelo povo de Deus. Todos tem de ter o conhecimento da posição [no Santo dos Santos] e obra [juízo investigativo] de seu Sumo Sacerdote. Do contrário, será impossível que exercitem a fé que agora é essencial para que ocupem a posição que Deus tem para eles.  
   
Todo individuo tem uma alma para ganhar ou perder. Cada um tem um caso pendente perante Deus (..) todos que hão recebido iluminação nessas questões devem dar testemunho das grandes verdades que Deus lhes tem entregue. O santuário nos céus é o centro da obra de Cristo a seu favor (...) é de urgente importância que todos examinem cuidadosamente essas questões (..) a intercessão de Cristo pelo homem no santuário celeste é essencial ao plano de salvação tanto quanto sua morte na cruz. Na sua morte ele começou a obra que ele completa depois de sua ressurreição e ascensão. [20]
“SONO DA ALMA”: Segundo a doutrina adventista, os mostos vão para a sepultura, onde dormirão, inconscientes, aguardando a ressurreição. Assim sendo, nenhum justo (tanto do Antigo quanto do Novo Testamento) jamais foi para o céu. Os justos ressuscitarão quando Jesus voltar. Os injustos que morreram não estão num lugar de sofrimento eterno, sendo que “inferno” significa simplesmente a “sepultura”; eles ressuscitarão no fim do Milênio, para então serem destruídos, i.e., aniquilados. [21]

Outras doutrinas características incluem o vegetarianismo e outras questões de “saúde”; a doutrina do “sono da alma” (na verdade uma doutrina da não-existência da alma depois da morte, exceto na memória de Deus); e a doutrina da aniquilação dos ímpios (e não sua punição eterna, consciente).

* ALGUMAS RESPOSTAS BÍBLICAS

BATISMO: Rm 3:21–26, 28; 4:4–6; 23–24; 5:1; Gl 2:16; 3:26; 5:1–6; Ef 2:4–10; Cl 1:13–14; 2:13–14. Essas passagens deixam claro que a salvação é inteiramente pela graça de Deus, apreendida somente pela fé, e não por obras. O batismo é mencionado em associação com essas passagens, mas o Novo Testamento usa a palavra batismo de diversas maneiras. “Um só batismo” mencionado em Ef 4:4–5 como sendo essencial claramente se refere ao batismo do Espírito, recebido quando uma pessoa é convertida e incorporada como membro do corpo de Cristo. Quando uma passagem menciona o batismo como sendo essencial à salvação, ela se refere ao batismo do Espírito que recebemos quando somos regenerados e convertidos – ou seja, quando o Espírito passa a habitar em nós. Do contrário, isso contraria o claro ensinamento bíblico de que não somos salvos por nenhuma obra, e somente pela graça através da fé.

O SÁBADO: As citações de Ellen White acima são bem claras: a observância do Sábado (e não a fé somente em Cristo para o perdão dos pecados e a vida eterna) é a linha de divisão entre os salvos e os perdidos no fim dos tempos. Isso é obviamente oposto a doutrina bíblica da salvação, de acordo com as passagens bíblicas citadas acima. Veja também Rm 14:5–6; Cl 2:16–17. O sábado do Antigo Testamento nunca foi mais do que a mera sombra das coisas que haviam de vir. Portanto, a realidade no Novo Testamento sobre o repouso sabático de Deus, da maneira como Paulo e o autor de Hebreus deixam claro, é o próprio Jesus o repouso no qual o crente entra em Cristo (Hb 4:1–10).

O JUÍZO INVESTIGATIVO: o conceito do juízo investigativo é antiético ao evangelho. Jesus não esperou até 1844 para entrar no Santo dos Santos no céu (Hb 1:3; 6:19–20; 8:1; 9:6–12, 24; 12:2). Nem está ele ainda fazendo expiação no céu (Hb 9:25–26; 10:11–14). O juízo investigativo supostamente “vindica a justiça de Deus ao salvar aqueles que crêem em Jesus”, ao mostrar que eles foram “leais”, “penitentes” e “fiéis” guardadores dos mandamentos. Isso é um erro grave. A justiça de Deus ao salvar pecadores é completamente satisfeita e vindicada pela morte de Cristo na cruz (Rm 3:24–26).

Até mesmo quando falam da salvação pelos méritos de Jesus, os escritores adventistas normalmente se referem à justiça comunicada, e raramente ao conceito bíblico da justiça imputada. O uso da expressão “justiça de Cristo” associada com a insistência que a perfeição de caráter do crente é pré-requisito para a salvação nada mais é do que uma doutrina que leva à justificação pelas obras, o que as Escrituras dizem ser impossível (Rm 11:6). As palavras de Ellen White deixam claro que em sua visão, ninguém pode ser perdoado antes que todos os pecados forem erradicados de sua vida, e seu caráter seja aperfeiçoado. Essa heresia é encontrada em muitas outras seitas, inclusive o mormonismo. Ela é contraria à doutrina bíblica da salvação somente pela graça, através unicamente da fé.

Como se isso não fosse suficiente, a doutrina adventista também ensina que para que se exercite a fé necessária à salvação, é preciso que se creia que 1844 foi a data de entrada de Jesus no Santo dos Santos. Isso é claramente errôneo, porque é impossível que depois de Jesus ter declarado na cruz “está consumado!” (i.e., completo, quitado), ele tenha tido de esperar mais 1800 anos por um outro evento – tão essencial quanto sua morte e ressurreição – que completasse a salvação, no qual quem quiser ser salvo tenha que crer. Isso nada mais é do que um “outro evangelho” (Gl 1:6–9).

“SONO DA ALMA”: As doutrinas do sono da aniquilação da alma são claramente aberrantes e contrárias ao ensinamento bíblico. As escrituras ensinam que o inferno é um lugar de escuridão e de tormento, no qual os ímpios sofrerão conscientemente por toda a eternidade (Mt 3:12; 18:8, 9; 22:13; 25:28–30, 41, 46; Mc 9:43–48; Lc 16:23–28; Ap 14:10–11, etc.). Os justos, na medida que fisicamente morrem, passam diretamente e conscientemente à vida eterna na presença do Senhor (Fl 1:23; Ap 6:9-11).

OUTRAS DOUTRINAS: Algumas doutrinas adventistas sobre a “saúde” são até úteis, e não contradizem as Escrituras – exceto pelo fato da não observância dessas doutrinas ascéticas (Gl 2:11-16) ter, segundo suas crenças, conseqüências espirituais, o que não é bíblico (Cl 2:20-23).


Notas sobre este artigo:

[1] J. Gordon Melton, Encyclopedia of American Religions, 2:21–22.
[2] Ib., p. 680.
[3] “Por algum tempo depois da decepção de 1844, mantive, juntamente com o corpo do advento, que a porta da graça estava para sempre fechada para o mundo”. Mensagens Escolhidas 1:63.
[4] Robert D. Brinsmead, Judged by the Gospel: A Review of Adventism, pp. 130–33.
[5] Encyclopedia of American Religions, 2:681.
[6] Damsteegt, P.G., et. al., Nisto Cremos: 27 Ensinos Bíblicos dos Adventistas do Sétimo Dia, pp. 301, 302.
[7] Maurice Barnett, Ellen G. White & Inspiration, pp. 5–17.
[8] e.g., Walter Rea, The White Lie; e Judged by the Gospel, pp. 361–83.
[9] Geoffrey J. Paxton, O Abalo do Adventismo.
[10] Kenneth Samples, “From Controversy to Crisis,” Christian Research Journal, Vol. 11, No. 1, pp. 9–14.
[11] Review & Herald, 4 de outubro de 1928, p. 11; “Source of Final Appeal,” Adventist Review, 3 de junho de 1971, pp. 4–6; G. A. Irwin, Mark of the Beast, p. 1; “The Inspiration and Authority of the Ellen G. White Writings,” Adventist Review, 15 July 1982, p. 3; Ministry, outubro de 1981, p. 8; ver também Judged by the Gospel, pp. 125–30.
[12] Adventist Today [online: julho de 2000]
[13] Nisto Cremos, pp. 251, 255, 258, 259.
[14] Ib., pp. 349, 350.
[15] O Grande Conflito, p. 611.
[16] Primeiros Escritos, p. 33; ênfase nossa.
[17] Ib., p. 85.
[18] Nisto Cremos, p. 407; ênfase nossa.
[19] O Grande Conflito, pp. 484 a 489, ênfase nossa.
[20] Ib., pp. 488–89; ênfase nossa.
[21] v. George A. Mather e Larry A. Nichols, Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo, p. 193.

Traduzido e adaptado com a permissao de Watchman Fellowship, Inc.
Tradução e adaptação: Marcelo Parga de Souza
Copiado do site: www.agirbrasil.com

* A IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA É UMA SEITA?

Há algumas décadas atrás esta pergunta seria sem sentido no meio evangélico, e a resposta seria um uníssono, SIM.  Entretanto, de alguns anos para cá a coisa tem mudado e tornado polêmica a questão da identidade cristã da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). Nisto as opiniões se dividem, para alguns líderes evangélicos, esta igreja não passa de uma denominação comum com pontos doutrinários excêntricos, infelicitada por alguns erros do passado, mas sem se enquadrar na classe sectária, para outros porém, as diferenças existem, mas são poucas e não são fortes o bastante a ponto de nos separar. Para esses, essa religião é autenticamente cristã; ainda outros (a maioria) se colocam na defensiva, acreditando que o movimento adventista não passa de uma igreja pseudocristã com doutrinas heterodoxas e, portanto precisa ser evitada pelos evangélicos.

Percebe-se que hoje em dia as opiniões são mais notadamente variadas do que, digamos, 30 anos atrás. Esta questão tem gerado acirrados debates no meio evangélico. O pivô de tudo isso é a maciça campanha que vem sendo empreendida pelos adventistas já há alguns anos com o intuito de limpar sua imagem negativa herdada do passado e se aproximar dos evangélicos. O ecumenismo  pregado por eles tem dado certo, pois muitos têm se aproximado dos adventistas não mais com olhos preconceituosos mas como irmãos que apesar de terem suas diferenças doutrinárias e litúrgicas podem, não obstante, ter normalmente comunhão uns com os outros. A rede de comunicação “ADSAT” e a rádio “Novo Tempo”, tem conseguido prodígios nesta área. Não é  raro ouvirmos evangélicos das mais variadas denominações participarem de programas adventistas e serem tratados como irmãos. Há até aqueles que pedem cursos bíblicos por correspondência para estudarem em seus lares. O programa “A Voz da Profecia” e “Está Escrito”, juntamente com as pregações de Alejandro Bullon, faz enorme sucesso hoje em dia entre os evangélicos, sem falar é claro, dos conjuntos musicais como o “Prisma” e do quarteto “Arautos do Rei”, que tem circulado livremente nos lares de nossos irmãos e até mesmo em livrarias evangélicas. Também a liderança da IASD, tem promovido estudos para pastores evangélicos com objetivo de “esclarecerem” sua fé e desfazer a animosidade que existe entre ambos; ano passado no Nordeste foi realizado um Congresso pela liderança adventista com a participação de 154 pastores evangélicos. (1)

Ultimamente esta preocupação (da imagem do adventismo) tem sido exposta por diversos líderes adventistas, como por exemplo, Rubens S. Lessa, redator-chefe da “Revista Adventista” que no editorial da edição de 12/99  sob o título, “A Cara da Igreja Adventista”, tenta passar ao leitor a imagem de uma igreja cristã, evangélica até. Diz ele: “Alguns nos tacham de judeus; outros de fanáticos, retrógrados e fora de época. E HÁ OS QUE NOS CONSIDERAM APENAS UMA SEITA.” (ênfase nossa). Essa preocupação também foi repetida nas edições de 03/2001 e  04/2001, nas entrevistas com os Drs. Sidney Storch Dutra, reitor da Universidade de Santo Amaro e George R. Knight, escritor e teólogo adventista.

Muitos no entanto acham que esta é a conclusão mais plausível a que podemos chegar dentro de um contexto comparativo entre adventistas e evangélicos. Diz certo pastor batista: “Não existe base para supormos que esta igreja possa posar como evangélica, outrossim não medimos palavras em dizer que tranqüilamente podemos enquadrar o movimento Adventista do Sétimo Dia no rol das seitas pseudocristãs”.

* PORQUE OS ADVENTISTAS?

Há adventistas e até evangélicos que ficariam chocados com a afirmação acima. E muitos talvez estejam a indagar: Porque vincular o nome da IASD há um título tão depreciativo como este? Não possuem eles ótimos serviços sociais, como hospitais, escolas, grupos filantrópicos como os “Desbravadores” e tantos mais? Não crêem na Trindade e na Bíblia como fazem os demais cristãos evangélicos? Certamente que sim, podemos elogiar os adventistas por tudo isso, e não lhes tiramos os méritos e valores. Contudo, a questão é muito mais profunda e séria do que se pensa, colocando-se em outro patamar, ou seja, o teológico-doutrinário. Não podemos aferir um movimento religioso por sua “filantropia religiosa”, ou por sua tênue camada doutrinária, enquanto a maior parte da crença de tais movimentos, choca-se gravemente contra as verdades fundamentais do Cristianismo histórico-ortodoxo que se encontram na Bíblia. Caso não fosse assim, poderíamos também  aceitar o Catolicismo Romano, o Espiritismo Kardecista e tantos outros que sobrepujam a IASD. A questão é que hoje em dia está muito em voga o relativismo e o ecumenismo que trazem como estandarte, a pregação do amor. Os defensores de tal ideologia costumam dizer que: “Não importa as diferenças se o que nos une mesmo é o amor e a comunhão”, “a doutrina não é tão importante assim”, dizem eles. Embora isso pareça inócuo e atrativo, um amor não estruturado nas verdades das escrituras sagradas é apenas um produto da natureza humana...(2)  (Mary Schultze).  Afinal de contas a verdade cristã integral não pode ser sacrificada por coisas tão secundárias como essas!  

 

         * LOBOS EM PELE DE OVELHA


A pergunta que forçosamente surge em nossas mentes é: O que pretende a Igreja Adventista com esse ecumenismo todo? Apenas comunhão com outras igrejas? Limpar a imagem do movimento que por anos foi taxado pejorativamente de seita? Ou existe algo mais por de trás de tudo isso? Apesar de toda esta “abertura” promovida pela IASD com o intuito de transparecer comunhão entre os dois grupos, os verdadeiros objetivos, entretanto continua sendo o proselitismo desleal por parte dos adventistas. Não pense o leitor que estamos sendo radicais e equivocados em nossa analise, pois os fatos falam por si. É a velha história da tartaruga e do escorpião – a natureza! O modus operandi e o modus vivendi da IASD, o que chamo de natureza da igreja, não lhe permite persi mudanças significativas rumo a uma igreja tipicamente evangélica. Há alguns fatores a priori que contribuem para isso. Vejamos:
 
1.      A IASD CONSIDERA-SE SINGULAR: Pondere na declaração a seguir:  “Sim, eu creio no futuro brilhante deste movimento porque não somos uma simples igreja entre as demais, porque somos o remanescente de Deus neste tempo do fim” (Revista Adventista Março/2001, pág. 10 - grifo nosso). “...sem terem compreendido a natureza profética do movimento adventista, muitos desses membros vêem a Igreja Adventista apenas como mais uma denominação evangélica, que se distingue vagamente das demais denominações por ainda crer no sábado...” (Revista Adventista Junho/2001, pág. 15)

Sim, eles acreditam que são a única igreja verdadeira de Cristo, como costumam dizer , são: “os remanescentes”. O certificado de batismo dos adventistas vem com onze (outros ainda com 13) perguntas na parte de trás para que o candidato ao batismo possa responder antes de adentrar as águas batismais. Das onze perguntas a última é formulada da seguinte maneira: “Crê que a Igreja Adventista do Sétimo Dia constitue a Igreja remanescente, e deseja ser aceito por ela para fazer parte de seus membros?”. Uma nota no começo do cartão diz: “As seguintes perguntas devem ser respondidas, afirmativamente, diante da Igreja, pelos candidatos ao batismo”(grifo nosso). Em outras palavras, quem não confessar que eles são os “remanescentes” não pode ser batizado!

2.      A IASD ACREDITA SER PORTADORA EXCLUSIVA DA MENSAGEM APOCALÍPCA: Sob a pergunta: “O senhor considera que somente a Igreja Adventista do Sétimo Dia irá cumprir Mateus 24:14, ou outras denominações também ajudarão a cumprir essa missão?”. O senhor Kinight já citado, responde que sim, mas argumenta que, “Apocalipse 14, que é uma mensagem distintivamente adventista.”

Em uma outra entrevista, o mais novo diretor-geral da Casa Publicadora Brasileira, órgão da IASD, incentiva euforicamente dizendo: “...a grande e maravilhosa mensagem dos três anjos deve ser levada avante, agora como nunca antes. O mundo deve receber a luz da verdade por meio do ministério evangelizador da palavra, contida em nossos livros e periódicos...Façamos o mundo ver que aqui estão ‘os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus’ (Apoc. 14:12).” (Revista Adventista, Fevereiro/2001 pág. 6)

Tudo isto contribui para que o orgulho denominacional cresça ainda mais afastando este movimento dos demais grupos evangélicos.

3.      ORGULHO DENOMINACIONAL: Discursando sobre a história do povo adventista o teólogo adventista Alberto R. Timm declara: “As novas gerações de conversos entravam para a igreja com tal convicção da verdade que dificilmente abandonavam a fé. Os adventistas eram respeitados e até temidos pelos demais evangélicos, devido ao seu profundo conhecimento bíblico. Os próprios adventistas chegavam mesmo a se vangloriar de que uma das evidências de possuírem a verdade era o fato de que seus membros, se alguns deles deixassem a igreja, não se uniam a nenhuma outra denominação.” (Revista Adventista Junho/2001, pág. 15 - grifo nosso)

Esta declaração reflete a concepção que os adventistas por anos a fio possuíam (e possuem) sobre sua identidade exclusiva como “o povo de Deus”.  Não é raro encontrarmos este orgulho em diálogos com membros dessa igreja. Consideram-se superiores aos demais evangélicos, pois acham que lá encontraram “toda a verdade”. Isto está estampado no rosto de seus líderes, norteia suas publicações e por fim já está acimentado nas mentes dos membros, de que só eles detem a verdade completa da mensagem divina. Tanto é, que quando alguém se converte ao adventismo, não se diz que a pessoa aceitou a Cristo, ou recebeu a mensagem do evangelho, mas que abraçou a mensagem adventista, recebeu a mensagem adventista e outras expressões semelhantes, insinuando com isso que a mensagem que pregam é diferente da que é pregada pelas demais denominações evangélicas. Temo que os adventistas estejam se enquadrando em II Cor. 11:4 e Gálatas 1:6,8.

4.      PROSELITISMO DESONESTO: Depois de entendermos a cosmovisão adventista fica  fácil de  percebermos que o proselitismo feito por eles entre os evangélicos, é apenas uma conseqüência dos postulados teológicos expostos e defendidos por tais. Os princípios desse movimento os impelem à prática do proselitismo, pois acreditam piamente que todas as demais denominações estão erradas, se não declaradamente, pelo menos é o que fica subtendido. Por mais que os líderes dessa igreja protestem, e em nome de um pseudoecumenismo neguem o que foi exposto aqui, contudo os fatos são testemunhas irrefutáveis, e contra fatos não existem argumentos!  Vejamos então como se portam nossos “irmãos” adventistas para com as demais igrejas evangélicas das quais desejam tanto se aproximarem. Não é raro lermos em seus periódicos manchetes  acompanhadas de alto teor entusiástico como as que seguem:

 

* TÍTULOS EM MANCHETES


“BATIZADO EX-PENTECOSTAL”
Joel Ferreira da Silva, que durante dez anos foi pastor da Igreja O Brasil para Cristo.” (Revista Adventista - Agosto de 1996)

 

EX-PENTECOSTAIS SÃO BATIZADOS

“Como resultado de um trabalho sistemático, realizado.., onze pessoas da Igreja Assembléia de Deus em Várzea Grande foram batizadas...” (ibdem)

Na “Revista Adventista” de Abril/2001 na pág. 24, sob o título, “Voz da Profecia batiza novos conversos no Acre”, relata a história de um pastor batista que apesar de já ser convertido a Cristo encontrou “nova luz através dos cultos adventistas” e foi rebatizado.

Outra reportagem diz: “Uma igreja batista, com pastor e membros, está estudando a Bíblia, de acordo com a mensagem adventista, e já dedica o dia de sábado exclusivamente à comunhão com Deus. Como resultado desse reavivamento, a previsão é de que cerca de 100 pessoas sejam batizadas até o fim do ano”. (Revista Adventista -  Maio/2001, pág. 32 – grifo nosso) 

   * OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS?

Parece que o ditado de Maquiavel é o lema preferido da IASD, pois usam de meios desonestos para  conseguirem aliciar  membros e líderes de igrejas evangélicas que por falta de conhecimento de suas doutrinas e uma boa dose de ingenuidade, são presas fáceis desses falsos irmãos. (Gálatas 2:4)

Vários são os meios usados pelos quais os adventistas trabalham para alcançarem seus objetivos nada éticos. Eis alguns deles:

·        SEMINÁRIOS PARA PASTORES.  Uma das táticas que está dando certa são os seminários criados para pastores evangélicos em todo o Brasil. Cartas são enviadas para diversas denominações evangélicas convidando seus pastores para uma palestra de estudo bíblico (É a mesma tática usada pela seita do reverendo Moon) Tais eventos, se constituem, sem sobra de dúvidas, em verdadeiras arapucas. Como a maioria dos pastores evangélicos não possuem formação teológica adequada, são entorpecidos com os malabarismos teológicos que por sua vez vem empacotados com uma linda  fraseologia ecumênica mas que na verdade são astutamente elaborados para conseguirem, sob a máscara de “esclarecimento de pontos doutrinários distintivos para uma melhor compreensão da fé adventista” , arrebanhar novos conversos. Veja para que fim se destina a  “Revista Ministério”!

Este periódico adventista, de março de l997, inda que a sua publicação é feita com o propósito de dar informes sobre o “Seminário para Pastores Evangélicos”. Com isso procura “constituir uma ponte para aproximação do ministério evangélico, mostrando-lhe o que crê e prega a Igreja Adventista”. Essa revista “é o principal elo dessa ligação, devendo ser enviada àqueles pastores cujos endereços forem conseguidos”. Prossegue a revista: “... pelo que revelam as profecias, a intolerância para com a nossa igreja...não será totalmente erradicada nos meios protestantes, o plano tem dado certo. Em muitos lugares aquela idéia de que os adventistas são uma seita legalista vai sendo banida, e até batismos de pastores de outras denominações já foram efetuados”. (o grifo é nosso) Perceberam o entusiasmo dos adventistas nesse desejo de se aproximarem dos evangélicos? Leia novamente:  “...e até batismos de pastores de outras denominações já foram efetuados”.

·        ESCOLAS. Outro exemplo de crassa ignorância por parte do povo evangélico é o fato de que muitos deles, matriculam seus filhos em colégios adventistas pensando que isto é de pouca importância. Mas o que eles não sabem é que além de causar confusão na mente da criança que cresce dividida entre os ensinos da escola dominical e os de tais colégios, os pais também, além das crianças, são candidatos em potencial para o rebatismo, como mostra esse artigo logo abaixo:   
“O casal Sandra e Eurico...eram pentecostais e aceitaram o adventismo, após a leitura do livro O Terceiro Milênio, recebido da Escola Adventista de Joinville, SC, onde os filhos estudam. A escola desenvolveu vários projetos educativos e evangelísticos ao longo do ano”. E prossegue, “Como resultado, já foram batizadas 11 pessoas” (Revista Adventista Dezembro/99, pág. 22) É para isso que servem as escolas adventistas!

·        LITERATURA.  Outra grande arma dos adventistas são suas literaturas. O diretor do Ministério de Publicações da Divisão Sul-Americana, declara que: “...a literatura é um poderoso instrumento de pregação e que a Igreja deve cada vez mais se envolver nessa obra.” (Revista Adventista Julho/2001, pág. 11)  E sabe por que isso? Simplesmente porque os seus colportores-evangelistas, como são chamados, conseguem adentrar livremente em nossas igrejas e lares e vender seus livros sem nenhum empecilho. A abordagem começa de maneira sutil, com livros interessantes de conteúdo até inofensivo, capaz de despertar o interesse da pessoa na área da saúde como é o caso da revista, “Vida e Saúde” e de livros como: “Recursos Para Uma Vida Natural” e “Os Campeões são Vegetarianos”,  outros na área da alimentação também são apresentados . Tudo isso à primeira vista é muito bom, acontece porém, que após ganhar a confiança da pessoa, esta fica à mercê das inúmeras heresias empurradas posteriormente pelos colportores. Tais literaturas são apenas “iscas” para abrir caminho às inúmeras heresias doutrinárias que vão ser aceitas e digeridas na próxima visita culminando no rebatismo. A “Revista Adventista” de Maio/2001 na pág. 7 trás os dados do ano 2000 sobre a “influência” da obra de publicações realizada pela IASD. O último dado é: “Batismo pela influência da literatura.............56.792”, e citam como apoio sua profetisa, Ellen G. White: “ O mundo deve receber a luz da verdade por meio do ministério evangelizador da Palavra em nossos livros e periódicos.”-Testemunhos Seletos, vol.3,pág.311.

Não está na hora de nossos líderes e pastores zelarem mais pelo rebanho do Senhor? Não deveria de haver uma triagem em nossas editoras e livrarias? Sabemos que até editoras evangélicas andam de mãos dadas com os adventistas como é o caso da consagrada “Editora Betânia”, que infelizmente acabou lançando um livro do pastor adventista Alejandro Bullon. O mesmo que em seu livro “O Terceiro Milênio” taxa os que guardam o domingo como dia do Senhor de estar selado pela Besta do Apocalipse. Cuidado com a literatura adventista povo de Deus!

   * MEIAS VERDADES - O ÁLIBI ADVENTISTA

Geralmente quando são pressionados a provar que não são uma seita, os adventistas apelam para o fato de que o conhecidíssimo Walter Martin, que foi fundador do “Christian Research  Institute” o I.C.P dos EUA, doutor em teologia e autor do Best Sellers , “O Império das Seitas”,  deu razões para não incluir a IASD em sua obra. Este tipo de argumento foi citado pelo pastor adventista Marcos de Benedicto na antiga revista “Vinde” de Setembro/97 na página 82 e mais recentemente numa matéria (Revista Adventista Abril/2001, pág. 10) que teve como objetivo refutar a reportagem da revista “Eclésia” que analisou as diferenças entre Adventistas X Evangélicos. Mas será que pelo fato desse teólogo não citar a IASD em seu livro é prova cabal dela não ser uma seita ? Claro que não! Também é verdade que ele não citou a Igreja Católica. Pergunto: Será que os adventistas concordariam que a Igreja Católica não é uma seita, pura e simplesmente por este fato? Demais disso temos uma declaração de Martin que se constitue em grande embaraço para os apologistas adventistas. Ora, todos sabemos que a maior expoente e difundidora da doutrina do “sono da alma” é sem dúvida a IASD. Mas veja como Martin denomina tais movimentos que defende tal doutrina. Diz ele: “Semelhantemente  a outras SEITAS que ensinam que, após a morte do corpo, a alma entra numa espécie de sono, as Testemunhas de Jeová...” (O Império das Seitas Vol. I pág. 90 ed. Betânia) (destaque nosso).

   * A VERDADE DOS FATOS

O fato é que na época (1956), o Dr. Martin juntamente com Donald Grey Barnhouse, entrevistaram vários líderes adventistas em sua Associação Geral localizado em Takoma Park, Maryland, sobre as principais doutrinas distintivas que a IASD professava. O resultado desta pesquisa resultou em um livro de 720 páginas que foi revisado por 250 líderes do adventistas chamado “Seventh-Day Adventists Answer Questions on Doc­trine, an Explanation of Certain Major Aspects of Seventh­Day Adventist Belief (Adventistas do Sétimo Dia Respon­dem a Perguntas sobre Doutrina, uma Explicação de Certos Aspectos Principais da Crença Adventista do Sétimo Dia) - Review and Herald Publishing Association, Washington, D.C., 1957”. 

No célebre livro “O Caos das Seitas” de autoria de J. K. Van Baalen traz a seguinte explicação:  “A refutação, porém, não se fêz esperar e veio decisivamente à medida que, um após outro, os defensores evangéli­cos da fé rejeitaram os artigos tanto de Barnhouse como de Martin na revista Eterníty e sustentaram que o ASD:

      1) jamais denunciou sua pseudo-profetisa Ellen G. White;
      2)  jamais se retratou de alguma de suas doutrinas falsas, nem
      3)  jamais renunciou sua exclusão perene do Reino —       quer agora ou finalmente — de todos quantos deixam de aceitar seus dogmas. Uma lista parcial de escritores du­rante o referido tempo de confusão consta do nosso Chris­tianity Versus the Cults (O Cristianismo vs. as Seitas), págs. 100-102.”
 
Mesmo assim “Houve, contudo, sérias controvérsias no seio da IASD devido ao livro, dando origem a dois movimentos: o tradicional e o evangélico. O primeiro recusava-se a abrir mão das posições acima, pois aceitá-las comprometeria a exclusividade da IASD como o remanescente, a única e verdadeira igreja de Cristo. O segundo advoga os conceitos expressos  no Questions on doutrine. Estes não queriam deixar a IASD, apenas queriam uma reforma nas questões teológicas nada ortodoxas. Muitos desses, porém, por pressões internas, deixaram a IASD. Diante de tudo que foi dito acima, conclui-se que o adventismo com o qual o Dr. Martin dialogou e aceitou como cristão não é mais o mesmo que presenciamos aqui no Brasil.”. ( Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo, edi. Vida – pág. 194)

     * AS HERESIAS ADVENTISTAS

E o próprio Lessa nos dá a razão quando diz: “Às vezes, pensamos que a imagem que as pessoas pintam ao nosso respeito tem que ver apenas com as diferenças doutrinárias ou nossa filosofia de vida, como sábado, questão anímica, alimentação, aparência pessoal, etc. Logicamente, essas coisas definem boa parte de nossa fisionomia. Não podemos negar as cores e facetas de nossas doutrinas distintivas”  (destaque nosso)
Preste atenção na palavra “distintiva” usada por ele, e é justamente essa diferença doutrinária que abre um enorme abismo e separam ainda mais,  evangélicos e adventistas. Eis algumas delas:

O Sábado:
“Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna”. (Livro: Testemunhos Seletos, vol. III pág.22, EGW ed1956).
         Assim quando os Adventistas teimam que a guarda do Sábado é indispensável para nossa salvação, não é porque estejam estribados na verdade Bíblica, mas sim nas alucinações da Sra. E.G. White. Essa cidadã declara que a guarda do Sábado constitui o selo entre Deus e o seu povo nos dias atuais: “Que é, pois, a mudança do Sábado, senão o sinal da autoridade da igreja de Roma – “a marca da besta”; “O selo da lei de Deus se encontra no quarto mandamento... Os discípulos de Jesus são chamados a restabelecê-lo, exaltando o Sábado...”(Livro: O Grande Conflito, Ed. condensada, 1992, pag. 267 e 269)”.
         Diante do exposto, fica claro que não é assim como alguns pastores afoitamente declaram que, entre nós e os Adventistas, só o que nos separa é a guarda do Sábado, como se fosse questão secundária. Para nós sim, é questão secundária (Rm. 14:5-6). Para os AD não: é questão de salvação ou perdição.

O Sono da Alma :
Afirmam que, depois da morte, somos reduzidos ao silêncio. Que morte é morte mesmo, incluindo a própria alma. Ao morrer, o homem deixa realmente de existir.
Isso é uma inverdade, pois declarou o Senhor Jesus: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos” (Mt.22:32).

Lc.23.43 - hoje estarás comigo no Paraíso

    Dessa forma, analisando as palavras de Jesus, é impossível admitir, com base nessa passagem, que o malfeitor arrependido está deitado em sono inconsciente. Ambos morreram naquele dia, Jesus desceu às partes mais baixas da terra (Ef 4.8-10) e pregou aos espíritos em prisão (1 Pe 3.18-20), enquanto o malfeitor arrependido foi ao Paraíso. O mesmo lugar para onde Jesus foi e levou cativo o cativeiro (Ef 4.8). A vírgula depois da palavra hoje é um antigo artifício usado por todos os hereges da antiguidade que procuraram negar a sobrevivência da alma, para advogar a crença do sono da alma. Na verdade essa passagem ensina que a teoria do sono da alma é uma teoria falsa, essa passagem ensina que a salvação é pela fé, o grande baluarte da doutrina de Paulo (Rm 1.17; Ef 2.8-9; Tt 3.5). A promessa de Jesus foi que naquele mesmo dia o malfeitor arrependido estaria com Ele na glória. Do contrário, a palavra hoje ali seria mais do que supérflua. Sem contar que de quebra a teoria do Juízo Investigativo fica desqualificada com a verdade deste texto.(BA)

A Expiação de Cristo:
         Aqui se encontra um dos erros mais grosseiro da doutrina adventista. Tentando corrigir o erro de Miller, que afirmava que Jesus voltaria em 1844 - sobre o Templo em Jerusalém, o Sr. Hiram Edson e a Sra. E. G. White inventaram o engodo de que Cristo voltou mesmo em 1844, não para a terra, como pensava Miller, mas para algum outro lugar próximo a terra, e esse lugar não poderiam ser outro senão o “santuário celeste”. Chegaram a essa conclusão por não haver templo ou santuário no suposto dia marcado para a volta de Cristo (“O Conflito dos Séculos” p.247,248,249, 1935). Ora, segundo eles, quando Cristo entrou no santuário celeste, a porta foi fechada. Cristo está fazendo um “juízo investigativo”, examinando tudo e mostrando ao Pai Celestial aqueles que têm os méritos de gozar dos benefícios da expiação. Os demais, se não aceitarem nas doutrinas da Igreja Adventista, não têm chance de se salvar, pois a verdade está com eles. Dessa maneira de pensar deduzimos que, segundo eles, a expiação não foi realizada na cruz do calvário, e sim está sendo feita no “santuário”. Não durante a paixão de Cristo, mas em 1844. Não pela graça salvadora, mas pelas obras da carne (Ef.2:8,9). Não pela aceitação de Cristo, mas das doutrinas e do comprometimento das normas da Igreja Adventista, pois para eles, Cristo tem apenas o título de “Salvador”. Devemos nos unir a Ele, unir a nossa fraqueza à sua força, nossa ignorância à sua sabedoria. Então, como vemos e sentimos, Cristo é o nosso cooperador, e, motivados pelo seu exemplo, devemos fazer boas obras em prol da nossa salvação, e isso começa na observância fiel da guarda do Sábado. Veja o que é Admitido pela Igreja Adventista: “Nós discordamos da opinião que a expiação foi efetuada na cruz, conforme geralmente se admite” (Heresiologia – EETAD, Pág.122).

A Purificação do Santuário:
Jesus Cristo hoje está fazendo o "Juízo Investigativo" que consiste na purificação do santuário. EG White inventou a idéia de que no Velho Testamento os pecados do povo eram transferidos durante o ano todo para dentro do santuário e o sacerdote, no dia da expiação (que ocorria uma vez por ano), entrava diante da arca da aliança, pegava os pecados do povo e colocava sobre o bode emissário (Lv.16) e que à partir de 1844 Cristo estaria fazendo a mesma coisa, investigando quem deverá ser salvo ou não, assim terminando o que ele começou na Cruz. Ou seja: Com esse raciocínio os adventistas declaram que Jesus não terminou a obra na Cruz. Vejam: "Uma das verdades mais solenes, e não obstante mais gloriosas, reveladas na Escritura Sagrada, é a da segunda vinda de Cristo, para completar a grande obra da redenção"..."A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir"... " nos conduz através do ministério final do Salvador, ao tempo em que se completará a grande obra para salvação do homem"... "O anúncio: “Vinda é a hora do Seu juízo” – aponta para a obra finalizadora do ministério de Cristo para a salvação dos homens"..."A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir"... (Grande Conflito, pg. 299; 489; 428; 435; 489).

O Ano de 1844:
         O fundador desta controvertida seita, Pr. W.Miller (que na verdade era leigo), afirmou que Jesus voltaria em 1843. Quando isto fracassou, seus seguidores anunciaram que um ligeiro erro tinha ocorrido e então fixou o tempo do fim para outubro de 1844. As pessoas venderam casas e móveis, e ficaram aguardando o fim, ansiosas. No dia previsto, o povo reuniu-se no topo dos telhados e das montanhas, aguardando o evento. Contudo, o passar do tempo provou que Miller estava errado. Cristo não veio no dia indicado e nem virá em qualquer outro dia marcado, pois a Palavra de Deus é claríssima: “Quanto, porém, ao dia e à hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu nem o Filho, senão o Pai” (Mc.13:32; At.1:2). Miller se arrependeu por esse erro, mas os seus adeptos continuaram e o resultado dessa inconseqüência é a Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas variantes. Como podemos crer que esta obra é de Deus vendo como ela começou? A Bíblia diz que Deus não é de confusão (ICor.14:33) e como aceitar que Ele esteja nesse meio tão confuso?
         Depois do fracasso da suposta volta de Cristo, declarou o Pr. Miller: “Sobre o passado de minha visa pública, eu francamente reconheço meu desapontamento... Nós esperávamos a vinda pessoal de Cristo para aquela época, e, agora, argumentar que não estávamos enganados, é desonesto. Nós nunca deveríamos ficar envergonhados por confessar nossos erros. Não tenho confiança em nenhuma das novas teorias que surgiram fora do movimento, especialmente de que Cristo veio como Noivo, de que a porta da graça se fechou, de que a sétima trombeta soou então, ou de que houve o cumprimento da profecia em algum sentido”. (História da Mensagem do Advento, p. 410, 412).

O Remanescente:
 “... Nesta época, quando somos mandados chamar a atenção para os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, vemos a mesma inimizade que se manifestava nos dias de Cristo. Acerca do povo remanescente de Deus, está escrito: E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto de sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo - Apoc. 12:17” (O Desejado de Todas as Nações – P. 42; EGW). “O texto fala do remanescente da descendência da mulher. Admitindo-se que a mulher constitui um símbolo da Igreja, sua descendência seria os membros individuais que compõem a Igreja em qualquer tempo; e o “restante” da sua descendência seria a última geração de cristãos, nu os que estiverem vivendo na Terra por ocasião da segunda vinda de Cristo. O texto também declara que essas pessoas “guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”; e no capítulo 19, verso 10, é explicado que “o testemunho de Jesus é o espírito de profecia”, o qual constitui, entre os dons, aquele que tem sido denominado “o dom de profecia” (I Cor. 12:9 e 10)” (Patriarcas e Profetas; P.32; EGW)

Os adventistas são extremamente exclusivistas e se acham a única e a remanescente Igreja de Cristo na Terra. Entretanto, a Igreja de Cristo não é composta pela denominação "x" ou "y", mas pelo povo do Senhor que estão arrolados nos céus.

“Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo.1:12)

“Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos; à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb.12:22-23)

“e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à Igreja, que é o seu corpo, o complemento daquele que cumpre tudo em todas as coisas” (Ef.1:22). Hb.3:6, Itm.3:15

“..., saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade” (I Tm.3:15).

“mas Cristo o é como Filho sobre a casa de Deus; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firmes até o fim a nossa confiança e a glória da esperança” (Hb.3:6)

         A compreensão dos textos acima é simples. Você aceita a Jesus Cristo como seu Salvador e se torna filho de Deus. Quando você se torna filho se transforma em casa de Deus, em morado do Espírito Santo (ICor.3:16) e sendo “casa de Deus” você é automaticamente a Igreja de Jesus Cristo na Terra. Essa Igreja representa o corpo do Senhor movendo-se na terra e fazendo a obra do Pai. É lógico que quando Jesus voltar para buscar a sua Igreja (Jo.14:1-3, I Ts.4:13-18), Ele não vai levar uma parte do seu corpo e deixar a outra, mas como disse Paulo; “estaremos com Ele” (Fil.1:23).

Naquele dia será uma grande festa entre o noivo e a sua “Igreja noiva” (II Cor.11:2, Ef.5:23-27).O Apóstolo Paulo escreveu a maior parte das epístolas do N.T. e nunca fez separação entre o povo que servia a Deus, mas sempre chamava todos os servos de Deus de Igreja de Jesus e mostrava a certeza de um dia estarmos com o Senhor, por isso seja fiel e esteja pronto para o toque trombeta. Aleluia!!! (leia: Rm.16:16, I Cor.1:2, I Cor.16:19, II Cor.1:1, Gl.1:2, Cl.4:15, I Ts.1:1, II Ts.1:1, I Tm.3:5, I Tm.5:16, Fl.1:2).

O Espírito de Profecia (Ellen G. White):
         A posição que essa escritora goza no meio adventista é impar. Somente ela possui o “Espírito da Profecia”. Não só os adventistas reconhecem sua autoridade religiosa inquestionável, mas a própria escritora declara de si mesma: “Nos tempos antigos, Deus falou aos homens pela boca de seus profetas e apóstolos. Nestes dias Ele lhes fala por meio do testemunho do Seu Espírito. Não houve ainda um tempo em que mais seriamente falassem a Seu povo a respeito da sua vontade...” (Testemunhos Seletos – Vol.II, pág.276). (Ou seja, a autora se coloca acima dos próprios apóstolos de Cristo quando declara que no seu tempo, o tempo em que ela tinha as suas “revelações”, Deus falava mais seriamente).

O Bode Emissário:
No dia da expiação o sumo sacerdote, havendo tomado uma oferta da congregação entrava no lugar santíssimo com o sangue desta oferta e o aspergia sobre o propiciatório, diretamente sobre a lei, para satisfazer às suas reivindicações. Então, em caráter de mediador, tomava sobre si os pecados e os retirava do santuário. Colocando as mãos sobre a cabeça do bode emissário, confessava todo esses pecados, transferindo-os assim, figuradamente, de si para o bode. Este os levava então, e eram considerados como para sempre separados do povo. (O Grande Conflito, p. 420, 24ª edição - 1980). Verificou-se também que, ao passo que a oferta pelo pecado apontava para Cristo como um sacrifício, e o sumo sacerdote representava a Cristo como mediador, o bode emissário tipificava Satanás, autor do pecado, sobre quem os pecados dos verdadeiros penitentes serão finalmente colocados. ... Quando Cristo, pelo mérito de seu próprio sangue, remover do santuário celestial os pecados de seu povo, ao encerrar-se o seu ministério, Ele os colocará sobre Satanás, que, na execução do juízo, deverá arrostar a pena final. (Idem, p. 421).

Na verdade, admitir que Cristo tomará nossos pecados do santuário celestial no final do Juízo Investigativo e os lançará sobre Satanás, implica que seu sacrifício na cruz para remover nossos pecados não foi eficaz. Se Cristo vai lançar nossos pecados sobre Satanás, por que sofreu por eles na cruz? Se, por outro lado, Jesus levou nossos pecados na cruz, como na verdade o fez, por que Satanás deve sofrer por ele?

O texto referido e citado pelos Adventistas para tal afirmativa herética é Lv. 16:8, que diz: E Arão lançará sortes sobre os dois bodes: uma sorte pelo Senhor, e a outra sorte pelo bode emissário”. Vejam a explicação do texto pelo Dr. Mecnair, autor da Bíblia Explicada: “A verdade é que os dois bodes são uma oferta pelo pecado (vrs. 5) e, evidentemente, uma dupla representação de Cristo, e o ponto principal é que os pecados pelos quais o primeiro morre são levados embora pelo segundo. Tudo isso é bastante simples, e não precisa de idéias esquisitas, que somente obscurece o sentido. Assim o bode não é de modo algum enviado a Satanás”

O Inferno:
Agora o príncipe das trevas, operando por meio de seus agentes (os pastores que pregam sobre a existência do inferno), representa a Deus como um tirano vingativo, declarando que Ele mergulha no inferno todos os que não Lhe agradam, e faz com que sempre sintam a Sua ira; e que, enquanto sofrem angústia indizível, e se contorcem nas chamas eternas, Seu Criador para eles olha com satisfação.Assim o príncipe dos demônios reveste com seus próprios atributos ao Criador e Benfeitor da humanidade. A crueldade é satânica. Deus é amor” (O Grande Conflito; p.534 – EGW - parênteses nosso).

O ensino de Jesus foi claro sobre o inferno: Mt 13.41-42, 49-50; 22.13; 24.50-51; 25.30, 41, 46; 26.24; Mc 9.45, 47-48; Lc 12.4-5; 13.27-28. A palavra aionios, que aparece na Bíblia, designa: a eternidade de Deus (Ap 4.9; Rm 16.26); a felicidade do povo de Deus (Mt 25.46; Jo 10.28); a glória eterna (2 Tm 2.10; 2 Co 4.17; Hb 9.15; 2 Co 5.14, 18) e futura punição dos ímpios (Mt 25.46; 2 Ts 1.9).

Jesus é o Arcanjo Miguel :
EG White afirma em seu livro - Os Patriarcas; pág. 366, que Jesus é o Arcanjo Migue: "Ainda mais: Cristo é chamado o Verbo de Deus. João 1:1-3. É assim chamado porque Deus deu Suas revelações ao homem em todos os tempos por meio de Cristo. Foi o Seu Espírito que inspirou os profetas. I Ped. 1:10 e 11. Ele lhes foi revelado como o Anjo de Jeová, o Capitão do exército do Senhor, o Arcanjo Miguel. Foi Cristo que falou a Seu povo por intermédio dos profetas".

A Bíblia apresenta muitas diferenças entre Jesus e Miguel:
·        Jesus é criador ( Jô 1.3 ) , Miguel é criatura ( Cl 1.16 )
·        Jesus é Adorado por Miguel ( Hb 1.6 ), Miguel não pode ser adorado ( Ap. 22.8-9 )
·        Jesus é o Senhor dos Senhores ( Ap. 17.14); Miguel é príncipe( Dn 10.13)
·        Jesus é Rei dos Reis; Miguel é príncipe dos Judeus (Dn 12.1).

Há, portanto, clara distinção entre Jesus e Miguel. Jesus é o Filho de Deus, e Miguel é anjo: Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai e Ele me será por Filho? E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem ( Hb 1.5-6 ); Portanto fica claro aqui a superioridade de Jesus, e a falta de conhecimento destes que se dizem “estudadores” da Bíblia.

A Natureza Pecaminosa de Jesus:
O Adventismo declara que: Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída (....) De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo o filho de Adão – uma natureza pecaminosa (Estudos Bíblicos. CPB. P. 140/41).

Jesus foi concebido pelo Espírito Santo no ventre de Maria (Lc 1.30), diferenciando-se de todos os homens que nasceram em pecado (Sl 51.5). O texto em questão declara que Jesus era santo, inocente, imaculado e separado dos pecadores. Uma pergunta que resta: como admitir que a deidade absoluta pudesse habitar no corpo humano corrompido? (Cl 2.9). Esse Cristo de natureza pecaminosa é outro Jesus (2 Co 11.4).

Dieta alimentar:
“... Muitos alegam... que a carne é essencial; mas é devido a ser o alimento desta espécie estimulante, a deixar o sangue febril e os nervos excitados, que assim se lhes sente a falta. Alguns acham tão difícil deixar de comer carne, como é o ébrio o abandonar a bebida... (livro: A Ciência do Bom Viver, p.268,271)” (idem, p.21). Mais uma vez a indução, agora de que a carne é “estimulante, deixa o sangue febril e os nervos excitados”. Parece-nos que a Sra. EGW quer insinuar que comer carne é ficar propenso ao pecado, mas ironicamente e sem querer fazer algum argumento contra a benção que são os vegetais, o pecado entrou no mundo e uma fruta foi usada para fazer a sedução que colocaria Eva em “xeque mate”; “Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu(Gn.3:6). Ou seja, o pecado entrou no mundo e nesta trama diabólica um fruto foi usado e o sacrifício de um animal (carne), que tipificava a morte de Cristo, foi a redenção de Eva e Adão. Outro caso foi o de Jacó (usurpador) que seduziu seu irmão com uma sopa de lentilha e o enganou (Gn. 25:34). É claro, o Diabo pode lançar mão de muitas coisas para seduzir e enganar a humanidade, mas daí afirmar que comer carne é pecado ou que é requisito para entrar na pátria celestial é extrapolar com a exegese e mutilar a hermenêutica. Que Deus nos guarda de sermos enredados por tamanhos engodos.

* OS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA SÃO CRISTÃOS ?

A Igreja Adventista do Sétimo Dia tem estado sobre o palco do mundo (desde 1844) por mais de 100 anos. Ela tem conquistado muitas pessoas e construído muitos templos e outras organizações que têm a todos impressionado. Mas, sob o brilho de suas realizações repousa uma história diabólica e herética de fraudes que cortam como uma faca afiada a veia jugular do Cristianismo.

OU O EVANGELHO DE CRISTO É UM DOM GRATUITO OU ENTÃO É NADA. Se alguém crê que realmente ele é um presente, então nada existe a ser feito, exceto crer em Jesus Cristo. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo. 3:16). Esta mensagem tem confortado a alma de muitas gerações, mas os adventistas não têm proclamado este texto do Evangelho porque os escritos de Ellen White, a fundadora e profetisa dos adventistas, contradizem a mensagem do Evangelho.

DECLARAÇÕES DA SRA. WHITE Aqui estão alguns exemplos das mensagens de Ellen White que procuram anular completamente o Evangelho de Cristo:

Já vi que não é fácil ser cristão. E muito fácil apenas professar o nome de cristão, mas é uma coisa maravilhosa viver a vida cristã. Todos serão julgados de acordo com as suas palavras e ações e não de acordo com a sua profissão de fé. (Testemunhos I pág. 454) Suas palavras e atos o julgarão no último dia. Por eles você será justificado ou condenado. (Testemunhos 11 pág. 315)
Todo membro do corpo deveria sentir que a salvação de sua alma depende dos seus próprios esforços. (Ibid. pág. l21)

Ele (Jesus) tornou possível aperfeiçoar o caráter cristão através do seu nome e pelo seu próprio valor, dando-nos como exemplo a sua própria vida, ensinando-nos a conseguir tal aperfeiçoamento. (Testemunhos III pág. 365)

O homem deve agir com o seu próprio poder, auxiliado pelo poder divino de Cristo a resistir e a conquistar a perfeição. Resumindo, o homem deve se esforçar como Cristo se esforçou... Isto não poderia ser o caso, se Cristo sozinho já fez tudo. O homem deve também fazer a sua parte. Deve ser um vencedor pela sua própria força e pela que Cristo lhe dá. Ele deve ser um co-trabalhador com Cristo no labor da conquista. (Testemunhos IV pag. 32-33).

Tais declarações representam a essência do Adventismo, assim como toda a doutrina dos adventistas gira em torno do axioma de Ellen White, isto é, que o homem deve aperfeiçoar-se a si mesmo para obter a salvação. O fato é que o Adventismo se levantará ou cairá em função de sua crença na inquestionável teologia de Ellen White. E os volumes de livros e material escritos por ela explicam detalhadamente como o homem deve proceder para se tornar perfeito. A doutrina do Sábado somente apresenta regras de Ellen White sobre o que fazer ou não fazer, esperando-se que sejam obedecidas. Os adventistas irão negar este fato, mas apenas leia-se a respeito do teste do Sábado (Grande Conflito. pág. 605).

Então se poderá entender que a salvação para os adventistas vem essencialmente das obras. Todas as demais doutrinas, como a dos alimentos, são também feitas em testes de trabalho orientados pela membrezia.

* ONDE ESTÁ O MEDIADOR?

Um outro fator da rejeição adventista ao verdadeiro Evangelho é a crença anti-bíblica e herética de que no final dos tempos o homem deverá ter atingido a perfeição porque Cristo cessará sua mediação por nós ante o trono de Deus. A Bíblia diz: "E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos". Porém o Adventismo tem projetado o seu próprio cenário preparado por Ellen White, no qual não está incluída a Pessoa de Jesus Cristo.

Aqueles que estiverem vivendo na terra quando a intercessão de Cristo findar no Santuário Celestial, levantar-se-âo diante do Deus Santo sem um Mediador. Suas vestes devem estar imaculadas, seu caráter purificado pelo sangue da aspersão. Através da graça de Deus e de seus próprios esforços devem os homens ser conquistadores da batalha contra o mal. (Ibid pag.l25)

Nesses dias terríveis o justo deverá comparecer diante de um Deus Santo sem um intercessor. (Ibid pag. 614)

Estas declarações contradizem o fundamento da fé cristã de que Cristo é a nossa única esperança de salvação. Que significado teria a morte e ressurreição de Cristo para nós se, no momento final, estivermos de pé diante de Deus sem a sua mediação? Não podemos nos aperfeiçoar a nós mesmos, e a idéia de que nossa vida será uma longa batalha em busca da perfeição "por nossos próprios e diligentes esforços" e, ainda, termos de comparecer diante de Deus no Dia do Julgamento sem um Mediador, são evidências suficientes de que o Adventismo não é uma religião cristã. Os adventistas estão tentando a perfeição o tempo todo, mesmo sabendo que ninguém pode se tornar perfeito. Sua angústia é por demais aparente, mas a Igreja Adventista não pode se afastar da sua profetisa Ellen White, já que os seus escritos são o fundamento de suas crenças. Sua doutrina não pode oferecer uma esperança real.

Nossa oração é que sem demora a Igreja Adventista do Sétimo Dia desperte e compreenda que Jesus Cristo é o único fundamento da igreja. Somente então os adventistas poderão perceber que o puro Evangelho de Jesus Cristo é verdadeiramente um presente de Deus para todos os homens.

Obs. : as citações são dos originais em inglês traduzidos por Mary Schultze.
Carole e Wallace Saltter ex-adventistas
  
Matéria elaborada pelos apologistas:
-          Presb. Paulo Cristiano
-          Pr. João Flávio Martinez




















IGREJA LOCAL – A IGREJA DE WITNESS LEE

ZELOSO E ENGANADO: EU TINHA PERDIDO O CAMINHO


Nosso Senhor Jesus disse: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”. Esse versículo ainda me vem a cabeça quando me lembro de uma experiência que tive há mais de 10 anos.

Tudo começou quando um amigo pregou o evangelho para mim. Eu tinha sido criado numa família que freqüentava a igreja, mas rejeitei o cristianismo aos 18 anos. Quando Jeff me falou sobre o perdão dos pecados, eu disse, “cai fora!” Mas algumas semanas mais tarde eu fui num estudo bíblico e o Espírito Santo colocou a fé no meu coração. Eu me arrependi e cri no evangelho; aos 21 anos de vida, minha vida começou.

O movimento “Jesus People” (Povo de Jesus) estava no seu auge, e eu adorava a atmosfera informal, quando sentávamos no chão, cantávamos e estudávamos a Bíblia. Eu visitei algumas igrejas, mas achei que elas estavam “mortas” e haviam abandonado Jesus. Como muitos outros da minha idade, eu era rebelde e desconfiava de qualquer organização liderada por adultos de classe média. Zeloso por Jesus, eu não podia entender por que outros não eram tão entusiasmados quanto eu. Essa mentalidade, junto com uma falta de fundamento bíblico, me deixaram totalmente vulnerável a doutrinas falsas.

Uma noite eu visitei um amigo cristão que tinha alguns convidados incomuns. Eles eram evangelistas jovens e entusiasmados, pertencentes a um grupo chamado “Meninos de Deus”. Eles acreditavam que cristãos não deviam ter empregos comuns, mas que tinham de deixar seus empregos, casa, família, e bens para pregar nas ruas.

Quando me dei conta, eu já tinha deixado meu emprego e estava pronto para viajar com esses pregadores de rua para cidade de Dallas, no Texas, onde havia uma de suas filiais. Felizmente, outros queridos amigos cristãos que eu tinha visitado não permitiram que eu fosse, e assim impediram que eu me juntasse a uma seita (pelo menos por um tempo). Eu ainda tinha um desejo ardente de servir Jesus com todo o meu coração – mas agora eu já não tinha mais emprego.

Randy, um outro amigo, me convidou para ir com ele à cidade de Akron, Ohio, para me apresentar a uma outra organização. Mais uma vez, eu arrumei minha mochila e fui. Desta vez ninguém me impediu.

Nunca esquecerei minha primeira visita à organização. Na reunião, eles cantavam em altas vozes, clamavam versículos de Bíblia, dançavam, e, um por um, davam testemunho do que Jesus significava para eles. Eu vi jovens e velhos, negros, brancos, e orientais.

Imediatamente me juntei ao cântico e ao clamor. Mentalmente, eu tinha algumas duvidas, mas emocionalmente eu já estava totalmente envolvido. O amor, união, e o volume do culto me impressionaram. Pensei comigo mesmo: eis pessoas que realmente amam Jesus e não têm medo de mostrar isso.

Naquela noite, depois de reunião, Randy me apresentou a muitos deles. Eles logo me deram boas vidas e demonstraram grande interesse em mim. Eu perguntei se poderia ficar uma ou duas semanas, como experiência, e eles me puseram num duplex com outros 10 membros, e disseram que eu poderia ficar até que decidisse se queria me juntar ao grupo.

Ninguém me forçou a me juntar ao grupo. Ninguém precisou me forçar. Eu estava maduro para a colheita.

A organização é conhecida como a “Igreja Local”. Se, por exemplo eles se estabelecem na cidade de St. Louis, então se chamam lá de “A Igreja em St. Louis”. Eles adotam o nome da localidade.

A organização é liderada por um chinês idoso, chamado Witness Lee. Ele trouxe o movimento para a América no começo dos anos sessenta. Seu colega, Watchman Nee, tinha começado o grupo na China. Quando o governo comunista se instalou, Lee fugiu para Taiwan. Nee ficou na China, e, após vinte anos na prisão, morreu.

Nas primeiras décadas, o movimento se enquadrava no “fundamentalismo.” Eles criam que a Bíblia era a Palavra de Deus. Criam que o sangue de Jesus expiava pelos pecados do mundo; criam na ressurreição, na volta de Jesus, na necessidade de fé em Cristo para a salvação.
  
Entretanto, pouco antes de vir para a América, Lee mudou alguns ensinamentos. Ele diz que quando veio de barco para a América, ele jogou suas doutrinas no Oceano Pacifico e achou um novo caminho.

O FUNDAMENTO DA DOUTRINA DE LEE É SEU ENTENDIMENTO DA TRINDADE. Ele ensina o “modalismo”, ou seja, a idéia de que há apenas um Deus que se revela em três modos ou estágios. Uma de suas analogias é que antes de ser Cristo, Deus era puro trigo. Na encarnação, ele se tornou “farinha”. Finalmente, quando Cristo retornou aos céus, Deus se tornou o “pedaço de pão”, ou o Espírito Santo. Isso vai de encontro aos pronunciamentos ortodoxos da fé, como o Credo Atanasiano, que ensina que Deus é uma só substância, mas três Pessoas. O ensinamento de Lee acaba com a distinção de Pessoas na Deidade.

O ENSINAMENTO DE LEE SOBRE A PESSOA DE CRISTO TAMBÉM É CONTRÁRIO AO CRISTIANISMO HISTÓRICO. Lee ensina que a encarnação “misturou” a humanidade e a divindade de Jesus. A Definição de Calcedônia ensina que as duas naturezas de Cristo formam uma só Pessoa, mas são distintas e não se misturam. Lee faz da natureza divina algo menos do que Deus, e mais doe que homem, e da natureza humana algo mais de que homem e menos do que Deus. Lee assim apresenta uma nova criatura, meio homem e meio Deus.

DESTE MODO, LEE ENSINA QUE “SERMOS SALVO” SIGNIFICA QUE NOS MISTUREMOS A DEUS, DA MESMA MANEIRA QUE JESUS ESTÁ MISTURADO COM DEUS. Para conseguir isso, temos que “clamar” no nome de Jesus, literalmente. Se alguém disser o  nome de Jesus em voz alta, essa pessoa se torna um crente, e pode então começar o processo de mistura com Deus.

LEE ENSINA UMA “TÉCNICA” SIMPLES PARA QUE NOS MISTUREMOS COM DEUS – CLAMANDO O NOME JESUS E “ORAR-LENDO” A PALAVRA. Clamar o nome de Jesus significa cantar o seu nome repetidamente em sessões privadas e reuniões grupais. O uso da mente não é encorajado; a pessoa deve bloquear seus pensamentos. Eu fiz isso por períodos de 15 minutos ou mais. “Orar-Ler” significa ler as Escrituras em voz alta, e repetir os mesmos versículos, mas com ênfases diferentes cada vez, tanto individualmente como em grupo. Assim como no cântico, a pessoa é encorajada a não pensar, somente agir.

LEE CHAMA ISSO DE “EXERCÍCIO DO ESPÍRITO”, OU “COMENDO E BEBENDO O SENHOR”. Ele ensina que a pessoa se torna o que ela come, e portanto come-se Cristo e então se é misturado com ele. O objetivo é eliminar a vida própria, e se transformar nessa criatura meio homem e meio Deus.

LEE ENSINA QUE TODO ESSE PROCESSO NÃO É NECESSÁRIO PARA QUE SE ENTRE NO CÉU. Entretanto, ele crê que ir para o céu não significa a salvação completa. Ele diz que um grupo seleto, ou “remanescente”, receberá algo mais. Os que se misturaram completamente com Deus serão “vencedores” e desfrutarão de 1.000 anos com Jesus, enquanto que os crentes que não se misturaram terão que ficar nos seus túmulos até o final do milênio. Lee alega que, ainda que alguém fora de sua organização possa em princípio se tornar um “vencedor”, isso é altamente improvável. Sendo assim, para a pessoa que quiser experimentar a salvação completa de Deus, a organização de Lee é o único caminho.

OUTRO ENSINAMENTO CENTRAL DO SISTEMA DE LEE É A SUBMISSÃO À AUTORIDADE. Membros têm de obedecer aos ensinamentos e ordens de Lee sem nenhum questionamento. Disseram-me que mesmo se me mandassem fazer algo que fosse contrário à Palavra de Deus, eu tinha que obedecer. Deus honraria minha submissão aos líderes, e portanto não seria errado, disseram.

LEE ROTULA TODAS AS IGREJAS QUE NÃO ESTÃO SOB SUA AUTORIDADE DE “CRISTIANISMO SATÂNICO”. Ele assegura aos seus membros que todos fora do seu movimento estão enganados. Se uma pessoa deixa o movimento, é pouco provável que ela possa levar uma vida cristã, dizem. Contaram-me histórias de pessoas que tinham saído do grupo, e agora suas vidas estavam despedaçadas como conseqüência. Isso criava uma dependência psicológica no grupo ainda maior. Havia medo de pessoas de fora, pois elas poderiam tentar remover um membro do grupo.

Meu zelo pelos ensinamentos de Lee me promoveu a posições de responsabilidade no grupo. Em apenas seis meses, eu era o líder da casa de solteiros. Eu recrutava novos adeptos fervorosamente, e nunca perdi nenhuma das 4 a 6 reuniões semanais mandatórias. Os fins de semana eram para o recrutamento de novos adeptos, e feriados eram para conferências em vários lugares. Tais obrigações, e mais um emprego em tempo integral, me deixaram exaustos.

O estilo de vida é semi-comunal. Os membros não possuem propriedade privada; entretanto, um forte sentimento de comunidade e de divisão de bens materiais é encorajado. Uma vez que a pessoa se junta à organização, há provisão para suas necessidades básicas. Sem preocupações sobre essas necessidades, o membro então obedece à hierarquia mais completamente.

Eu me lembro que umas 100 pessoas foram transferidas da Califórnia para o estado de Virginia para que formassem um novo grupo lá. A organização cuidou desses membros até que eles pudessem se estabelecer em seus novos lares. Esse tipo de transferência era comum. A cada ano, os líderes pediam a um número de membros que se mudassem para uma cidade diferente. Alguns eram ordenados a mudarem, enquanto que outros iam voluntariamente. Era esperado que cada pessoa fosse sempre relocada depois de alguns anos.

No natal de 1972 eu enfrentei um dilema: ou ia para casa, para ver meus pais, ou ia a uma conferência em Detroit. Eu queria ir para casa, mas fui pressionado a ir para Detroit. Uma lei da organização, ainda que implícita, era que a pessoa devia esquecer de sua família e se comprometer com a causa. Eu me lembro da minha mãe chorando ao telefone quando eu disse a ela que não poderia estar com eles no natal, pelo segundo ano seguido. Eu fui a Detroit para mis um fim de semana de cantaria, gritaria, e doutrina.

Pela providência divina, porém, essa escolha aparentemente errada deu uma reviravolta na minha vida e no meu comprometimento. Um homem pregou sobre o rei Davi que teve o coração arrependido perante Deus. Ele nos encorajou a termos o coração arrependido, como Davi. Obviamente, o que o pregador queria dizer era que devíamos ter corações dispostos a serem ensinados pelo movimento e prontos a obedecerem aos líderes. Mas o que ele disse, o Senhor usou para o bem.

Eu voltei daquele fim de semana com uma atitude diferente. Eu ainda tinha um compromisso forte com o movimento, e ainda não pensava em sair. Mas eu estava determinado a permitir que as Escrituras falassem comigo, e estava disposto a me arrepender a qualquer coisa na minha vida que não se alinhasse com as Escrituras. Essa mudança no coração, operada pelo Espírito Santo, foi o que me deu o ímpeto para deixar o grupo.

Nos próximos seis meses, eu continuei a ser ativo no movimento. Eu me tornei um dos líderes do grupo de jovens, ouvindo os ensinamentos de Witness Lee em fitas cassete (que vinham da central em Los Angeles) e repetindo o conteúdo nas reuniões.

Eu ouvia as fitas, mas ao mesmo tempo eu passava mais tempo estudando individualmente a Palavra. Eu acordava cedo para orar, ler e buscar ao Senhor. Comecei então a ter duvidas sobre o que tinha sido ensinado. Percebi que deveria obedecer a Deus a não ao homem, e que, ao contrário do que Lee dizia, minha mente era uma coisa boa que Deus queria renovar e usar. Os cânticos e a prática de “Orar-Ler” a Palavra se tornaram estranhos para mim à luz das Escrituras que ensinam um Deus de ordem e de razão.

O processo havia começado. Numa manhã de abril, quando morava em Cleveland, eu saí do grupo. Nas duas semanas seguintes, quase tive um pane mental. Eu estava paranóico e exausto, não sabendo exatamente o que fazer, mas tinha a promessa de que o Senhor era o meu Pastor, e que ele nunca me abandonaria. Fui a um centro comunitário para pensar. As pessoas lá me levaram para uma igreja grande e antiga onde cristãos davam assistência a jovens universitários. Eu freqüentei alguns dos encontros, que eram informais como outros que havia freqüentado antes.

Numa noite um jovem leu Romanos 5:1, enfatizando que a paz com Deus era possível somente pela graça . Nossos esforços para agradar a Deus não serviam. Aquelas palavras me disseram tudo. Todo o meu zelo e dedicação tinham sido tentativas de agradar a Deus e ganhar sua aprovação. Minhas lágrimas escorreram. Finalmente eu estava em paz com a Sua graça.


Notas sobre este artigo:

Artur Casci é o pastor da Resurrection Lutheran Church (Igreja Luterana da Ressurreição) em Detroit, Michigan. Este artigo foi publicado na edição da revista Lutheran Witness (Testemunho Luterano) de agosto de 1982. O autor concedeu permissão escrita para a reprodução eletrônica do artigo. Nota especial: o autor é da opinião de que o movimento da Igreja Local não deve ser considerado uma seita. Ele está aberto a discussões sobre a sua experiência pessoal com a Igreja Local. Ele pode ser contactado no seguinte endereço:

Arthur M. Casci
Resurrection Lutheran Church
20531 Kelly Road
Detroit, Michigan 48225
USA
Fone: (313) 372-4902




TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
SOCIEDADE TORRE DE VIGIA DE BÍBLIAS E TRATADOS
ADAPTADO DO ARTIGO POR RICK BRANCH

FUNDADOR: Charles Taze Russell (1852–1916)

DATA DE FUNDAÇÃO: 1879

PUBLICAÇÕES OFICIAIS: A Sentinela e Despertai! (revistas quinzenais), Ministério do Reino (boletim mensal). A organização também publica um ou dois livros de estudo doutrinário anualmente.

ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL: Sediada no distrito de Brooklyn, Nova York, a organização é liderada por um presidente e por um “Corpo Governante”. Esse grupo de homens supervisionam todos os aspectos da organização, incluindo tudo o que é publicado nos periódicos e nos livros de estudo.

TERMOS CARACTERÍSTICOS: As congregações locais são chamadas “Salões do Reino”. A Sociedade Torre de Vigia se autodenomina uma Organização Teocrática, ou seja, uma organização governada diretamente por Deus.

* HISTÓRIA

Charles Taze Russell e alguns amigos adventistas começaram uma classe para estudo da Bíblia em 1870, e em 1881 organizou-se a “Sociedade de Tratados da Torre de Vigia de Sião”. Em 1884 a Sociedade foi legalmente estabelecida com Russell como seu presidente. Ao rejeitar a doutrina do inferno, Russell também eventualmente rejeitou quase todas as outras doutrinas cristãs e introduziu muitas doutrinas próprias que são fisicamente e espiritualmente letais. Muitos de seus ensinamentos bizarros podem ser encontrados na sua obra de seis volumes intitulada Estudos das Escrituras.

Apesar de ter tido poucos adeptos na década de 1880, Russell eventualmente espalhou sua doutrina pelo mundo. “Em 1893 realizou-se o primeiro grande congresso de Estudantes da Bíblia, em Chicago, no estado de Illinois. A assistência foi de 360 seguidores e 70 pessoas foram batizadas”. [1] Foi dessa assembléia nacional que surgiu a idéia das assembléias locais de hoje. [2]


C. T. Russell  
   

Russell foi sucedido pelo segundo presidente, Joseph F. Rutherford (1869–1942). Consta na obra intitulada Encyclopedia of American Religions (Enciclopédia de Religiões Americanas) de J. Gordon Melton que “o processo de substituição das obras de Russell com as obras de Rutherford começou em 1921 com a publicação de A Harpa de Deus. Entre 1921 e 1941, Rutherford escreveu vinte livros e inúmeros panfletos, e assim lentamente revisou a doutrina e estrutura que tinham sido deixadas por Russell”. [3]

Um dos livros escritos por Russell que causou grande controvérsia foi o sétimo volume dos Estudos das Escrituras. Como resultado do processo de substituição, Russell foi alvo de muitas críticas. Muitos de seus seguidores deixaram o grupo e formaram suas próprias organizações. Isso deu início a organizações como o “Movimento Missionário da Casa do Leigo”, e mais tarde à “Associação dos Estudantes da Bíblia da Aurora”. Devido à confusão causada por esses e outros grupos, o nome da organização foi oficialmente mudado em 1931 para Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (“Watch Tower Bible and Tract Society”); no dia 26 de junho de 1931 o nome Testemunhas de Jeová foi adotado em um congresso em Columbus, no estado americano de Ohio. [4]

Foi sob a liderança de Rutherford que a organização experimentou um crescimento fenomenal. Em 1928, a organização contabilizava 44.000 membros, e quando da sua morte em 1942, a organização tinha 115.000 membros. Parte do crescimento pode ser atribuído à insistência de Rutherford de que o fim do mundo estava próximo, e que o Armageddon ocorreria a qualquer momento.

O presidente que o sucedeu, Nathan H. Knorr (1905–1977), iniciou uma estratégia de expansão mundial que dura até hoje. Em 1943, foi fundada uma escola de treinamento especial para missionários que seriam enviados para várias partes do mundo, chamada de “Faculdade Bíblica de Gileade da Torre de Vigia” o nome foi mais tarde mudado para Escola Bíblica de Gileade da Torre de Vigia. Essa deu início aos métodos de ensino que as Testemunhas de Jeová usam até hoje.
  
Joseph F. Rutherford
    
Foi também sob a liderança de Knorr que a Tradução do Novo Mundo foi publicada. Essa tradução, publicada em seis volumes entre 1950 e 1960, sustenta muitas das doutrinas das Testemunhas de Jeová, enquanto que ignora regras padrões de tradução. Quando da morte de Knorr, a Torre de Vigia tinha mais de 2,2 milhões de membros. [5]
Sob a liderança de Frederick W. Franz (1893–1992), o quarto presidente, a Sociedade Torre de Vigia alcançou um total de mais de 4 milhões de membros. Com a morte de Franz, Milton G. Henschel (1920–2003), que tinha sido o vice-presidente de Franz, assumiu a presidência. Henschel resignou ao cargo em outubro de 2000, junto com todo o Corpo Governante, para que a Sociedade pudesse ser reorganizada e dividida em três corporações. Essas três novas corporações, oficialmente sem fins lucrativos, continuam a serem direcionadas pelos ex-membros do extinto Corpo Governante. Hoje a Sociedade Torre de Vigia tem mais de 6 milhões de membros ao redor do mundo.

* DOUTRINA

TRINDADE: Joseph Rutherford deixou bem claro que as Testemunhas de Jeová não crêem na doutrina bíblica da Trindade. Ele comenta: “A origem da doutrina da ‘trindade’ remonta aos antigos babilônios e egípcios, e a outros mitologistas antigos. Não pode ser contestado por Judeus e Cristãos que essas nações antigas adoravam deuses-demônios, e que a típica nação israelita de Deus foi advertida para não se misturar com elas em virtude deste fato. Segue-se então, que Deus não foi dessa doutrina. (...) A conclusão óbvia, portanto é que Satanás deu origem à doutrina da ‘trindade’. (...) Não obstante, as pessoas tementes a Deus que desejam compreender Jeová e servi-lo acham um tanto difícil amar e adorar um Deus complicado, caprichoso, e de três cabeças. Os clérigos que injetam tais idéias contradizem-se logo ao dizer que Deus criou o homem à sua própria imagem; e certamente ninguém viu uma criatura humana com três cabeças”. [6]

DEUS PAI: Conhecido como Jeová, a Torre de Vigia o considera como sendo o único Deus eterno e todo-poderoso. Dizem: “Houve, portanto, um tempo em que Jeová estava absolutamente só no espaço universal”. [7] Estando só, o primeiro ato criativo de Jeová foi a criação de seu Filho.

DEUS FILHO: A Torre de Vigia tem repetidamente negado a divindade de Cristo. Sob a liderança de Knorr, a Torre de Vigia proclamou: “Assim, por exemplo, a Bíblia mostra que há só um Deus, o Altíssimo, o Todo-poderoso. (...) E que o Filho, como Primogênito, Unigênito, e a ‘criação de Deus’, teve princípio”. [8]

Em outra publicação, eles afirmam: “Prova que Miguel, o arcanjo, não é outro a não ser o Filho unigênito de Deus, agora Jesus Cristo. O próprio nome Miguel significa ‘Quem é semelhante a Deus?’ e indica que Jeová Deus não tem semelhante ou igual, e que Miguel, seu arcanjo, é seu grande Campeão e Vindicador”. [9]

DEUS ESPÍRITO SANTO: Como muitas outras seitas, as Testemunhas de Jeová negam a divindade do Espírito Santo. Eles dizem: “Mas o espírito santo não tem nome pessoal. O motivo disto é que o espírito santo não é uma pessoa com intelecto. É a força ativa impessoal e invisível, que tem sua fonte e reservatório em Jeová Deus e que é usada por ele para realizar sua vontade mesmo a grande distância, a anos-luz de distância”. [10]

O DESTINO DO HOMEM: De acordo com a teologia das Testemunhas de Jeová, uma pessoa tem um de três destinos possíveis. Os Ungidos (144.000) estarão no céu para reinarem com Deus Jeová. O resto das Testemunhas de Jeová fiéis (que não fazem parte dos 144.000) viverão para sempre numa Terra Paradisíaca. Ambas classificações são determinadas, em grande parte, com base na participação dos indivíduos na Sociedade Torre de Vigia, bem como na pregação de porta a porta de suas doutrinas. As pessoas que não são membros da Sociedade Torre de Vigia serão destruídas por Jeová Deus e não mais existirão. Não há conceito de punição eterna, ou inferno, na teologia da Torre de Vigia. [11]

* OUTRAS DOUTRINAS

1. Desde seu início, a Torre de Vigia tem feito falsas profecias sobre o fim do mundo. Suas diversas previsões sobre o fim, para os anos de 1914, 1918, 1925, 1941 e 1975, têm mantido o ritmo de crescimento de seu quadro social constante. [12]

2. A Torre de Vigia tem rejeitado práticas médicas como vacinas, transplantes de órgãos e transfusões de sangue – e, como resultado, tem causado a morte de muitos de seus membros através de sua história. Curiosamente, a Torre de Vigia agora reconhece transplantes de órgãos e vacinas como sendo práticas aceitáveis, contradizendo assim sua posição doutrinal prévia. [13]

3. A Torre de Vigia proíbe seus membros de qualquer envolvimento em causas políticas ou serviço nas Forças Armadas.

4. À medida em que rejeita muitos costumes familiares tradicionais como sendo de natureza pagã, a Torre de Vigia proíbe a celebração de aniversários, natal, páscoa, dia das mães, dia dos pais, e quase todos os outros feriados.

* ALGUMAS RESPOSTAS BÍBLICAS

1. Ainda que a Torre de Vigia reconheça que há um só Deus verdadeiro, ela rejeita a doutrina bíblica da Trindade, que ensina que o Pai é Deus,que o Filho é Deus e que o Espírito Santo é Deus – três Pessoas distintas subsistindo num único ser, o Deus Único. De acordo com a Bíblia, há um só Deus: Is. 43:10; 44:6–8; 45:5–6, 18, 22; 1 Co. 8:4. O Pai é Deus: 2 Pe. 1:17; Fl. 2:11. O Filho é Deus: Jo. 1:1; 8:58; Rm. 9:5; Fl. 2:6-9; Hb. 1:8. O Espírito Santo é Deus: At. 5:3–4.

2. Ao contrário do que ensina a teologia da Torre de Vigia, Jesus não é um ser criado, ou um anjo, mas é o Criador: Jo. 1:2–3; Cl. 1:16; Hb. 1:6; Ap. 22:8–9.

3. De acordo com a Bíblia, o Espírito Santo é Deus, e não é somente uma força, mas uma Pessoa: Jo. 16:13–14; At. 8:29, 13:2.

4. Uma pessoa não alcança o favor de Deus por ser membro da Torre de Vigia, ou levar literatura de porta em porta. Ao contrário, a salvação depende do relacionamento que uma pessoa tem com Jesus Cristo. Jo. 3:3, 16-20; At. 4:12; Rm. 3:24–26; 1 Jo. 1:7–10.
5. A Bíblia ensina claramente que todos existirão eternamente, seja no céu ou em eterno tormento no inferno: Jo. 14:1–3; Ap. 6:9; Mt. 23:33, 25:41, 45; Ap. 20:14.


Notas sobre este artigo:

[1] As Testemunhas De Jeová no Século Vinte, p. 11.
[2] As Testemunhas de Jeová no Propósito Divino, p. 576; Testemunhas de Jeová: Proclamadores do Reino de Deus, pp. 81–82, 229, 720.
[3] 1:485.
[4] Testemunhas de Jeová: Proclamadores do Reino de Deus, pp. 81–82, 229, 720.
[5] Anuário das Testemunhas de Jeová, 1978, p. 30.
[6] Seja Deus Verdadeiro, 2ª edição, pp. 82–83.
[7] Ib., p. 26.
[8] Do Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado, p. 164.
[9] Novos Céus e Nova Terra, p. 31.
[10] Santificado Seja Seu Nome, p. 268.
[11] Seja Deus Verdadeiro, pp. 78, 79, 221–224, 259-260, 271-290.
[12] Studies in the Scriptures, pp. 228, 342; Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão, pp. 110–111; Vindicação, p. 838; A Sentinela, 15 de fevereiro de 1969, p. 110; A Sentinela, 15 de setembro de 1975, p. 552; Despertai!, 22 de abril de 1969, p. 14
[13] The Golden Age, 04 de fevereiro de 1931, p. 293; A Sentinela, 15 de janeiro de 1954, p. 15; A Sentinela, 01 de junho de 1968, p. 349; A Sentinela, 01 de setembro de 1980, p. 31; Como Pode o Sangue Salvar Sua Vida, pp. 6–7.

Traduzido e adaptado com a permissao de Watchman Fellowship, Inc.
Tradução e adaptação: Marcelo Parga de Souza
Fonte: www.agirbrasil.com















"O fato de estarmos próximos às coisas de Deus não significa estarmos próximos a Ele"



O CATOLICISMO ROMANO

Este estudo não está sendo escrito para julgar ou condenar. Seu único propósito é ajudá-lo a entender melhor a doutrina Católica, a fim de que estejamos preparados para comparecer diante do Julgamento de Deus, como todos nós teremos de fazê-lo, depois da morte:
Hebreus 9:27: E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o Juízo.
Nossos corações sofrem ao pensarmos que alguém ouvirá Jesus dizendo as seguintes palavras, naquele dia:
Mateus 7:23: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.
         Mesmo porque a Bíblia revela que o Senhor vai dizer estas palavras a muitas pessoas religiosas.
         Sabendo isso, é de vital importância que você não siga qualquer um cegamente. Estude as doutrinas Católicas Romanas por você mesmo, a fim de encarar a Deus com confiança!

Advertência – Esta é uma obra séria. Não se pode esperar que o Catolicismo, em suas publicações, testemunhe contra si mesmo ou concorde com os historiadores a quem damos preferências por serem mais confiáveis. Referências e consultas: Ficher’s The Reformation. Lindsay’s History of The Reformation. Sanford’s Cyclopaedecia Religious Knouledge. Peloubet’s Bible Dictionary. Creighton’s History Papaci. Hurst’s History of Christian Zeno’s Compendium of Church History. Grande Enciclopedie Française. O Papa e o Concílio de Janus e Rui Barbosa em dois volumes. Pochet Bible Handbook de Halley. Ceia e Missa do ex-padre Gióia Martins. Cinqüenta Anos na Igreja Católica, ex-padre Chiniqui, Canadá. Roma, a Igreja e o Anticristo, Dr. Ernesto L. de Oliveira. Noticiários de periódicos e textos da Bíblia Sagrada.

Conteúdo

1 - Prefácio
2 - Origem do papado e do Estado do Vaticano
3 - Rendas do Vaticano e das igrejas
4 - Apologética
5 - Influência do Vaticano e maioria católica
6 - Divergências e Contradições
7 - O Estado do Vaticano não pode Gloriar-se do seu Passado
8 - A igreja antes e depois do século IV
9 - O Vaticano em seus concílios altera a doutrina cristã
10 - O confronto Bíblia X Catolicismo Romano
11 - O Vaticano e o Pedestal de Maria (I)
12 - O Vaticano e o Pedestal de Maria (II)
13 – Maria
13.1 – Concebida sem pecado
13.2 – A Virgindade de Maria
13.3 – Medianeira, Intercessora, Advogada
13.4 – A Mãe de Deus
13.5 – Senhora e Padroeira
14 – Argumentos a favor da "Maria Católica"
15 - A Ceia do Senhor e a Missa (I)
16 - A Ceia do Senhor e a Missa (II)
17 - Recursos lingüísticos e Hermenêuticos
18 – Sensus Plenior
19 - Petros, Petha, Kephas e as chaves do céu
19.1 – São Pedro
19.2 – As chaves do reino dos céus (Mateus 16:19)
20 - O Declínio do Papado
21 - Referências da Bíblia ao Papado e ao Vaticano
22 - Títulos e Fábulas
23 – Quem são os Santos
24 - As Imoralidades dos Papas
25 - A Benção Papal
26 - A Dedicatória e Sua Apreciação
27 - A Veracidade da Bíblia
28 - Opiniões de Homens Célebres sobre a Bíblia

1- Prefácio
De modo geral, no Brasil há duas igrejas em evidência, a Católica Romana (religião oficial do país) e as demais. Enquanto o Catolicismo estrutura-se em "Ordens religiosas" sob um chefe visível – o Papa, as demais igrejas cristãs apresentam-se em "Denominações" todas com uma só base – a Bíblia.
         As distâncias entre as Ordens Católicas assemelham-se às distancias entre as denominações evangélicas e com algumas exceções.
         Nota-se ainda que Católicos e Evangélicos crêem na Santíssima Trindade, Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo; compartilham da doutrina de que Cristo é o Salvador pela sua morte substitutiva; ambas as igrejas ensinam a existência de céu e inferno e aceitam a mesma Bíblia como a Palavra de Deus .
Mas se há tanta identidade, porquê caminham separadas?
Nos primeiros séculos houve uma única comunidade Cristã, Jesus havia dito: " Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome ... Eis que estarei convosco até a consumação dos séculos!" (Mat. 18:20 e 28:20).
         O Cristianismo teve continuidade com bispos, pastores, presbíteros e evangelistas; foram homens veneráveis como Policarpo, discípulo do apóstolo João, Inácio, Papias, Justino, Irineo, Origenes, João Crisóstomo e tantos outros.
         Entre eles não havia maiores, embora o bispo Calixto tenha sido acusado por Tertuliano, advogado cristão de querer ser o " O bispo dos bispos "(ano 208).
A igreja cristã recebeu o nome de Católica no Concilio de Constantinopla, presidido pelo imperador Romano Teodósio com o decreto "Cunctos Populos" no ano de 381. – Apostólica ela não é; Também não sabemos como ela pode ser Universal e Romana ao mesmo tempo. (ver Rivaux, História Eclesiástica, tomo I - Pág. 347).
Ainda não havia "Papa", mas, nos fins do século IV as igrejas viram-se dominadas por cinco "patriarcas", que foram os bispos de Antioquia, Jerusalém, Constantinopla, Alexandria, e Roma sobre a liderança do Cristianismo, mas o concilio de Calcedônia, no ano de 451, interveio concedendo igualdade com o bispo de Constantinopla com o de Roma.
O Papado como conhecemos, desenvolveu-se gradativamente, sustentado a princípio pelo Império Romano; não teve data de nascimento, não foi instituído por Cristo nem pelas igrejas, é intruso no Cristianismo e não se enquadra na Bíblia – conseguiu com sutileza manter-se na posição que ocupa.
É identificado na Bíblia como " Ponta Pequena " (Daniel 7:8).

2 - Origem do papado e do Estado do Vaticano
O Catolicismo começou a tomar forma quando no ano 325 o Imperador Romano Constantino, convertido ao Cristianismo, convocou o 1º Concílio das igrejas que foi dirigido por Hósia Córdova com 318 bispos presentes. Constantino construiu a igreja do Salvador e os Papas passaram a ocupar um palácio oferecido por Fausta. – No século XV demoliram a igreja do Salvador para dar lugar à Basílica de São Pedro.
As igre          jas que eram livres começaram a perder autonomia com o Papa Inocêncio I, ano 401 que dizendo-se "Governante das igrejas de Deus exigia que todas as controvérsias fossem levadas a ele."
O Papa Leão I, ano 440, impôs mais respeito prescrevendo "Resistir a sua autoridade seria ir para o inferno" — Este papa aumentou sua influência bajulando o imperador Valentiniano III no ano 445, que cedeu a pretensão dele de exercer autoridade sobre as igrejas até então nas mãos do Estado.
Os historiadores viram nele "O papado emergindo das ruínas do império romano que desintegrava herdando dele o autoritarismo e o latim como língua."
A palavra "Papa" significa pai, assim como Padre.; até o século V todos os bispos ocidentais foram chamados assim. Aos poucos restringiram esse tratamento aos bispos de Roma, útero que gerou o Papado.
Porém a Bíblia diz:
"A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus." (Mt23.9)
Segunda a Igreja Católica Papa é o Sumo Pontifici (= ponte). Mas a Bíblia diz:
"... Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Porquanto há um só Deus e um só mediador entre deus e os homens, Cristo Jesus, homem." (Ef5.23; 1Tm2.5)
         Naquele tempo ninguém supunha que " São Pedro fora Papa " – Ele era casado e não teve ambições temporais.
O Papa Nicolau I anos 858-67 foi o primeiro a usar coroa; serviu-se com muito efeito de documentos espúrios surgidos no ano 857 conhecidos como "Pseudas Decretas De Isidoro" - Essas falsas " decretais " eram pretendidas serem de bispos do II e III séculos que "exaltavam o poder dos papas ".
Foram invenções corruptas e premeditadas cuja a falsidade foi descoberta depois da morte desse Papa – Nicolau havia mentido que esses documentos haviam estado por "séculos na igreja".
As "Pseudas Decretais de Isidoro" selaram a pretensão do Clero Medieval com o sinete da antigüidade e o Papado que era recente tornou-se coisa antiga
Foi o maior embuste da história, os historiadores registraram que esses falsos documentos fortaleceram o Papado. ANTECIPOU EM 5 SÉCULOS o poder temporal deles e serviu de base para as leis canônicas da Igreja Católica Romana! (citado por Halley, Pochet Bible Handbook pág. 685)
O ESTADO DO VATICANO desenvolveu-se com o papa Estevão II nos anos 741-52, que instigou Pepino o Breve e seu exército a conquistar territórios na Itália e doá-los à Igreja – Carlos Magno, seu pai, confirmou essa doação no ano 774, elevando o Catolicismo à posição de poder mundial surgindo o SANTO IMPÉRIO ROMANO sob a autoridade do Papa-Rei que durou 1.100 anos.
Carlos Magno próximo da morte arrependeu-se por doar territórios aos Papas, agonizando sofreu horríveis pesadelos lastimando-se assim: "Como me justificarei diante de Deus pelas guerras que irão devastar a Itália, pois os Papas são ambiciosos, eis porque se me apresentam imagens horríveis e monstruosas que me apavoram, devem merecer de Deus um severo castigo! " (Pillati, Ed. Thomp. Tomo III, pag.. 64, 1876, Londres).
O papado que esteve 70 anos em Avinhão na França, voltou a ocupar o Vaticano no ano 1377, trazidos por Gregorio XI; derramaram muito sangue em guerras políticas e religiosas até 1806 quando Napoleão aprisionou o Papa Pio VII , 1740-1823. Mais tarde tentaram reagir, mas, Vítor Emanuelli no ano 1870 derrotou "as tropas do papa" tornando-se o primeiro Rei da Itália, pondo fim no Santo Império Romano, que de santo não nada tinha! (Isso se sucedeu no dia 20 de Setembro de 1870 ).
Os papas ficaram confinados no Vaticano até 1929 quando Mussolini e Pio XI no tratado de Latrão legalizaram esse estado religioso que é "controlado pela Cúria Romana e governada por 18 velhos Cardiais que controlam a carreira de bispo e monsenhores; o papa fica fora dessa pirâmide "(Estado 20-3-82 )
No Brasil os católicos são orientados por 240 bispos mais conhecidos pela posição política do que pela religiosidade, estão divididos entre Conservadores, Progressistas e Não Alinhados... (Revista Veja 30-1-80).

3- Rendas do Vaticano e das Igrejas
Sem um sustento legítimo por estarem desacreditados os papas e a igreja sancionaram o blefe, canalizando para seus cofres quantias fabulosas, negociando Cargos fabulosos e Cardinalatos, posições que valiam fortunas!
Além de vender relíquias e "pedaços da cruz", negociavam o perdão de pecados mediante indulgências e amedrontam seus fiéis com o fogo do purgatório que criaram, prometendo no entanto, aliviar essa situação com missas pagas!
Desconhecendo a Bíblia Sagrada e o Amor de Deus milhões acabam aceitando esses expedientes matreiros do Catolicismo Romano.
O papa João XXIII, ano 1410, cobrava impostos dos prostíbulos contabilizando-os no orçamento do Vaticano. ( não confundir com o João XXIII mais recente).
O dominicano João Tétzel tornou-se famoso vendendo um documento oficial que "dava o direito antecipado de pecar!" Negociava outra indulgência incrível que garantia: "Ainda que tenhas violado Maria mãe de Deus, descerás para casa perdoado e certo do paraíso!"
O papa Leão X ano 1518 continuou o blefe, necessitando restaurar a igreja de São Pedro que rachava usou cofres com dizeres absurdos tais como: " Ao som de cada moeda que cai neste cofre uma alma desprega do purgatório e voa para o paraíso!" (Tayne, Hist. da Literatura Ing. Coroado pela Acad. Francesa e Vol. II, pág. 35,de O Papa e o Concílio).
O Purgatório é o nervo exposto da igreja, não querem que toque! Mas esse dogma no dizer do historiador Cesare Cantú é a "Galinha dos ovos de ouro da Igreja" e o ex-padre Dr. Humberto Rodhen confirma, que com esse expediente a Igreja Católica recolhe por dia em todo o mundo 500 milhões de dólares!
Nos primeiros séculos da era Cristã ninguém ia para o purgatório porque não existia; foi criado por um decreto papal! – Nos países protestantes e nas outras igrejas cristãs não há esse perigo, criaram-no só para almas católicas!
Com esse dogma a Igreja peca duas vezes e cria um problema de consciência para os padres: Primeiro por oficializar uma inverdade, segundo por receber dinheiro em nome dessa inverdade!
O purgatório tornou-se "comércio espiritual" a partir de 1476 com o Papa Sixto IV, a Igreja é a única instituição no mundo que "negocia com as almas dos homens" (Apocalipse 18:13)
Nunca informam quando elas deixam o tormento, celebram missas por uma mesma pessoa falecida, sempre que haja um simplório para pagar! – Não há textos bíblicos de apoio a esse dogma, a não ser uma referência no livro apócrifo de Macabeus, sem valor.
OS CONFESSIONÁRIOS que "devassam os lares" servem para vários fins. Na Espanha e Portugal usavam-nos com eficiência para descobrirem e informar as autoridades o pensamento político dos generais "confessando" suas esposas!
Conseguem legados e doações de beatos e viúvas chorosas que buscando "absolvição " podem ser aliciados entregando terras, fazendas e propriedades, "A Igreja no Brasil tem um vultoso patrimônio Imobiliário" (Est. S. Paulo 25-2-80)
São Bernardo, doutor da Igreja exprimia-se com amargura: "O Clero se diz pastores mas o que são é roubadores, não satisfeito com a lã das ovelhas bebem seu sangue!" (Roma, a Igreja e o Anticristo, Ernesto L. Oliveira, pág.178).
O Vaticano é a corte mais suntuosos da Europa, já não se preocupa com migalhas; aplicam os proventos desse comércio espiritual de tal forma que possuem Bancos próprios, edifícios e fazendas. – Presentemente católicos americanos reunidos em Chicago estão exigindo do Vaticano relatórios e balanços financeiros! (Est. S. Paulo 28-6-85).
Bem situados fizeram " OPÇÃO PELOS POBRES" , lutando para distribuir as riquezas dos outros sem tocar nas suas.

4 – Apologética
SIGNIFICADO:
A palavra apócrifo significa obra ou fato sem autenticidade ou cuja autenticidade não se provou. E, também "oculto". Isto quer dizer que estes livros não eram acessíveis a todos. Hoje são considerados não-autênticos. Não são livros canônicos, mas úteis para estudo e até mesmo para edificação conforme foram considerados no início.

LOCALIZAÇÃO HISTÓRICA:
Foram produzidos entre o 3o e 1o século AC, com o cânon já definido. Em grego, menos Eclesiástico, Tobias e I Macabeus. A cultura gentia os assimilou (o cânon de Alexandria). O historiador Josefo, os judeus e a Igreja cristã rejeitaram.
         A LXX (Septuaginta) os incluiu como adendo (seguindo o cânon alexandrino). No Concílio de Cártago, em 397 DC: foram considerados próprios para a leitura. O Concílio Geral de Calcedônia, 451 DC, os negou. Foram colocados no cânon em 08.04.1546, numa sessão com 5 cardeais e 48 bispos, apenas, e não foi por unanimidade. Em 1827, a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira os excluiu da Bíblia (não editando nem mesmo como adendo). Desde então esta é a postura protestante.

HISTÓRICO DO CÂNON:
Em 170, o bispo Melito faz a primeira tentativa de um cânon. Omite Ester, Lamentações (talvez fosse um livro com Jeremias) e Neemias (que era um livro com Esdras). Acrescentou Sabedoria de Salomão. Orígenes (morto em 254): aceitou o testemunho de Josefo (Archer, 74) mas incluiu a Epístola de Jeremias (que foi escrita em hebraico). O que temos como cânon do Velho Testamento foi aceito por longo tempo pela cristandade como um todo. A Bíblia protestante segue exatamente o cânon judaico. Não é a Bíblia protestante que tem livros a menos. A Bíblia católica é que tem livros a mais. Foi a Igreja Católica quem os acrescentou.

A BÍBLIA CATÓLICA:
Seguindo a Vulgata que traduziu da LXX (Septuaginta), o cânon católico incorporou os apócrifos após a Reforma. Quando a Vulgata os inseriu, distinguiu-os dos outros, que chamou de canônicos. Aos apócrifos chamou de eclesiásticos. Ao todo são 12 livros ou enxertos:
VULGATA: I Esdras, II Esdras, Tobias, Judite, Adição a Ester, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, Adições a Daniel (Cântico dos 3 Moços, História de Suzana e Bel e o Dragão), Oração de Manassés, I Macabeus, II Macabeus.
BÍBLIA CATÓLICA: Tobias, Sabedoria, Eclesiástico, Judite, Baruque, I Macabeus, II Macabeus e adições ou acréscimos a Ester e a Daniel.

ALGUMAS INFORMAÇÕES:
Judite foi escrito no século II a.C. é a história de uma judia que mata Holofernes. Ver a nota da BJ - Bíblia de Jerusalém, p. 725; O Códice Vaticano, um dos manuscritos mais respeitados, não tem Macabeus; II Macabeus 15:37 faz um discurso para justificar do suicídio; No livro de Tobias o anjo Rafael mente e engana as pessoas; Sabedoria foi escrito no ano 50 a.C.

UM DIÁLOGO:
- Existem pessoas que não acreditam na Assunção de Maria Santíssima porque não tem acesso aos livros e evangelhos apócrifos. Esta questão da Assunção de Nossa Senhora é fato comprovado e documentado. Caso queira comprovar minhas palavras, faça um cursinho de hebraico e aramaico e vá até a biblioteca do vaticano para ler alguns manuscritos.
- Não se trata apenas de conhecer hebraico ou aramaico. Bobagens foram escritas nesses idiomas tanto quanto o são em português... O fato do livro está na biblioteca do Vaticano não lhe confere autoridade canônica. Trata-se da autenticidade dos textos deuterocanônicos (apócrifos). Mandar-nos procurar nos "apócrifos" é o mesmo que mandar-nos ler, por exemplo, o "Evangelho Segundo o Espiritismo" de Alan Kardec. Podemos até lê-lo mas daí a adotar as verdades kardecistas com base num deuterocanônico... O Evangelho do Kardec é encontrável em inúmeras bibliotecas teológicas, inclusive na do Vaticano... e em francês, que é mais simples do que aramaico. Ou, sabe-se lá, adotar a última obra do Paulo Coelho como dogma de fé... Aliás, o Paulo Coelho faz referência a vários deuterocanônicos...

RAZÕES DA REJEIÇÃO:
o        O Velho Testamento já estava produzido;
o        A maioria produzida em grego;
o        Rejeição pelos judeus da cultura gentia;
o        Prevaleceu para os judeus o cânon palestiniano;
o        A postura protestante: a Bíblia produziu a Igreja. Postura católica: a Igreja produziu a Bíblia, e também a Tradição. Inclusive as nivela. Por isso, pode acrescentar e tirar;
o        Jesus não citou um deles sequer. Nem seus apóstolos. Judas cita dois pseudepígrafos, mas não parece ceder-lhes declaradamente o conceito de inspirados.
BIBLIOGRAFIA:
1. Goodspeed, Como nos Veio a Bíblia, Imprensa Metodista
2. Archer, Merece Confiança o Antigo Testamento, Vida Nova
3. Rendtorff, A Formação do Antigo Testamento, Sinodal
4. Martin-Archad, Como Ler o Antigo Testamento, ASTE
5. Benttencourt, Para Entender o Antigo Testamento, Santuário
6. Castanho, Iniciação à Leitura da Bíblia, Santuário
7. Walton, Quadros Cronológicos do Velho Testamento, Batista Regular

5 – Influência do Vaticano e "Maioria Católica"
A influência religiosa do Vaticano e dos papas vem diminuindo sensivelmente, surgiu como poder mundial no século VI atingindo o ápice no século XIII, passando a declinar até nossos dias.
Com um passado pouco honroso, com seus dogmas questionados pela Cristandade, instituidores de celibato e com fortes pretenções políticas, a Igreja vem perdendo influência como instituição cristã. – Suas bulas e encíclicas já não são levadas a sério e quando mencionadas, não surtem efeito.
Essa perda de influência sucede por fora e por dentro. O Geral dos Minoristas João del Parma, canonizado, registrou que "A Cúria Romana está entregue a charlatania, ao embuste e ao engano sem dar atenção às almas que se perdem!"(Slimbene, Vita del Parma, pág. 169).
Vazios espiritualmente, recorreram ao artificialismo para conservar o povo ao seu redor. – Se o papa celebrasse as cerimonias, como fazem os pastores de outras igrejas cristãs, reduziria em 70% os curiosos, por essa razão sua indumentária é de espantar! Conforme o cerimonial o papa se apresenta com o Báculo, a Mitra, a Casula, a Meseta, a Estola, a Batina, o Manto, o Pálio, a Sobrepeliz, a Roquêta, a Faixa, o Solidéo, o Escapulário, a Coroa, a Tiara, as luvas de seda e os sapatos vermelhos de pelica, tudo muito colorido e atraente!
O Papa João Paulo II acrescentou mais uma peça na sua indumentária: Colete à prova de bala! – Comprou dois deles na firma Armoured Body nos Estados Unidos (Jornal de Milão, IL GIORNIO)
"A maioria Católica ", mencionada para humilhar outras Igrejas Cristãs , encontra-se nos países mal alfabetizados e menos desenvolvidos! – Por séculos a Igreja Católica não alfabetizou para explorar as massas com crendices; impediram os povos de examinar a Bíblia, fonte de progresso e liberdade!
Quando o clero menciona "religiões minoritárias" esquece milhões de cristãos, não católicos, exterminados pelo papado, retardando sua multiplicação.
Há duas civilizações bem definidas. – Esse assunto dispensa defesa por estar bem claro. – Temos a civilização chamada protestante de Bíblia aberta, governos estáveis, alfabetizada e desenvolvida, representada pela Alemanha, Escandinávia, Inglaterra, Escócia, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Suíça, e outras, todas de maioria ou grande densidade protestante.
A outra civilização, a católica romana, semi-analfabeta, com governos instáveis, orientadas pelo Vaticano, formada pela Espanha, Portugal, México, América Latina, com todos os problemas que conhecemos e a Itália onde floresce o maior partido Comunista fora da Rússia! – Nenhuma nação protestante até hoje foi tragada pelo comunismo enquanto as nações católicas são vulneráveis aos Totalitarismos. (F. NITTI, o Estado, 2-3-30).
Grandes homens, entre eles Roosevelt, Rui Barbosa, Guerra Junqueiro, Getúlio Vargas, verberam o Catolicismo! – Destacamos, grande tributo que pronunciou-se contra a "romanização do Cristianismo" e citou D. Pedro II, , que acusou o Vaticano (Pio IX) de provocar discórdias entre nosso povo; esta acusação resultou na prisão do bispo D. Vital em 21-2-1874.
Getúlio Vargas lamentava: "As massas enganadas pelas imagens milagreiras enquanto a alta sociedade adota um catolicismo céptico e elegante" (H. Faria, Hist. de D. Pedro II, Vol. III, pag. 344, e O pais, de 29-8-1925,Rio).
O jornal texano "Fort worth star-telegram" numa reportagem intitulada "Católico no Brasil é também espirita" afirmou que o Brasil não é o maior país católico do mundo, mas sim o maior país espírita do mundo! Diz que a Umbanda trazida da África para o Brasil e o Catolicismo trazido pelos colonos portugueses formaram um sincretismo religioso, negociando estatuetas católicas e ídolos dos "terreiros", junto com ervas milagrosas, poções de amor; dentes de jacarés, asas de morcegos e pós de baratas!"(Edição do acima de 15-2-83).

6 - Divergências e Contradições
Se a igreja Católica não se gloriasse de "ser a única" e os papas não ambicionassem a infabilidade, não haveria razão para citar suas divergências e contradições: - O papa Gregório I, por exemplo, pronunciava-se contra um "Sacerdócio universal nas mãos de um só homem", mas foi o que fizeram!
No ano 896 o Papa Estevão VI desenterrou o cadáver do Papa Formoso, tirou-lhe as vestes, cortou sua cabeça e o jogou no Rio Tibre, em Roma!
Entre os anos 1305-77 a igreja foi governada por dois papas ao mesmo tempo, ambos infalíveis. Um em Avinhão na França e outro em Roma, proferindo anátemas e maldições um contra o outro; não temos espaço para citar a famosa "Epístola de Lúcifer" contra o papa de Avinhão no ano 1351!
A INFABILIDADE PAPAL – Essa pretensão começou com as "Pseudas Decretais de Isidoro"(ver pág. 2 deste folheto), mas os Concílios de Posa, o de Constança em 1414, o de Basiléa em 1431 e outros resistiram prescrevendo que "Os Papas estão sujeitos aos Concílios".
Mais tarde, Pio IX ambicioso de poder e glória, impôs o dogma no Concílio Vaticano em 1869-70 tornando-se por decreto "Infalível!" Eis a ficha desse papa: Verberou as liberdades de consciência, de palavra, de culto e de imprensa; fomentou as superstições das relíquias e por conta própria, sem consultar nenhum Concílio, decretou o dogma da Imaculada Conceição em 1854!
A Igreja Ortodoxa chamou a "Infabilidade" de blasfêmia que coroou o papado!
Quando ainda não eram "infalíveis" por volta do ano 1640 erraram no julgamento de Galileu! – Doente e com 70 anos o sábio foi trazido de maca diante do papa Urbano VII para retratar-se de seus conhecimentos de astronomia.
Galileu, temendo a inquisição, retratou-se assinando que a terra "não gira em torno do sol". Ao sair de diante do papa perguntaram-lhe se havia assinado a retratação, Galileu disse: "Assinei, mas que gira, gira!" (Diálogos T.X. pág. 281)
Nunca se ajeitaram com liberdade e democracia, reclamam esses direitos somente onde não dominam; Pio IX dizia que "A liberdade de consciência foi o mais pestilento de todos os erros!" – A revista NEWSWEEK escreveu que "A Igreja Católica reclama Direitos Humanos no exterior, mas nega concedê-los aos seus próprios povos." (Encíclica de 15-8-1954. Estado, 2-8-83)
Presentemente estão bloqueando o pedido insistente de 6mil padres que desejam deixar a batina, mesmo assim 1274 deles "escaparam" em 1982. O Vaticano informou que durante a década 1973-83 em todo mundo 81.713 padres deserdaram! (Estado 13-2-80, 11-9-84 e 7-9-1985)
O sincretismo religioso atesta as contradições da Igreja: as doutrinas básicas da Bíblia não são importantes e as estatuetas religiosas do Catolicismo e as dos "Terreiros" se misturam nas procissões e nos lares.
Divorciado dos Evangelhos, o Catolicismo não consegue gerar seus próprios sacerdotes. "A metade dos padres no Brasil são estrangeiros!" (Ver. Veja 30-1-80)
Muitos bispos e maiores na hierarquia, divergem de vários dogmas que fossem abolidos aplaudiriam! – Está surgindo entre os Redentoristas e os Paulinos, padres que questionam o culto à Maria e às suas "enganosas aparições" – É um sopro Divino!
A mariolatria tende a decrescer e quem sabe, os Católicos se voltarão para Cristo "Nossa única esperança!"(Ver reportagem no Estado, 7-9-85)
O Vaticano manifesta-se contra o divórcio ficando "angustiado" quando é votado nos países católicos, mas mantém o Tribunal de Rota que anula casamentos de casais ilustres por grandes somas! – Querem o monopólio.
Induzem consciências sensíveis, especialmente do sexo feminino, escravizando-as: Há milhares de mulheres e moças sem identidade, enclausuradas em lúgrebes conventos devido a fé falsa que abraçaram! – Ninguém sabe que tipo de tratamento recebem; o Vaticano deveria ordenar a recuperação de suas mentes distorcidas, abrir os portões, devolvendo-as à sociedades! "O Convento, no dizer do escritor Jules Michelet, é o inferno onde a lei não entra!"(O Padre, a Mulher e a Família, pág 144)

7 – O Estado do Vaticano não pode Gloriar-se do seu Passado
As nações orgulham-se do seu passado e festejam seus benfeitores, mas o Vaticano evita mencionar sua história ou reproduzir a biografia de muitos papas por não harmonizar com o que diziam representar.
O papado no princípio sobreviveu apoiado pelo Império Romano e mais tarde fazendo alianças astutas com os francos, posteriormente ganhou prestígio com as "FALSAS DECRETAIS DE ISIDORO", no começo da idade média usou a força dos países subservientes e mais tarde impôs autoridade derramando muito sangue na Inquisição, instituída pelo papa Inocêncio III.
Quase todos os papas foram autoritários, como Nicolau V, anos 1447-55, que autorizou o rei de Portugal "a guerrear com povos africanos, confiscar suas terras e fazer escravos."
Esse papa dizia: "Sou tudo em todos, minha vontade prevalecerá; Cristo mandou Pedro embainhar a espada, mas eu mando desembainhar."
Santo Afonso Leguori também surpreendeu quando prescreveu que a Igreja sanciona o roubo! Esse "Santo", canonizado disse que "Se alguém roubar pouco, principalmente se for pobre não comete pecado!" (Dabium Leguori, citado por CHINIQUI, pág, 122)
IDENTIFICA-SE A IGREJA no Apocalipse como "Embriagada com o sangue dos Santos e das Testemunhas de Jesus"(Cap. 17:6) – VEJA SUAS PRINCIPAIS MATANÇAS:
1º - Em 1208 exterminaram os cristãos Albaneses.
2º - O FRADE TORQUEMADA, anos 1420-98, comandou por 8 anos a morte de 10.200 protestantes e intelectuais queimados vivos, foi horrível! – o bispo Hooper foi queimado com fogo insuficientemente e gritada: "Mais lenha, aumente o fogo!" Ao seu lado numa caixa estava o papel de perdão, bastava retratar-se, mas não o fez!
3º - Só na Espanha 31.912 cristãos não católicos foram mortos. 291.450 martirizados e dois milhões banidos; a Espanha que era nação poderosa tornou-se país sem expressão!
4º - Carlos V anos 1500-58, eliminou por ordem do papa 50 mil cristãos alemães!
5º - O Papa Pio V anos 1566-72, exterminou 100.000 Anabatistas.
6º - O Papa Gregório XIII anos 1572-85, organizou com os jesuítas o extermínio dos protestantes franceses e na noite de 24 de agosto de 1572 mataram 70 mil deles! – Esse papa comemorou mandando que as Igrejas cantassem o TE DEUN, trocassem presentes e cunhou moedas comemorativas as massacre.
7º - Em 1590 o catolicismo eliminou uns 200 mil cristãos Huguenotes.
8º - O Monarca alemão Fernando II anos 1578-1637 instigado pelos jesuítas começou uma guerra de extermínio aos protestantes; essa guerra religiosa terminou em guerra política e tirou a vida de 15 milhões de pessoas! (1618-48)
TUTA SCELERA ESSE POSSUNT, SECURA NON POSSUNT!
Em 1534 surgiu no cenário do Catolicismo Romano uma ORDEM SINISTRA! – Escreveu a página mais negra e horrenda da história da igreja. Foi criada pelo espanhol Inígo Lopes de Recalde, ex-pajem da corte e depois militar. – Ferido duas vezes na batalha de Pamplona, Inígo perdeu a aparência física, não podendo mais fazer parte na corte, adotou o pseudônimo de Inácio de Loyola, fundou a Ordem dos Jesuítas e foi canonizado pelo papa Gregório XV no ano de 1621.
O JURAMENTO DOS JESUÍTAS encontra-se no livro "Congressional de Relatórios", pág. 3262 e em resumo diz: "Prometo ensinar a guerra lenta e secreta contra os protestantes e maçons... queimar vivo esses hereges, usar o veneno, o punhal ou a corda de estrangulamento...farei arrancar o estômago e o ventre de suas mulheres e esmagarei a cabeça de seus filhos contra a parede, a fim de aniquilar a raça!"
"Se eu for perjuro, as milícias do papa poderão cortar meus braços e minhas pernas, degolar-me, cortando minha garganta de orelha a orelha, abrir minha barriga e queimá-la com enxofre, etc.! – Assino meu nome com a ponta deste punhal molhado no meu próprio sangue."
Papa Clemente VII os repudiou chamando-os de "intrigantes". Mais tarde Clemente XVI em 21-7-1773, aboliu a Ordem, mas Pio VII no ano de 1914, restaurou os jesuítas que se dizem "Defensores do papa e braço direito da Igreja!"
Foram expulsos de Portugal e da França em 1759, da Boêmia em 1762, banidos da Espanha em 1766, Malta livrou-se deles em 1768 e a Dinamarca em 1772, etc.
Os Jesuítas consideram-se acima dos bispos por terem bulas que os isenta de sua jurisdição, os bons dicionários os identificam como astuciosos e hipócritas."
São orientados por uma iminência quase papal conhecido como Papa-Negro, cujas relações com o Vaticano não são claras (Ver História dos Jesuítas, Melo Morais).

8 – A IGREJA ANTES E DEPOIS DO SÉCULO IV
O Vaticano não é igreja, mas sim um organismo político-religioso que arrogando certas prerrogativas se interpõe entre Deus e os Católicos, conservando-os sob sujeição; certos teólogos vêem no Vaticano "O espírito do império romano com roupagens do cristianismo."
Em sucessivos concílios depois do século IV, os papas sancionaram muitos dogmas desconhecidos pelos Cristãos dos primeiros 500 anos e estranhos ao Novo Testamento. – A Igreja primitiva desconhecia até então a Transubstanciação, o Purgatório, o Celibato, a Infabilidade papal, o Culto à Maria, a Veneração de imagens, o uso da água benta, velas, etc.
Viveram nos 4 primeiros séculos milhões de Cristãos, entre eles homens veneráveis conhecidos como "pais da igreja".
ANOTE AS DATAS EM QUE VIVERAM ALGUNS DELES, todos antes do século IV. Lino viveu no ano 65, Cleto no ano 69, Clemente no ano 95, Justino no ano 100, Santo Inácio no ano 110, Higino no ano 139, Papías no ano 140, Policarpo no ano 155, Santo Irineo viveu no ano 180, Orígenes no ano 220, Urbano no ano 223, São Cipriano no ano 247, São Vicente viveu por volta do ano 310, São Silvestre no ano 314, São João Crisóstimo no ano 250, Santo Antão ano 356, São Jerônimo, tradutor da Bíblia viveu no ano 340, São Genaro e São Sebastião ano 384, Ambrósio no ano 397 e Santo Agostinho, bispo de Hipona, viveu no ano 420, etc.
AGORA NOTE AS DATAS NAS QUAIS ALGUNS DOGMAS QUE FORAM INTRODUZIDOS NA IGREJA, todos depois do século IV:
o        Ano 431, a igreja começa a cultuar Maria, mãe de Jesus.
o        Ano 503, decretam a existência do purgatório – começaram a cobrar "Missas de intenção" no ano 1476 – Esse dinheiro que recebem cria problemas de consciência, pois tem um fim específico.
o        Ano 783, iniciam a veneração de imagens (idolatria).
o        Ano 933, a igreja institui a "Canonização" – Nem todos os canonizados foram homens e mulheres santos. Essa distinção do Catolicismo tem sido concedida por bravura, por exterminarem protestantes, maçons e livres pensadores. Loyola por exemplo, foi canonizado e Anchieta ajudou a assassinar o holandês Jacques Le Balleur na Baía de Guanabara em 9 de fevereiro de 1558.
o        Ano 1074, instituído o Celibato. Segundo o escritor Leo Huberman, o celibato é exigido porque a igreja temia perder propriedades dos clérigos, caso casassem, devido às leis de herança. Há outro problema, muitos deles possuem dois nomes, o Frei Antão da igreja tal bem pode ser no civil o João da Silva...
o        Ano 1190, começam a conceder perdão e favores espirituais por dinheiro! A igreja inicia os negócios com as indulgências.
o        Em 1208 começaram na missa, a "levantar" a hóstia para ser adorada; mas o vinho na Ceia do Senhor começou a ser negado aos fiéis a partir do Concílio de Constança, ano 1414. Essa decisão foi sancionada pelo papa João XXIII. Foi esse mesmo para que mandou queimar vivo João Huss, Reitor da Universidade de Praga, Boêmia.
o        Ano 1215, o papa Inocêncio III, por decreto instituiu a Transubstanciação, "valorizando" sobremaneira a Missa. (Definida no Concílio de Trento no ano 1551).
o        Ano 1870 declaram o papa infalível.
o        Anos 1854 e 1950, conseguiram depois de 18 séculos de resistência, impor os dogmas sobre Maria, o da Imaculada e o da Assunção, respectivamente.
Essas inovações foram introduzidas, como se observa, depois do século IV quando aquelas pessoas, pais da igreja, que souberam guardar a fé já não existiam.
Verifica-se que a igreja Católica não é legítima quando relacionada com o Novo Testamento e com a fé dos primeiros Cristãos.
O Vaticano e a igreja para serem honestos deveriam informar, inclusive nos calendários, que os cristãos primitivos que festejam, não foram Católicos romanos, pois nada souberam do festival de dogmas que foram criados. – Se vivessem hoje fariam outra opção religiosa, jamais o Catolicismo Romano!

9 –O VATICANO EM SEUS CONCÍLIOS ALTERA A DOUTRINA CRISTÃ
As datas abaixo sofrem pequenas variações nos tratados, mas são reais e confiáveis.  Essas alterações criaram dogmas que são doutrinas indiscutíveis para a Igreja Católica, impedindo o clero de raciocinar, examinar e decidir entre o certo e o errado!
Verifica-se que o Catolicismo é uma maquinação ardilosa contra a inteligência e a liberdade, nas palavras de Aberdeem Gladestone.
Muito doxd mas são baseados em lendas e suposições, outros estão impregnados de crendices que rebaixam o nível do Cristianismo original.
A maioria dos dogmas foram criados com fins lucrativos, outros conferem ao clero certa autoridade e influência social.
EIS ALGUMAS ALTERAÇÕES ESTRANHAS ÀS SAGRADAS ESCRITURAS:
Sempre houve, mesmo antes da Reforma, líderes e igrejas não-católicas perseguidas pelos papas. Entre eles os:
o        Albigênses
o        Valdenses
o        Anabatistas, etc.
O CATOLICISMO DESVIA A IGREJA DOS EVANGELHOS
Ano da instituição:
o        310, começam as rezas pelos mortos
o        320, começam a usar velas nas igrejas
o        325, o Imperador Constantino celebra o primeiro Concílio
o        394, o culto cristão é substituído pela missa
o        416, começaram a batizar crianças recém-nascidas
o        431, instituído o culto `Maria, mãe de Jesus
o        503, o Purgatório começa a existir... Missas pagas começaram no ano 1476
o        787, começam com os cultos à imagens
o        830, começam a usar ramos e água benta
o        933, instituída a canonização de "santos"
o        1184, Inquisição. Efetivada anos depois.
o        1190, instituem a venda de indulgências
o        1200, a hóstia substitui a Ceia
o        1216, instituída a confissão
o        1215, decretam a Transubstanciação
o        1546, livros apócrifos na Bíblia
o        1854, dogma da Imaculada Conceição
o        1870, infabilidade papal
o        1950, Assunção de Maria
Devido a essas alterações, a Igreja deixou de ser legítima e causou várias brechas no Cristianismo; a cada alteração nas doutrinas bíblicas, levas de Cristãos organizavam igrejas independentes que se reuniam nas catacumbas de Roma.
Em 869 a Igreja Oriental separou-se de Roma recusando submissão ao papa, originando a Igreja Católica Ortodoxa.
Em 1517 o Monje Martin Lutero encontrou a Bíblia, inspirou-se nas palavras do apóstolo Paulo em Romanos 1:17, onde diz: "O justo viverá da fé." Raciocinou que a Salvação nos é dada pela fé em Cristo e não pelos ritos, sacramentos e penitências receitadas pelo catolicismo.
A palavra "protestante" apareceu quando Clemente VII 1529, tentou impedir que o Evangelho fosse pregado em alguns estados da Alemanha!
Os Cristãos não católicos fizeram um PROTESTO contra essa pretensão do papa e receberam o nome de PROTESTANTES, aplicado hoje a todos os evangélicos.
O mundo seria outro se a Igreja dos papas fosse desraigada de maneira mais profunda. O Cristianismo seria mais bíblico e menos idólatra.

10 – O CONFRONTO BÍBLIA – CATOLICISMO ROMANO
Nos primeiros séculos, a Igreja manteve as doutrinas originais lutando contra os Concílios dos Papas. São Cipriano, bispo de Cártago, anos 249-58, alertava: "Não recebo opinião diferente das Escrituras Sagradas, seja de quem for!
"São Jerônimo anos 340-420 dizia o mesmo: "Se estiver escrito recebemo-lo, se não estiver escrito não receberemos, o que eles apresentam como Tradição a palavra de Deus o vesgasta!"
Foi contrariando homens como esses que a Igreja Católica perdeu a legitimidade (Adv. Creseon, pág.40, In. Agg. Proph., Cap. 1, no. 2)
Papa Pio IX anos 1846-74 definia a aversão da Igreja contra a Bíblia com estas palavras: "A leitura da Bíblia é um veneno!" – Em 1864 confirmou sua posição dizendo: "A propagação da Bíblia é uma peste!"(Sillabus, 8-12-1864)
Eis alguns pontos do confronto Bíblia-Catolicismo:
1º - ADORAÇÃO – O primeiro mandamento prescreve: "Eu sou o Senhor teu Deus! Não farás para tí imagens de escultura nem semelhança do que há em cima no céu... não te encurvarás a elas nem a servirás", e o apóstolo João disse que "os ídolos devem ser evitados"(Êxodo 20 e I João 5:21)
No Catolicismo as imagens têm prioridade por serem os esteios da Igreja! No rosário há paganismo e as estatuetas católicas são formas de idolatria que contrariam os 10 mandamentos.
Cristo ensinou a verdadeira adoração com estas palavras: "DEUS É ESPÍRITO, OS VERDADEIROS ADORADORES ADORARÃO O PAI EM ESPÍRITO E VERDADE, PORQUE O PAI PROCURA TAI QUE ASSIM O ADOREM."(João 4:23)
Adorar em espírito é usar a mente e o coração em direção a Deus, sem fitar imagens de escultura que anulam a devoção!
2º - MEDIAÇÃO – O apóstolo São Paulo lembrou que "SÓ HÁ UM MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, JESUS CRISTO e o apóstolo Pedro disse: DEBAIXO DO CÉU NÃO HÁ OUTRO NOME PELO QUAL DEVAMOS SER SALVOS" (II Tim 2:5 e Atos 4:12).
A igreja no entanto fez de Maria "Medianeira" até bispos e padres se fazem de mediadores e perdoadores de pecados como se fosse possível substituir Cristo em suas atribuições!
3º - ETERNIDADE E SALVAÇÃO – O Novo Testamento em vários textos refere-se a certeza da Salvação dizendo: "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo tu e tua casa; quem crer no Filho de Deus tem a vida eterna; quem crer e for batizado será salvo, etc."
Dom HELDER CÂMARA no entanto, falando à Revista Veja nr. 867, surpreendeu dizendo que "Não tinha certeza da Salvação de sua alma!" – Como harmonizar o testemunho desse bispo com as afirmativas do Novo Testamento?
Se um bispo está nessa situação espiritual, que dizer do católico comum?
Alguns bispos e padres quando faleceu Dr. Tancredo Neves, proclamaram que "Os anjos levaram a alma de Tancredo para os braços de Deus!", o que foi confortador, mas sete dias depois a Igreja deu marcha-ré, ordenando missas por Tancredo nas chamas do Purgatório! – Afinal Tancredo está nos "braços de Deus ou em tormento?"
O Catolicismo atravanca o maravilhoso Caminho da Salvação com ritos, cerimônias, penitências, cultos à imagens e finalmente joga as almas no purgatório! – Dificultam a salvação para tirar proveito!
4º - LIMBO E PURGATÓRIO são lugares intermediários para onde "vão as almas dos católicos quando morrem" – As demais igrejas cristãs desaprovam esses dogmas. – Esses lugares não existem, mas são lucrativos e a igreja não os dispensa.
Ao criar o purgatório foram hábeis, pois prescrevem que "Os mortos nesse lugar, se comunicam com os vivos através das Missas de intenção e das indulgências!"- É aí que a igreja entra com seu "serviço!"
LIMBO é mais indecifrável, pois sendo instituído para receber as almas das crianças que morrem sem batismo, abriga também, os que por razões especiais não estão no purgatório! – Esses lugares intermediários são estranhos na Bíblia!

11 – O Vaticano e o Pedestal de Maria (I)
No escudo do Papa João Paulo II, com referência à Maria - mãe de Jesus, está gravado: "TOTUS TUUS", ou seja TODO TEU! O Papa refere-se a ela como co-redentora.
Gradativamente papas, bispos e padres vêm destronando Deus e Cristo do coração dos católicos, substituindo-os pela devoção às imagens e pelo culto à Maria. – Confirmam as palavras do apóstolo Paulo que disse: "Honraram e serviram mais a criatura que o Criador", ignorando outro texto bíblico que diz "Deus não reparte Sua glória com as imagens de escultura!"(Romanos 1:25 e Isaías 42:8 – ver Estado de São Paulo 25-3-83)
Na eternidade "Não se casa nem se dá em casamento" disse Cristo, não haverá sexo, ninguém nasce porque ninguém morre! "Todos serão como anjos de Deus, a carne e o sangue não herdarão o Reino dos Céus."
Sendo assim com que propósito o Catolicismo alimenta a idéias de Maria como mulher está no céu com prerrogativas especiais? (Mat. 22:30 e I Cor 11:50).
MUITOS DOGMAS DO CATOLICISMO por serem anti-bíblicos levaram séculos para serem "assimilados" – Veja como são introduzidos gradativamente:
1º - No Concílio de Éfeso, ano 431 declararam Maria como Mãe de Deus.
Na verdade ela foi mãe do corpo físico de Jesus. Deus não tem mãe!
2º - No Concílio de Latrão, ano 469, determinaram que Maria não teve outros filhos. – O Novo Testamento, no entanto, registrou que "José não coabitou com Maria SOMENTE ATÉ nascer Jesus". A Bíblia diz que "Maria deu a luz a seu Filho PRIMOGÊNITO". Se foi primogênito é porque vieram outros!...
Com 12 anos Ele ausentou-se e o casal aflito o procurou. Maria disse ao menino Jesus "Eu e TEU PAI te procuramos!"- Se procuraram o filho juntos é porque conviviam! (Mat. 1:25, Lucas 2:7 e 2:42-48)
Iminentes cristãos inclusive do II Século registraram que Maria teve outros filhos com José; afinal casar-se e Ter filhos não densora, o que desmerece e muito é a condição de celibatário!
3º - No Concílio de Nicéa, ano 787, instituíram o Culto à Maria (hiperdulia)
A igreja foi hábil pedindo a uma mulher, a Imperatriz Irene, que presidisse o Concílio! Com esse estratagema conseguiram sensibilizar os bispos que aprovaram a nova devoção sancionada pelo papa Adriano I.
Essa devolução é ilusória. Maria não toma conhecimento, porque inclusive os Santos não tem onipresença, nem onisciência, atributos exclusivos de Deus!
4º - O Dogma da "Imaculada Conceição" foi proclamada em 1854 pelo papa Pio IX, por conta própria e sem consultar nenhum Concílio! – Esse papa verberou as liberdades de Consciência, de Culto, da Palavra e da Imprensa!
5º - Cem anos depois, em 1950 a velha Igreja Católica escorrega de novo, deixando a cristandade perplexa! – Baseando numa lenda infantil, de 15 séculos atrás, o papa Pio XII proclama a "Assunção de Maria!"
Cogitam aumentar o peso de sua coroa proclamando- a "Rainha dos Céus, mãe de todas as graças" e outros exageros que se estivesse aqui, recusaria!
A caducidade da Igreja pode aumentar, já há entre eles quem deseje uma posição de Maria na Santíssima Trindade! – Abyssus, abyssum invocat!
A mãe de Jesus é invocada no Catolicismo como Nossa Senhora do Parto, das Dores, da Agonia, etc. Mas, a menção mais insensata e irreverente à Maria encontramos nas palavras do Padre Antônio Vieira (Vol. 10, pág 198), onde compara o "VENTRE VIRGINAL DE MARIA COM A LETRA Ó". Essa expressão deu origem à Nossa Senhora do Ó, adorada em todo o Brasil!
Muito mais estranho é a doutrina dos jesuítas no "ÉLUCIDARIUM DE POSA", onde descrevem Maria, concorrendo como homem e mulher para produzir o corpo de Cristo! (Secundan generalem naturae tenorem ex parte maris et ex parte feminae). – As igrejas evangélicas não são irreverentes assim com o nome da mãe do Salvador! (Ver Os Jesuítas, Ano IV, nr. 1, pág 5 , Rio de Janeiro).

12 – O Vaticano e o Pedestal de Maria (II)
Quando a imagem de Maria foi introduzida pela primeira vez nas igrejas no ano 450, o clero acalmava os cristãos explicando que a imagem servia para "CONTRABALANÇAR" com as formosas deusas pagãs que desfilavam nas procissões de Roma, inferiorizando o Cristianismo!...
Mais tarde, verificou-se que o Catolicismo incentiva a devoção à Maria para sensibilizar e atrair o sexo feminino que mobiliza famílias e pessoas para as missas e "festas dos santos e padroeiros..."
"Os Jesuítas dizem que A mulher é um grande instrumento! É a chave com a qual se entra nas famílias, com elas se consegue grandes séquitos, as festas se tornam pomposas e ajudam a igreja manejar as plebes!" (Borba Crainha, Liceu de Braga, Portugal)
Para incentivar essa devoção os Dominicanos criaram a "Salve Rainha" no ano 1221 e o jesuíta João Leunis instituiu a "Congregação Mariana" em 1563.
Em 5 de março de 1967 na Capela Sixtina, o pontífice, ignorando as Sagradas Escrituras, reafirmou a blasfêmia que desloca Jesus proclamando: "Vamos a Maria, através dela chegaremos a Jesus!" Embora sem êxito a igreja teima na posição de Maria como mediadora.
Nome da mãe de Jesus é usado na Igreja Católica para vários fins. Na cidade de Aparecida, Estado de S. Paulo, usam-no para atrair romeiros, em geral pessoas crédulas, das quais a igreja recolhe proventos, usando vários artifícios.
Clero não crê nos milagres e lendas em torno da imagem da Aparecida e previne que "A igreja de modo nenhum pretende fazer de tais relatos matéria de fé."(Pergunte e Responderemos 71/1963).
A única razão prática daquele enorme templo em Aparecida é recolher dinheiro, enquanto o povo curte a crendice; não traz nenhum benefício espiritual, pelo contrário, rouba a adoração que os romeiros devem a Deus!
A história dessa basílica vem de 1717 quando João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso, recolheram numa rede, no Rio Paraíba, uma imagem de uns 30 centímetros e fizeram-lhe uma capela.
Por várias noites a "imagem fugia e era encontrada no morro dos coqueiros" o padre José Alves Vilela, um espertalhão que planejava tudo, dizia na missa que a "santinha desejava uma igreja em cima do morro!" mas o bispo desobedeceu a "imagem fujona" e fez o templo onde se encontra.
A "Fundação Aparecida" faz na cidade um grande negócio! Possui Hotel, 4 restaurantes, 80 lojas, uma fábrica de velas, estação de rádio, etc. Esse complexo rendia em 1980, 600 milhões de cruzeiros, ou seja, 4 vezes o orçamento do município!
Os entendidos em Catolicismo Romano dizem que "Se eles não ensinarem essa devoção ao povo simples, a Igreja vem abaixo, o clero perde o prestigío entre as mulheres e grande parte dos lucros que usufruem.
A REZA "AVE MARIA" vem do ano 1317, foi escrita e difundida pelo papa João XXII anos 1316-34. – A palavra AVE era saudação dos romanos ao seu imperador nas arenas; quando o anjo saudou Maria disse-lhe: SALVE! Lucas 1:28.
Nessa reza João XXII misturou doutrina espírita com textos bíblicos para confundir, pois a expressão "Rogai por nós agora e na hora da nossa morte" é estranha ao Cristianismo e na Bíblia. Os cristãos jamais apelaram para os mortos, mesmo que tenham sido santos!
Essa frase foi introduzida na reza, maliciosamente, pois sugere Maria como Mediadora, contrariando as Escrituras Sagradas que dizem: ‘Só há um MEDIADOR entre Deus e os homens, Jesus Cristo!"(I Tim. 2:5)
Cristo não ensinou rezas, ensinou orações. Rezar é repetir textos decorados, usando o rosário como instrumento de repetição. Ele disse: "Ao orar não useis de vãs repetições, pois não é por muito falar que se é ouvido."(Mat.6:7)

13 – Maria

13.1 - CONCEBIDA SEM PECADO:
De acordo com o ensino do catolicismo romano, a Santa Maria, mãe de Jesus, foi concebida sem pecado. Tal ensino está definido no Compêndio Vaticano II, pág. 105: "Daí não admira que nos Santos Padres prevalece o costume de chamar a Mãe de Deus toda santa, imune de toda mancha de pecado, como que plasmada pelo Espírito Santo e formada nova criatura". As expressões "concebida sem pecado" e "imaculada" são comuns nas rezas e escritos romanos. O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi definido no ano de 1854.
A única forma de Maria ter sido gerada sem pecado seria mediante a intervenção direta do Espirito Santo no ventre de sua mãe, tal como aconteceu com Jesus. E essa exceção teria registro prioritário na Bíblia. Contrariando a tese romana, a Palavra de Deus declara de modo enfático, sem rodeios: "POIS TODOS PECARAM E DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE DEUS, E SÃO JUSTIFICADOS GRATUITAMENTE PELA SUA GRAÇA, PELA REDENÇÃO QUE HÁ EM CRISTO JESUS" (Romanos 3.23). Como resultado da desobediência de Adão e Eva, TODOS somos pecadores; todos trouxemos ou herdamos a natureza pecaminosa do primeiro casal; todos fomos atingidos pelo "pecado original". A Bíblia fala em TODOS. Todos, sem exceção. Dos santos do Antigo Testamento (Noé, Abraão, Moisés, Josué, Davi, Elias, Isaías, dentre outros) aos do Novo Testamento (Mateus, João, João Batista, Paulo, Pedro, José, Maria e outros), todos pecaram e necessitaram da graça de Deus para serem justificados.
E ainda: "PELO QUE, COMO POR UM HOMEM ENTROU O PECADO NO MUNDO, E PELO PECADO A MORTE, ASSIM TAMBÉM A MORTE PASSOU A TODOS OS HOMENS, PORQUE TODOS PECARAM" (Rm 5.12). Ora, "semente gera semente da mesma espécie". Uma semente de manga vai gerar manga. Assim acontece com
a laranja, com o abacate e com as demais frutas. Assim aconteceu com os homens. Somos da semente de Adão. Jesus foi o único que não herdou a maldição do pecado porque Ele foi gerado pelo Espírito Santo.
"Todos estão debaixo do pecado. Não há um justo. Nem um sequer" (Rm 3.9c, 10). Em lugar nenhum da Bíblia está escrito que a Santa Maria foi uma exceção. Maria está incluída no "TODOS PECARAM". A própria Maria, mãe de Jesus, reconheceu ser pecadora, quando disse: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador" (Lc 1.46-47). Ora, uma pessoa sem mácula, sem mancha, sem pecado não precisa de Salvador. Ela declarou que sua alma necessitava ser salva. Ela clamou pela graça salvadora de Deus, pois "pela graça somos salvos, mediante a nossa fé" (Ef 2.8).
De Jesus a Bíblia diz que "Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano"(1 Pe 2.22). A mesma afirmação não se pode dizer com respeito a Maria, porquanto ela está inclusa no "Todos pecaram". Assim diz a Palavra de Deus.
Em oposição a essa verdade, dizem os romanistas que para gerar um ser puro - Jesus - Maria teria que ser de igual modo pura, porque um ser impuro não poderia acolher um ser puro. Ora, se admitido como verdadeiro e correto tal raciocínio, teríamos de admitir que a mãe da Santa Maria deveria ser, também, pura para carregar no seu ventre uma pessoa imaculada. A avó de Maria, por sua vez, teria que ser pura. E, nesse passo, chegaríamos ao primeiro casal Adão e Eva. E estaríamos dizendo que a Palavra de Deus é mentirosa, quando afirma: TODOS PECARAM E DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE
DEUS"(Romanos 3.23; 5.12).
13.2 - A VIRGINDADE DE MARIA:
A Igreja de Roma assegura que a Santa Maria, mãe de Jesus, conservou-se virgem até a sua morte, daí porque nas rezas a ela dirigidas é chamada de "Sempre Virgem Maria". Vamos ver o que diz a Palavra de Deus a respeito disso.
Antes do nascimento de Jesus, Maria e José não mantiveram relações íntimas. Nascido Jesus, e passado o período pós-parto, o casal passou a ter uma vida normal de marido e mulher e teve os seguintes filhos: Tiago, José, Simão, Judas e, no mínimo, duas filhas, conforme está registrado no Evangelho segundo São Mateus, capítulo 13.55-56, como segue:
- "Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão entre nós todas as suas irmãs?"
Corroborando essa afirmação, lemos no mesmo livro de São Mateus:
- "Estando Maria, sua mãe (mãe de Jesus), desposada com José, antes que coabitassem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. José, seu marido, sendo justo e não querendo difamá-la, resolveu deixá-la secreta-mente. Projetando ele isso, em sonho lhe apareceu um anjo do
Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher. MAS NÃO A CONHECEU ATÉ QUE ELA DEU À LUZ UM FILHO. E ELE LHE PÔS O NOME DE JESUS" (Mt1.18-20, 24-25) .
A expressão "ATÉ QUE" - "não a conheceu até que ela deu à luz um filho" - indica um limite de tempo, no espaço ou nas ações. Poderíamos traduzir assim: José não manteve relações íntimas com Maria enquanto ela estava grávida de Jesus, aliás, em cumprimento à profecia: "a virgem conceberá e dará à luz um filho ..." (Is 7.14). Veja-se que o anjo do Senhor falou a José, em sonhos, declarando o seguinte: "Não temas receber a Maria tua mulher". Isto significa dizer que José deveria continuar casado com Maria, apesar da gravidez inusitada; que o seu projeto de vida a dois não deveria sofrer qualquer retrocesso; que o casal não deveria partir para o desenlace; enfim, eles, José e Maria, deveriam continuar casados. No meu entendimento, se a vontade de Deus fosse perpetuar a virgindade de Maria, a fala do anjo a José seria restritiva e mais objetiva. No entanto, o anjo
deixou aberta a possibilidade de os dois viverem uma vida normal de marido e mulher: "NÃO TEMAS RECEBER A MARIA TUA MULHER" (Mateus 1.20). É bom observar a
expressão "a tua mulher". Maria foi a mulher de José.
Vejamos outras passagens da Bíblia sobre a família de Jesus. "Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-te" (Mt 12.47). "Não temos o direito de levar conosco...os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? (1 Co 9.5). "Depois disto desceu para Carfanaum, com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos" ( Jo 2.12) . "Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias. E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor" (Gl 1.18-19). Contra o argumento de que era costume naquela época o tratamento de "irmãos" para todos os parentes e discípulos, lembramos que nas passagens acima vê-se nítida diferença entre ser apóstolo/discípulo e ser irmão do Senhor. E mais: "E foram ter com Ele sua mãe e seus
irmãos, e não podiam aproximar-se dEle, por causa da multidão. E foi-Lhe dito: Estão lá fora tua mãe e teus irmãos, que querem ver-Te"(Lc 8.19-20).
Ademais, não consta que Maria fizera voto de castidade. José, seu marido, também não cogitou disso. O sexo não é pecado quando praticado entre casados. O anjo Gabriel ao anunciar a Maria o plano de Deus, de gerar no seu ventre o Salvador, e ao explicar o fato a José, não exigiu dela a manutenção da virgindade, nem de José o sacrifício da abstinência. As mães do mundo inteiro podem gerar muitos filhos e, paralelamente, levarem uma vida de santidade. Maternidade e santidade podem caminhar juntos. O sexo no casamento não é impureza. José e Maria foram abençoados com uma prole de pelo menos seis filhos, afora Jesus, sendo quatro homens e, no mínimo, duas mulheres. Assim diz a Bíblia Sagrada.      Lembremo-nos, finalmente, de que Maria "deu à luz a seu filho primogênito..." (Lc 2.7a) Primogênito, segundo o Dicionário Aurélio, diz-se "daquele que foi gerado antes dos outros, que é o filho mais velho". Jesus foi, portanto, o filho mais velho de José e Maria. Já na relação Deus Pai e Deus Filho, Jesus é chamado de unigênito, ou seja, único gerado por Seu Pai, tal como definido em João 3.16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".
13.3 - MEDIANEIRA, INTERCESSORA, ADVOGADA:
Como diz Raimundo F. de Oliveira em seu livro Seitas e Heresias, um Sinal dos Tempos, "a essência da adoração na Igreja Católica Romana não gira em torno do Pai, do
Filho e do Espírito Santo, mas da pessoa da Virgem Maria. No decorrer dos séculos tem sido as mais diferentes e absurdas crendices, as criadas em torno da humilde mãe do Salvador". Assim, à pág. 1O9 do Compêndio Vaticano II, lê-se: "A Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira".
Nosso raciocínio deve ser norteado não pelo que os homens afirmam, declaram, proclamam ou decidem. Em assuntos tais, a Bíblia é a nossa bússola, nosso guia, nossa regra. "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra"( 2 Tm 3.16-17).
A Bíblia declara que só Jesus é Mediador, Intercessor e Advogado nosso junto ao Pai . Vejamos: "PORQUE HÁ UM SÓ DEUS, E UM SÓ MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, CRISTO JESUS, HOMEM" (1 Tm 2.5).
"SE, PORÉM, ALGUÉM PECAR, TEMOS UM ADVOGADO PARA COM O PAI, JESUS CRISTO, O JUSTO" (1 Jo 2.1).
"PORTANTO, PODE TAMBÉM SALVAR PERFEITAMENTE OS QUE POR ELE SE CHEGAM A DEUS, VIVENDO SEMPRE PARA INTERCEDER POR ELES" (Hb 7.25).
Além dessas afirmações inequívocas, o próprio Jesus disse:
"EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.NINGUÉM VEM AO PAI, SENÃO POR MIM" (Jo 14.6).
Não podemos passar por cima da Escritura. Devemos ser submissos à vontade soberana de Deus. Se Ele declara na Sua Palavra que Jesus é o único Advogado, Intercessor e Mediador, não há razão para acreditarmos que exista outro exercendo as mesmas funções. E se o fizermos, estaremos chamando Deus de mentiroso, dizendo que a Sua Palavra não é a expressão da verdade, e que o próprio Jesus mentiu quando revelou que ninguém iria a Deus Pai se não fosse através dEle, isto é, por Seu intermédio. Logo, não há outros intermediários entre Deus e os homens. Jesus declarou que somente através dEle os homens
teriam comunhão com Deus Pai. Logo, não chegaremos a Deus através da Santa Maria, nem por meio de qualquer outro santo. Em Hebreus 7.25, vimos que Jesus salva os que por Ele se chegam a Deus, confirmando que Cristo é verdadeiramente o caminho. Não há outro caminho. A Santa Maria não é o caminho, nem um dos caminhos. Jesus declara que Ele é O CAMINHO. Note-se o artigo definido - "o" - definindo a existência de um único caminho.
Jesus convidou todos a irem a Ele, sem intermediários:
"VINDE A MIM TODOS OS QUE ESTAIS CANSADOS E SOBRECARREGADOS, E EU VOS ALIVIAREI" (Mateus 11.28). Aqui, Jesus faz um convite e uma promessa. Ele
não deixa chance para irmos a outros intercessores ou mediadores, ainda que seja a Santa Maria. Jesus é categórico: venham a mim, me procurem, peçam-me, busquem-me e eu resolverei seus problemas. Não há na Bíblia qualquer indicação para procurarmos os santos para o atendimento de nossas necessidades. Ademais, Maria não ouve os pedidos a ela dirigidos. Por que ela é surda? Não. Porque ela não possui o atributo na ONIPRESENÇA. Não só ela. Os santos falecidos não são dotados da capacidade de estarem em todos os lugares ao mesmo tempo. O atributo da onipresença pertence a Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo. É atributo intransferível, exclusivo da Trindade. Em meu estudo "Jesus Cristo, o Santo dos Santos", apresento dez razões para não adorarmos os santos e não dirigirmos a eles nossas súplicas. Logo, se a Santa Maria não se encontra em todos os lugares, inútil é falarmos a ela. Se porventura ela ouvisse nossas súplicas, não as poderia levá-las a Deus. E qual a razão? Ela estaria contrariando a palavra de Deus, que diz claramente:
"PORQUE HÁ UM SÓ DEUS, E UM SÓ MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, CRISTO JESUS, HOMEM" (1 Timóteo 2.5).
De maneira nenhum a Santa Maria iria tomar a posição de Jesus. Contrariar a palavra de Deus é contrariar o próprio Deus. Vejamos:
"EU VELO SOBRE A MINHA PALAVRA, PARA A CUMPRIR" (Jeremias 1.12). Nossas ações devem ser dirigidas pelo que diz a palavra de Deus, e não pelo que os homens afirmam ou a tradição nos ensina. Vejamos:
"ASSIM INVALIDASTES, PELA VOSSA TRADIÇÃO, O MANDAMENTO DE DEUS" (Mateus 15.6). "DEIXANDO O MANDAMENTO DE DEUS, GUARDAIS A TRADIÇÃO DOS HOMENS..." (Marcos 7.8)."TENDE CUIDADO PARA QUE NINGUÉM VOS FAÇA PRESA SUA, POR MEIO DE FILOSOFIAS E VÃS SUTILEZAS, SEGUNDO A TRADIÇÃO DOS HOMENS, SEGUNDO OS RUDIMENTOS DO MUNDO, E NÃO SEGUNDO CRISTO" (Colossenses 2.8).
Sei o quanto é difícil deletar de nossa mente anos e anos de ensino contrário à palavra do Senhor. Mas não existe outra saída para o cristão que deseja realmente reconciliar-se com o Pai, arrepender-se de seus pecados e deixá-los, permanecer na fé e seguir rumo ao encontro de Jesus, no arrebatamento da Igreja. Convém que apaguemos de nossa memória todos os ensinos, dogmas e doutrinas contrários ao que ensina e recomenda a Bíblia. Reflita:
"SE O MEU POVO, QUE SE CHAMA PELO MEU NOME, SE HUMILHAR, E ORAR E BUSCAR A MINHA FACE, E SE CONVERTER DOS SEUS MAUS CAMINHOS, ENTÃO EU OUVIREI DOS CÉUS, E PERDOAREI OS SEUS PECADOS, E SARAREI A SUA TERRA" (2 Crônicas 7.14). Vejam bem que Deus estabelece uma condição para
atender aos pedidos. Ele requer humildade. Humildade significa reconhecermos que somos pó, somos pecadores e precisamos da graça de Deus para sermos salvos. Ele requer oração. Orar significa falar com Deus, não apenas na hora do aperto, da aflição, da angústia, do sufoco. Falar com Ele, também, quando tudo vai bem, para Lhe dar graças. Ele requer que busquemos a Sua face. Significa demonstrarmos sede de termos uma comunhão mais estreita com o Seu Santo Espírito. Signigica orar com o coração, com a alma, com o espírito, com espírito de adoração, com fé. Ele requer conversão dos maus caminhos. Impõe que deixemos os pecados, a idolatria, os intermediários. Conversão implica arrependimento. Sem arrependimento não há perdão. Sem perdão não há salvação.
Nada devemos pedir à Santa Maria, nem a qualquer outro santo. Os santos falecidos nada podem fazer por nós. As suas imagens, as imagens de escultura que os representam, também nada podem fazer em nosso benefício. Elas não falam, não andam, não vêem, não
ouvem. São surdas, mudas e cegas. São barro, pedra,madeira, gesso, borracha, porcelana, ouro, ferro, bronze, papel. Não podemos esquecer: somente JESUS pode mediar no céu em nosso favor. Não há outro. Se houvesse, Deus nos teria revelado. O primeiro mandamento de Deus é direto, taxativo, claro, objetivo, sem circunlóquio:
"NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM" (Êx 20.3).
E o segundo mandamento ainda é mais preciso, categórico, cristalino, direto, sem rodeio ou meias palavras:
"NÃO FARÁS PARA TI IMAGENS DE ESCULTURA...NÃO TE ENCURVARÁS A ELAS NEM ASSERVIRÁS..."(Êx 20.4).
Neste mandamento Deus afirma: não fazer, não adquirir, não usar imagens. A relação entre ídolos e imagens, entre deuses e imagens diz muito da tradição de muitos em
adorar/venerar os santos bíblicos via suas respectivas imagens. A associação espírito-imagem é tal que por vezes não se distingue a quem as súplicas e a adoração estão sendo dirigidas: se ao santo falecido, se à sua imagem. O certo é que nem aquele, nem esta, deve ser objeto de nossa adoração. Portanto, Maria não é nossa Advogada, Intercessora ou
Medianeira. Assim diz a Palavra de Deus.
13.4 - A MÃE DE DEUS:
Imaginei de início que o titulo "Mãe de Deus" atribuído à humilde mãe de Jesus fosse apenas uma demonstração de carinho. Com o passar dos anos, notei que se tratava
de algo mais sério. Muitas crianças, jovens e adultos estão convictos de que Maria é mãe do Altíssimo. Sei que estas palavras escritas não alcançarão a massa de 30 milhões de analfabetos, 30 milhões de alfabetizados, 30 milhões que têm medo de confrontar suas tradições e crenças com a verdade.
A Palavra de Deus incomoda. A Bíblia causa uma certa inquietação e até temor. O temor do confronto. A Palavra é como um espelho: quando nos miramos nele percebemos
nossas imperfeições, nossas rugas, nossos pecados. E, em face disso, somos movidos a tomar uma decisão. Desprogramar de nossa mente o que foi armazenado durante cinco séculos é tarefa árdua. Bom, para muitos, é deixar rolar, na onda do "me engana que eu gosto".
A Bíblia nos revela, de Gênesis a Apocalipse, que Deus é o nosso Pai, o Criador de todas as coisas. A oração-modelo ensinada por Jesus começa assim: "PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS". Todos os que aceitam a Jesus como Senhor e Salvador passam a ser filhos de Deus: "PORQUE TODOS SOIS FILHOS DE DEUS PELA FÉ EM CRISTO JESUS" (Gl 3.26). "Vós sois filhos do Deus vivo" (Os 1.10c).
Maria sempre foi temente a Deus; era justa aos olhos de Deus; creu em Jesus, nas suas palavras, na Sua morte e ressurreição. E, assim, ela foi constituída filha de Deus. Quando Jesus disse a Nicodemos que era necessário nascer de novo para ver o reino de Deus, Ele não excluiu sua mãe do processo (Jo 3.3). Também, a declaração de Jesus, a seguir, confirma que sua família - mãe, pai e irmãos - necessitava de submissão a Deus e obediência à Sua Palavra para ser salva:
- "Chegaram então seus irmãos e sua mãe e, estando de fora, mandaram-no chamar". "A multidão estava assentada ao redor dele, e lhe disseram: "Tua mãe e teus irmãos te procuram, e estão lá fora".
- Jesus lhes perguntou: - "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?" Então, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele, disse: -"Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Portanto, "QUALQUER QUE FIZER A VONTADE DE DEUS, ESTE É MEU IRMÃO, IRMÃ E MÃE" (Mc 3.31-35). São palavras de Jesus a respeito de sua própria família.
A Bíblia diz que os que morreram em Cristo ressuscitarão, na Sua volta, num corpo celestial e incorruptível (1 Ts 4.16-17). Logo, de acordo com esta Palavra, a Santa Maria aguarda, como todos, esse dia glorioso. Como, nesse estágio, poderia ser mãe de Deus? Por outro lado, para ser mãe de Deus a Santa Maria, por óbvias razões, deveria possuir os mesmos atributos do Altíssimo, ou seja, ser onipresente, onisciente e onipotente. Sabemos
que estes atributos são exclusivos de Deus. São absolutos e incomunicáveis. Em resumo, para ser mãe de Deus ela teria que ser igual a Deus. E mais: se admitirmos a hipótese da existência de uma mãe para Deus, seria válido esquecermos a tese da Santíssima Trindade e, em seu lugar, ensinarmos a do Santíssimo Quarteto, assim compreendido: Deus Pai, Deus Mãe, Deus Filho e Deus Espírito Santo, o que seria um absurdo, além de se contrapor ao que ensina a Bíblia.
Deus é eterno, não teve começo, não foi gerado, e não terá fim. Deus não tem mãe, nem pai. Maria não pode ser mãe do seu Criador, do seu Salvador. Maria não pode ser mãe do seu próprio Pai. A criatura não pode ser mãe do Criador. A Santa Maria foi mãe de Jesus, homem, escolhida que foi por Deus para que em seu ventre o Verbo se fizesse carne. Mas o Verbo, o Deus Filho, este sempre existiu porque eterno. O Verbo não foi gerado por
Maria. Leia-se:
"No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele... e o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vemos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo 1.1-3, 14). Esta é uma afirmação da eternidade de Jesus: Ele estava no princípio, esteve presente na Criação, estava com Deus, era Deus. Logo, um ser humano, finito e limitado (a Santa Maria) não poderia gerar um ser eterno, divino, infinito e ilimitado.
Outra afirmação e prova da eternidade de Jesus:
"PORQUE UM MENINO NOS NASCEU, UM FILHO SE NOS DEU; O PRINCIPADO ESTÁ SOB OS SEUS OMBROS, E O SEU NOME SERÁ: MARAVILHOSO, CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE, PRÍNCIPE DA PAZ" (Isaías 9.6).
Maria teria condições, como humilde serva do Senhor, de ser mãe do Deus Forte, do Pai da Eternidade, Aquele que sempre esteve com Deus, Aquele que é Deus? Vejamos as palavras de Maria:
"EU SOU A SERVA DO SENHOR. CUMPRA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA"(Lucas 1.38). Maria não desejava outra coisa senão ser serva de Deus. Jamais
passou por sua cabeça ser mãe do Altíssimo. Seria completamente impossível uma mulher ser mãe de Deus. Mais adiante ela declara, dando ênfase à sua condição de serva:
"A MINHA ALMA ENGRANDECE AO SENHOR, E O MEU ESPÍRITO SE ALEGRA EM DEUS MEU SALVADOR, POIS OLHOU PARA A HUMILDADE DA SUA SERVA. DESDE AGORA TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADA" (Lucas 1.46-48).
Vê-se que a Santa Maria não almejou nada mais nada menos do que colocar-se na posição de serva do Senhor. E assim ela fez por toda a sua vida.
13.5 - SENHORA E PADROEIRA:
A santa e humilde Maria nunca desejou tomar o lugar do Salvador, do Filho de Deus. A sua posição foi de serva ciente de sua missão: a missão de trazer à luz a Luz do mundo, o Pão da vida, o Verbo de Deus. Até nas suas palavras a mãe de Jesus foi discreta. 0 registro mais extenso sobre palavras por ela pronunciadas está em Lucas 1.46-55, sob o título "O cântico de Maria." Nessa oração, como já vimos atrás, Maria se mostra muito feliz e agradecida a Deus por haver sido agraciada com tão nobre missão: "Pois olhou para a humildade da sua serva.
Desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada". Nos versículos 46 e 47, Maria se declara necessitada de salvação: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador".
Não se encontra nas Escrituras qualquer tipo de adoração a Maria, ou qualquer ensino nesse sentido. Muitas pessoas interpretam mal o título "Bem-aventurada". Uma pessoa bem-aventurada quer dizer uma pessoa feliz, ditosa e bendita. É o estado "daqueles que, por seu relacionamento com Cristo e com a sua Palavra, receberam de Deus o amor, o cuidado, a salvação e sua presença diária. O arcanjo Gabriel disse: "Bendita és tu entre as mulheres". A mesma declaração foi feita por Isabel a Maria acrescentando: "... e bendito o fruto do teu ventre" (Lc 1.42). E a própria Maria afirmou que "desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada" (Lc 1.48b).
Jesus, no "Sermão da Montanha", chamou de "BEM-AVENTURADOS" os pobres de espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os pacificadores, os que sofrem perseguição por causa da justiça e os perseguidos por causa dele (Mt 5.3-11). E bem-aventurada é Maria porque foi instrumento usado por Deus para que o Verbo se fizesse carne e entre nós habitasse. Então, os salvos somos bem-aventurados, isto é, somos felizes porque agraciados com bênçãos de Deus. Não há a menor possibilidade de, após a nossa morte - a morte dos
bem-aventurados - chegarmos à condição elevada de Senhor ou Senhora, Pai ou Mãe de todos. Vejamos o que diz a Bíblia:
"OUVE, Ó ISRAEL: O SENHOR NOSSO DEUS É O ÚNICO SENHOR"(Deuteronômio 6.4).
"AMARÁS O SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAÇÃO, DE TODA A TUA ALMA, E DE TODA A TUA FORÇA. ESTAS PALAVRAS QUE HOJE TE ORDENO
ESTARÃO NO TEU CORAÇÃO. (Deuteronômio 6.5-6).
Este mandamento foi confirmado por Jesus, quando afirmou que não existia outro mandamento maior do que este (Mc 12.30-31). Ora, um coração completamente cheio do amor a Deus não possui espaço para amar outro "Senhor" ou "Senhora".
"EU E A MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR... NUNCA NOS ACONTEÇA QUE DEIXEMOS AO SENHOR PARA SERVIRMOS A OUTROS DEUSES" ( Js 24.14-16).
Em nenhuma parte da Bíblia a Santa Maria é elevada à posição de senhora, padroeira, protetora, negação que se estende a todos os santos falecidos. Nenhum homem ou mulher pode, depois da morte física, ser Senhor ou Senhora. Foi o que lemos na palavra de Deus.
"BEM-AVENTURADA É A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR, E O POVO QUE ELE ESCOLHEU PARA SUA HERANÇA" (Salmos 33.12). Daí porque não foi feliz a idéia de, por decreto, eleger a Santa Maria à posição de "Padroeira do Brasil", isto é, defensora e protetora de nosso País. Mais coerente com a nossa fé cristã, seria declararmos o que está na Bíblia, ou seja, que Deus é o nosso Senhor.
"ADORARÁS AO SENHOR TEU DEUS, E SÓ A ELE SERVIRÁS" (Lc 4.8) Vamos repetir. Jesus, respondendo a Satanás, citou o versículo 13 de Deuteronômio 6. Jesus foi
categórico, direto, claro, objetivo. Ele disse que a nossa adoração deve ser dirigida exclusivamente a Deus, e só a Ele devemos servir, servir com o nosso lou-vor, com o nosso exemplo, com a nossa fé, com nossas orações, nossas lágrimas, nossos jejuns, nossos louvores e obediência à Sua Palavra. Se as nossas lágrimas, súplicas e louvores forem dirigidos à Santa Maria, logo estaremos em oposição à palavra do Senhor Jesus. Oposição significa desobediência. Desobediência significa rebeldia. Rebeldia significa pecado. Pecado é morte.
"HÁ UM SÓ DEUS E PAI DE TODOS, O QUAL É SOBRE TODOS, E POR TODOS E EM TODOS" ( Hb 4.6). Se até aqui o leitor ainda estava em dúvida, creio que este versículo colocou as coisas no devido lugar. Como já disse, a Bíblia não fala na existência de uma "Senhora" ou de um outro "Senhor". O Deus da Bíblia é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó; o Deus que tirou seu povo da escravidão do Egito; que abriu o Mar Vermelho e o seu povo fez passar; que lhe entregou a Terra das promessa; que não está de braços cruzados, impassível, assistindo a rebeldia da humanidade. Ele é por todos.
Como vimos, a eleição da humilde serva Maria, mãe de Jesus, à posição de Senhora ou de Padroeira não encontra respaldo nas Escrituras. A nossa adoração não pode ficar dividida entre o Senhor Deus e a Senhora Maria. Não se pode "coxear entre dois pensamentos", seguir dois caminhos, ter dois senhores. Devemos aprender com Maria e declararmos que a "nossa alma exalta e engrandece ao Senhor, e que o nosso espirito se alegra porque estamos em comunhão com Jesus nosso Salvador".

14 – Argumentos a favor da "Maria Católica"
A seguir, os argumentos dos que defendem a adoração à Santa Maria, sua atuação como Mediadora e Padroeira, sua qualidade de Mãe de Deus, e outros títulos e missões a ela atribuídos.
1) "TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADAS" (Lucas 1.48). Esta declaração de Maria é apresentada como justificativa do culto a ela prestado.
Contestação: Segundo o Dicionário Aurélio, "bem-aventurado" quer dizer muito feliz. É também a situação "daquele que, depois da morte, desfruta da felicidade celestial e eterna". É sinônimo de santo.
Jesus chamou de bem-aventurados os pobres de espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os pacificadores, e os que sofrem perseguição por causa da justiça (Mateus 5.3-10). Em Salmos 112.1, lê-se: "Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer". Apocalipse 20.6: "Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição". Jesus disse: "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus" (Mateus 16.17).Outras referências: Salmos 1.1; 2.12; 32.1; 106.3; 119.1; 146.5; Mateus 24.46; Apocalipse 22.7. Como se vê, bem-aventurados somos todos nós que seguimos a Jesus.
Porém, tal felicidade não nos confere o direito de sermos adorados, quer em vida, quer na morte. A bem-aventurança que nós asseguramos em vida, pela aceitação do senhorio de Jesus, se estende por toda a eternidade. O fato de a Santa Maria ter sido chamada de Bem-aventurada, não significa uma doutrina, mandamento ou ensino no sentido de a ela prestarmos culto.
2) Numa festa de casamento, em Caná da Galiléia, a Santa Maria disse aos empregados: "FAZEI TUDO O QUE ELE VOS DISSER". (João 2 5).
Contestação: Essa passagem bíblica é muitíssimo citada pelos que prestam culto a Maria. Sinceramente, não vejo aí nenhum motivo para justificar tal culto. Se a declaração fosse de Jesus, ordenando que os serviçais teriam que obedecer em tudo à sua mãe, ainda poderíamos parar para meditar. Mas não foi assim. Maria, vendo que Jesus estava disposto a operar o milagre da transformação da água em vinho, recomendou aos empregados que seguissem à risca as instruções do Mestre. Só isso. Nada mais do que isso. A história morre aí. Aliás, se admitida a hipótese de que Maria estava falando às gerações futuras, devemos nos lembrar o que Jesus falou: "Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás" (Mateus 4.10). Logo, por este mandamento, Maria está excluída de qualquer espécie de adoração. Portanto, atendendo a Maria, façamos o que Jesus nos ordena. O que aconteceu nas bodas de Caná deve servir, também para a seguinte reflexão: A Santa Maria, ao transferir o problema para Jesus, mostrou-se incapacitada de resolvê-lo. A "Mãe de Deus" não teria poderes para transformar água em vinho?
Naquela época ela ainda não era mãe de Deus? Só passou a sê-lo após sua morte? É evidente que Maria não operava milagres em vida, nem os opera depois de sua morte.
3) MARIA É A NOSSA MÃE ESPIRITUAL, PORQUE JESUS A ENTREGOU AOS CUIDADOS DE UM DISCÍPULO, E NÓS SOMOS DISCÍPULOS DE JESUS.
Contestação: Jesus, já prestes a falecer, disse à sua mãe: "Mulher, eis aí o teu filho". E disse ao discípulo a quem ele amava: "Eis aí tua mãe". "E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa". Em resumo, Jesus entregou sua mãe aos cuidados do querido discípulo, certamente João. Jesus deu exemplo de amor filial, lembrando-se de sua mãe num momento de grande agonia. Então, a intenção de Jesus não foi constituir a Santa Maria mãe espiritual da humanidade. Desejou apenas que ela não ficasse desamparada na sua velhice(João 19.26-27).
4) MARIA É MÃE DE DEUS PORQUE JESUS É DEUS E ELA É MÃE DE JESUS.
Contestação: Se válido o raciocínio acima, poderíamos afirmar que Deus é filho de criação ou filho adotivo de José. Ou José seria padrasto de Deus? Como já dissemos, a Santa Maria foi um instrumento usado por Deus, no Seu plano de salvação da humanidade, para que o Verbo se fizesse carne.
5) MARIA, NA QUALIDADE DE MÃE DE JESUS, É CO-REDENTORA.
Contestação: A palavra de Deus não ascende Maria à posição de igualdade com o Filho. Seria afirmar que Maria é Deus. Aliás é esta a intenção dos romanos, ou seja, colocar a humilde serva do Senhor como uma quarta pessoa da Trindade. Daí os seus títulos de Mãe de Deus, Advogada, Medianeira, Adjutora, Senhora, co-Redentora, Protetora, Rainha dos Céus, Mãe de todos, Intercessora, Sempre Virgem, Imaculada, Concebida sem pecado, e
outros. Só que não há respaldo bíblico para tais títulos.
Ora, o Redentor é Jesus, e como Redentor e Messias Ele foi esperado: "E VIRÁ UM REDENTOR A SIÃO E AOS QUE SE DESVIAREM DA TRANSGRESSÃO EM JACÓ,
DIZ O SENHOR" (Isaías 59.20). Não se lê que, paralelamente, viria uma redentora, ou um ajudante do Redentor, ou uma co-Redentora. Em Lucas 4.18, Jesus declara que "O Espírito do Senhor está sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração; a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor". Cumpriu-se aqui a profecia de Isaías 61.1-2. A Bíblia não afirma que Maria fora ungida para idêntica missão. Veja-se 2 Reis 13.5: "O Senhor deu um salvador a Israel..." A Santa Maria não poderia ela própria ser uma salvadora (ou redentora), e ao mesmo tempo precisar ser salva, precisar
do Salvador. Mais uma vez, leiam: "Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, MEU SALVADOR, porque atentou na humildade de sua SERVA..." (Lucas 1.46-48). Logo, Maria não pode ser redentora ou salvadora porque ela própria precisou do Salvador ou do Redentor. Já o nosso Salvador
Jesus Cristo nunca se dirigiu ao Pai declarando-se necessitado de salvação. Quando a Santa Maria fez esta oração, com convicção e plena segurança no que estava dizendo, ela igualou-se a todos, homens e mulheres, herdeiros da natureza pecaminosa do primeiro casal. Ela nivelou-se a todos os mortais. E não poderia ser de outra forma. Eu considero um grave pecado elegermos Maria à qualidade de redentora, ou de redentora junto a Jesus, ou ajudante de Jesus no trabalho de salvação, ou coisa parecida. A Trindade é soberana, auto-suficiente, onipresente, onisciente, onipotente, imutável, eterna. Não precisa, portanto, do auxílio dos santos falecidos para execução do seu plano de salvação da humanidade. A Igreja de Cristo, que recebeu de Jesus poder e autoridade para, em Seu nome, expulsar demônios e curar enfermos, e recomendação para pregar o Evangelho em todo o mundo, esta sim, pode e deve dar continuidade, NA TERRA, ao trabalho do Salvador. Estamos falando de Igreja viva, atuante, visível. Jesus outorgou poderes a essa Igreja visível. Não deu poderes aos mortos, ainda que em vida tenham sido santos (Marcos 16.15-18). Quem pagou preço de sangue foi Jesus, não foi Maria.

15 – A Ceia do Senhor e a Missa (I)
A "MISSA" substituiu o Culto Cristão no ano 394, e tornou-se sacramento a partir do ano 604, com S. Gregório. – A CEIA DO SENHOR, que era simples como se vê no quadro da "Última Ceia" de Leonardo da Vinci, foi celebrada dessa forma por doze séculos, mas no ano de 1200 a Igreja Católica substituiu o pão pela hóstia.
A Ceia Cristã sofreu nova agressão quando do Concílio de Roma, anos 1215-16, isolou as palavras figuradas de Cristo "Isto é meu corpo e isto é meu sangue", fizeram uma péssima exegese criando o dogma da Transubstanciação.
No ano 1414, o papa João XXIII, retirou o vinho da cerimônia e as Igrejas passaram a servir aos fiéis somente a hóstia. – O Catolicismo diz que esse papa foi "antipapa" mas acolhem essa sua decisão até hoje.
O CONCÍLIO DE TRENTO, ano 1551, deu o golpe final contra a Ceia do Senhor, definindo e aprovando o dogma da Transubstanciação! – A partir desse Concílio, qualquer sacerdote católico, com um passe, transforma o trigo, vinho e água em carne, ossos, sangue, nervos e cabelos de Cristo, tudo dentro de uma hóstia!
A palavra "eucaristia" significa ação de graças, até hoje os teólogos católicos desentendem entre si sobre a aplicação desse termo no "santíssimo sacramento"(Ver a Missa, pág. 14, do ex-padre Dr. Aníbal Reis).
O papa Pio IX gloriava-se com o dogma exclamando: "Não somos simples mortais, somos superiores à Maria, ela deu a luz só a um Cristo, mas nós podemos fazer quantos cristos quisermos!"(Gazeta da Alemanha nr. 21, 1870)
Até o século XII, nenhum cristão aceitava que a farinha se transformasse em Cristo, até que surgiu um papa autoritário e truculento que sancionou o dogma! Esse papa foi Inocêncio III, anos 1198-1216 – CONHEÇA SEU PERFIL:
o        Dizia que "O céu e a terra se submetem ao vigário de Cristo."
o        Condenou a "Carta Magna" e ordenou o massacre no ano 1208 dos Albigenses na França. – Organizou duas cruzadas guerreiras.
o        Instituiu o confessionário e introduziu a hóstia nas igrejas.
o        Proibiu a leitura da Bíblia.
o        Decretou a Inquisição, efetivada pelo para Gregório IX, milhares morreram.
o        Sancionou a Transubstanciação por decreto, uma temeridade!
A igreja resistiu ao dogma por 335 anos, mas foi vencida. Alguns decidiram por milhões e a inverdade prevaleceu.
A igreja exige respeito pelo dogma, pedem que não mastiguem a hóstia e o Missal Romano, pág. 58, prescreve que "Se um padre sentir-se mal durante a celebração da missa e vomitar a hóstia, deve engolir o que pôs para fora.
Quando a transubstanciação foi introduzida nas Igrejas Católicas houve discussões escolásticas! O professor Alexandre Halles ensinava que "Se um morcego engolir uma hóstia terá engolido o próprio Cristo!"- O bispo Boaventura achou repugnante, mas S. Tomaz deu razão para Alexandre. (Roma, a Igreja e o Anticristo, pág 280).
No Canadá, o jovem padre Daule descuidou de umas hóstias, horrorizado viu ratos devorando-as! – Correu em direção ao bispo exclamando: "Os ratos comeram nosso bom Deus!"(citado pelo padre CHINIQUI, sua biografia, pág. 334).
Ex-padre e Dr. Hipólito de Oliveira Campos, quando exercia o sacerdócio em Cuiabá, esqueceu hóstias que emboloraram criando larvas! – Resta perguntar, que tipo de cristo possui o Catolicismo Romano?
RUBANO MAURO, anos 788-857, Abade de Fulda, depois Arcebispo de Moguncia, considerava "Heresia grave supor que na eucaristia estava presente a carne nascida de Maria."(Epístola ad Heribaldum)
SANTO AGOSTINHO, bispo de Hipona, anos 354-430, gracejava jocosamente da transubstanciação, cuja idéia já existia no seu tempo. – Pregando nas Igrejas dizia: "Por que preparas os dentes e o estômago? Confiar em Cristo é comer o Pão da Vida, não se pode engolir Aquele que subiu vivo para o céu!" (Ver tratado sobre João nr. VXV e Sermões nr. 131, nr.1).
A "LA GRANDE ENCICLOPEDIE FRANÇAISE" comentando a eucaristia escreveu que "Os teólogos católicos imaginaram os povos mais feiticistas e os cultos mais idólatras! – Tomam a farinha cozida e o vinho e dizem: Eis nosso Deus, comei-o!"
Proibidos de raciocinar, os clérigos esqueceram de ler Santo Agostinho e a IGNORÂNCIA TORNOU-SE MOLÉSTIA GERAL!

16 – A Ceia do Senhor e a Missa (II)
Nosso Senhor usava parábolas e metáforas dizendo: "Quem beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; Eu Sou o pão que desceu do céu; minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue bebida.", etc.
Os discípulos perguntaram-lhe: "Por que falas por parábolas?" – No contexto Jesus explicou: "As palavras que Eu vos digo são espírito e vida!"(João 6:63)
Com esses esclarecimentos do Mestre não é difícil entender que o pão e o vinho na Ceia do Senhor APENAS RECORDAM o corpo e o sangue dele, mas não há "Presença real" como quer a Igreja Católica Romana.
Foi tomando essas palavras ao pé da letra e tropeçando em metáforas que o Catolicismo transformou a simples hóstia em coisa complicada!
papa Gelásio I, ano 492-6, ensinava que "A natureza dos elementos da Ceia não deixavam de existir depois da benção".
Papa Gelásio II, anos 1118-19, não aceitava a transubstanciação dizendo: "Na eucaristia a natureza do pão e do vinho não cessam de existir e ordenava as igrejas que servissem aos fiéis o vinho e não somente o pão."
Papa romano S. Clemente pensava igual, expressou-se assim: "O pão e o vinho na Ceia são símbolos. Não se transformam em coisa alguma!
Albertinus cita Pio II como discordante também.
Como também não é possível acarear os papas, os católicos deveriam estudar o espírito das palavras de Cristo quando se referiu à Ceia (Fontes de referência: Da Duabos in Cristo adv. Eutychem et Nestorium, São TOMAZ Sum Theo., Vol. 7, pág.134, e, Clemente Livro VII, cáp. V, pág.23)
Albertinus cita ainda quatro Cardiais de então: Bonaventura, Alícuo, Cujan e Cajetano, dois Arcebispos, cino Bispos e 19 doutores da igreja que interpretavam o Evangelho de João, cáp. 6:53-63, no sentido espiritual e simbólico.
S. Cirilo de Jerusalém e S. Gregório de Nissa fizeram referências à "união mística" na eucaristia, mas nada falaram sobre "presença real" (Sacra Coena Adv.Lanfrancum e Cath XXI, 13 respectivamente).
A doutrina da transformação dos elementos na Eucaristia, apresenta sérios problemas para o raciocínio! Se Cristo disse para celebrar a Ceia "Até que Eu venha" não pode estar presente! – Se vem não está!
Ele foi o primeiro a servir-se da Ceia. Teria Cristo engolido a Si mesmo?
Concílio de Trento complicou ainda mais o assunto prescrevendo que "Se uma hóstia for partida em muitos pedaços, Cristo estará presente em cada fração; se uma parte cair no altar, o lugar deverá ser lambido com a língua!"(Concílio de Trento, Seção XIII, cáp. 3, D.876)
Verifica-se que esse dogma não resiste a nenhuma análise: seu mais "perigoso adversário não são os teólogos protestantes, mas sim os cientistas como Einstein, Oppenhelmer e outros corifeus da ciência atômica!..."

17 - RECURSOS LINGÜÍSTICOS e HERMENÊUTICOS
Vejamos alguns exemplos de figuras de linguagem existentes na Bíblia
(Recursos lingüísticos).
1)HIPÉRBOLE (A verdade enfaticamente aumentada).
Figura que realça um pensamento usando uma forma exagerada de expressão. Os vendedores costumam usar o jargão "Este produto tem mil e uma utilidades"  para enfatizar que um produto possui, na verdade, muitas utilidades. Por que eles não dizem o número exato de utilidades. Com o uso  da hipérbole transmite-se a mensagem de forma mais eficaz. Por isso, alguns  escritores da Bíblia empregaram expressões hiperbólicas.
Ao concluir o seu livro, João afirmou que "o mundo todo " não conteria os  livros, caso ele relatasse todas as realizações de Jesus (Jo.21.25). O  exagero está no fato de que, João teria que viver milhares de anos para  escrever algo tão extenso assim. Recorrendo também, à linguagem hiperbólica,  o salmista disse: "...toda a noite faço nadar a minha cama, molho o meu leito com as minhas lágrimas", Sl.6.6. Imaginemos a cena... Davi chorando tão intensamente, a ponto de nadar em suas próprias lágrimas! É claro que isso é uma figura de linguagem.
2)LITERAL (Ao pé da letra).
Linguagem onde se entende exatamente o que está escrito.
3)IRONIA (Uma afirmação feita com desprezo, para ser entendida
inversamente).
Expressão que exprime, aparentemente, o contrário. Essa figura é melhor  entendida na linguagem falada, pois a entonação da voz não deixa dúvidas  quanto à intenção de quem fala. Quando se diz "Aquele irmão é uma bênção...", querendo que o ouvinte entenda o contrário, regula-se a tonalidade de voz, prolongando o tempo em algumas sílabas. Mas, na linguagem escrita, a ironia só pode ser percebida mediante a leitura do contexto.
Quem são  os  "excelentes  apóstolos"  de 2Cor.11.5? O contexto revela que Paulo empregou uma ironia para falar de falsos apóstolos (vv.13-15). Vale lembrar também das palavras irônicas de Elias aos profetas de Baal: "Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; (...) porventura  dorme e despertará, 1Rs 18.27." Outro exemplo de ironia é a de Jó, ao contestar as argumentações de seus "amigos": "convosco morrerá a sabedoria, Jo.12.2"
4)METÁFORA (Um símbolo no lugar do real).
Emprego de um termo simbólico representando o real, mostrando a característica de uma pessoa ou coisa. Ao afirmar que era o "pão", a "luz", a "porta " e o "caminho" (Jo.6.35; 8.12; 10.9; 14.6), Jesus quis revelar algumas de suas características. De igual modo, o salmista falou da firmeza que tinha em Deus, dizendo: "Sê tu a minha habitação forte, à qual possa recorrer continuamente;(...) pois tu és a minha rocha e minha fortaleza", Sl.71.3. Em Mateus 5.13-16, Jesus disse  aos  seus  discípulos que eles eram o "sal da terra" e a "luz do mundo",  mencionando na própria passagem a importância do sal e da luz. Falando sobre o cuidado que devemos ter com a nossa visão, o Senhor também empregou a linguagem metafórica: "A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz", MT. 6.22. Outros exemplos: Lc.13.31,32; 1Tm.3.15.
O livro do Apocalípse é riquíssimo em metáforas.
5) METONÍMIA (Subentendido)
Economizando palavras. A frase "Sou alérgico a cigarro" apresenta uma utilização da metonímia, visto que a pessoa é alérgica à fumaça do  cigarro e não ao cigarro. No nosso cotidiano, várias vezes fazemos uso da metonímia quase que involuntariamente. Exemplos: Ao comprarmos diversos produtos pela marca, como: "Bom Bril" em vez de palha de aço; Danone em vez de iogurte; Gillete em vez de lâmina de barbear, ou, expressões como: Sentado no trem em vez de sentado no banco do trem.Em Lc.16.29, "Moisés e os profetas" são empregados em lugar de "o Pentateuco"(Livros de Moisés) e "os escritos dos profetas". Com respeito à Ceia, Paulo disse:"Porque todas as vezes que beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha", 1Co 11.26. Nesta passagem e em outras, a palavra "cálice" denota, na verdade, o conteúdo de um cálice.
6) PARADOXO (Praticando o impossível).
Proposição, idéia ou opinião aparentemente contraditórias, Exemplos: Segue-me, e deixa aos mortos sepultar os seus mortos, Mt.8.22. Quem achar a sua vida perdê-la-á", Mt.10.39. ...coais um mosquito e engulís um camelo", Mt.23.24. ...é mais fácil entrar um camelo pelo fundo duma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus". Lc.18.25 . Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas  que se não vêem", 2Co 4.18.
Nota-se que todos  os paradoxos mencionam coisas impossíveis, como morto sepultando morto, mosquito sendo coado e camelo sendo engolido ou passando pelo pequeno orifício de uma agulha (agulha mesmo). Entretanto, todas essas proposições aparentemente estranhas são entendidas quando lemos os seus contextos imediatos. No primeiro exemplo, Jesus fala de mortos espiritualmente, sepultando pessoas mortas fisicamente. No segundo ele ensina que ninguém pode salvar a si mesmo. Em Mateus 23.24, o Mestre condena os fariseus por se importarem com pequenas coisas (coar mosquito), enquanto cometiam erros maiores (engolir camelos). O outro exemplo fala do perigo de ter o coração nas riquezas. E o último ensina que devemos atentar para as coisas celestiais.
7) PLEONASMO (Significado pleno ou redundante)
Ocorre quando há repetição da mesma idéia, isto é, redundância de significado. E empregado para reforçar uma idéia, enriquecendo uma expressão. Em João 11.43, Jesus bradou: "Lázaro, sai para fora". Ele podia ter dito simplesmente: "Lázaro, sai". Mas, apesar de correta, essa construção seria pobre, sem ênfase e vazia. Outros exemplos: (1Rs 19.11; At 14.10).
8)PROSOPOPÉIA (Dando alma ao inanimado)
         Consiste na personificação de coisas inanimadas. Usamos essa figura, por exemplo, para referirmo-nos a um carro que gasta muito combustível: "Este carro bebe demais". Na Bíblia, vemos o emprego da prosopopéia em Is55.12 ...os montes e os outeiros exclamarão de prazer perante a vossa face, e todas as árvores do campo baterão palmas". A conhecida (mas sempre bela) narrativa do Salmo 19 diz que os "céus manifestam a glória de Deus"(v.1) e "um dia faz declaração a outro dia"(v.2), entre outras expressões. No Salmo 35.10, Davi afirma que seus ossos são capazes de falar, enquanto o Salmo 85.10 registra  um beijo curioso: "...a justiça e a paz se beijaram". Mas o livro mais rico em personificações é Provérbios. Leia: (1.20-33; 6,13; 9.1-3).
9)SÍMILE (do latim  similis,  "semelhante", "parecido")
É a figura caracterizada, em geral, pela palavra "como". Difere da metáfora que é uma comparação não expressa. Quando João foi arrebatado em espírito e viu Jesus em glória (Ap. 1.10-20), ele não teve palavras para descrevê-lo, e lançou mão de alguns símiles: "voz como trombeta", "cabelos como de lã", "olhos como chama de fogo", "pés semelhantes a latão reluzente", "voz como muitas águas", etc. Em Is40.31, o profeta informa que "... os  que  esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águias..." Se rocurarmos conhecer as características da águia, descobriremos como deve ser a nossa renovação espiritual. Vejamos: A águia voa Alto (10km), É forte, capaz de levantar uma criança;Tem apetite, em Jó 9.26 e Hab.1.8, a Bíblia menciona o grande apetite da águia. Tem ampla visão. (20km). Faz ninho na rocha. Jó 39.27,28. O cristão, como a águia, deve estar firmado na rocha Sl27,5: 61.2. É rápida, tem equilíbrio. Renova-se.
10)SINÉDOQUE (O todo pela parte e vice-versa).
Figura pela qual se emprega o todo pela parte ou vice-versa. Quando dizemos "Todo mundo está presente", estamos querendo mostrar que todas as pessoas estão em um determinado  local. Da mesma forma, dizemos: "Não veio ninguém", quando poucas pessoas estão presentes.
A  sinédoque   ocorre  na  Bíblia  em  At 24.5  e Cl1.23, entre outros textos. Na primeira passagem, é empregada a expressão "todo o mundo" em lugar de "todo o império romano". Já o texto de Colossenses usa emprega "todo o mundo" em vez de "todas as pessoas do mundo conhecido". Não confundir! Na ordem de Jesus "Ide por todo o mundo..." Ele não está empregando a sinédoque.
Vejamos também alguns recursos hermenêuticos.
11) SEMÂNTICA (Mutação do sentido das palavras).
Mudança do sentido das palavras através do tempo e do espaço. Palavras que antigamente tinham um significado, e atualmente têm outro, ou palavras que em outras regiões que fala a mesma língua têm outro sentido. Exemplos de mudanças no tempo: Rival, que no português antigo significava, "convizinho ao rio" hoje significa "competidor". Caderno, que antigamente significava um "conjunto de 4 objetos" hoje tem outro sentido. Exemplos de mudanças no espaço: Fumo, que em Portugal significa "fumaça ou vapor", no Brasil significa "tabaco".
Em Is31.4 há uma passagem bíblica, interessante;  "Assim me diz o Senhor: Como o Leão e o cachorro do Leão rugem sobre a sua presa... ". O termo "cachorro do leão" soa para nós de forma estranha. A palavra "cachorro", significa na realidade "filhote", mas  já está tomando o sentido de "cão" na língua portuguesa. A palavra "Besta" significa hoje "mula", ou, menos empregado como "animal feroz", ou ainda, pessoa bruta e estúpida. Na idade média tinha o sentido de feras de circo ou animais ferozes, reais ou fabulosos. No Apocalípse ela aparece no sentido de "monstro feroz", como na idade média.

A CELEBRAÇÃO DA MISSA é mais uma encenação do que um Culto cristão. – Veja como Marinho Cochem descreve a cerimônia na "Explicação da Missa", pag.40)
O sacerdote durante uma só missa benze-se 16 vezes, volta-se para o povo outras 16 vezes; beija o altar 8 vezes, levanta os olhos 11 vezes, 10 vezes bate no peito e ajoelha-se 10 vezes e junta a mão 54 vezes! Faz 21 inclinações com a cabeça e 7 com os ombros, inclina-se 8 vezes e beija a oferta 36 vezes; põe as mãos sobre o peito 11 vezes e 8 vezes olha para o céu. Faz 11 orações em voz baixa e 13 em voz alta, descobre o cálice e o cobre de novo 5 vezes e muda de lugar 20 vezes!
Talvez foi por isso que Jesus disse: "Vinde a Mim e Eu vos darei descanso!" A transubstanciação romanista é pura ilusão e não pode ser aceita por nenhuma inteligência esclarecida e alimentada pela leitura das Sagradas Escrituras.

18 – Sensus Plenior
O sensus plenior é a concepção de interpretação da Igreja Católica. Esse termo foi criado por um escritor católico chamado Andrea Fernandez, em 1925, e desenvolvido por outros estudiosos católicos romanos nos últimos anos, destacando-se entre eles Raymond E. Brown.
Sensus plenior quer dizer “sentido mais completo”. A idéia é que certas passagens bíblicas podem ter “sentido mais completo” do que o planejado ou compreendido pelo autor, sentido esse, no entanto, pretendido por Deus. Brown define sensus plenior como “aquele significado adicional mais profundo, pretendido por Deus, mas não claramente pelo autor humano, o qual se verifica nas palavras dos textos bíblicos (ou grupo de textos, ou mesmo num livro inteiro) quando estes são examinados tomando por base uma revelação mais ampla ou de um maior entendimento da revelação”.
Pelo que já vimos, concordo que Deus possa ter pretentido um sentido mais amplo do que os autores imaginaram estar transmitindo. Também é apropriado o comentário de Brown sobre o significado “que se verifica nas palavras dos textos bíblicos”. Todavia, existem vários aspectos problemáticos dessa concepção do sensus plenior. Ele escreveu: “Na longa história da exegese [...] os textos bíblicos têm sido interpretados de forma que transcende o sentido literal”. Também não está claro o que ele quis dizer com a seguinte afirmação: “Passagens isoladas de um livro bíblico adquirem maior significado quando vistas no contexto da Bíblia como um todo”. De quais significados mais profundos ele está falando?
Outro problema da concepção católica romana do sensus plenior é que a interpretação oficial é “oficial no sentido de ser fruto de um dos guias da revelação, ou seja, o Novo Testamento, os pais da igreja, as declarações da igreja, etc.”. Assim, a interpretação bíblica torna-se suscetível aos dogmas falíveis da igreja. Aparentemente, é isso que Brown quer dizer, em sua definição, com “maior entendimento da revelação”. Contudo, não podemos aceitar todas as concepções dos pais da igreja, pois muitas delas conflitam com as próprias Escrituras e umas com as outras. As declarações da igreja também contém o erro de acrescentar às Escrituras sentidos que não existiam. Nessa concepção, a relação entre a percepção do autor humano e o que Deus pretendeu transmitir fica confusa, se não perdida.
Bibliografia: A Interpretação Bíblica de Roy B. Zuck
Fatos:
o       Agostinho desenvolveu o princípio da “analogia da fé”, segundo o qual nenhuma interpretação é aceitável se for contrária ao sentido geral do restante das Escrituras.
o       Lutero costumava dizer: “O texto bíblico interpreta a si próprio. Esse é o verdadeiro método de interpretação, que compara passagem bíblica com passagem bíblica da forma certa, adequada”.
o       A Igreja Católica Romana convocou o Concílio de Trento declarando que a Bíblia não é a verdade suprema, mas que a verdade encontra-se ”em livros escritos e em tradições não-escritas”. Essas tradições incluem os pais da antiguidade e os líderes da igreja de hoje.

19 – Petros, Petha, Kephas e as chaves do céu
NA SUPOSIÇÃO de que Cristo edificou Sua Igreja sobre Pedro, os Papas trataram de estabelecer uma linha de sucessão com esse apóstolo.
Para isso embaralharam as palavrinhas gregas "petros e petras" encontradas em Mateus 16:18, fizeram uma exegese tendenciosa e confundiram a cristandade, uma vez que "petros" quer dizer seixo ou pedrinha e "petra" significa rocha, que no texto e nos contextos é Cristo sobre quem a Igreja foi edificada. Equivocaram-se com essa "sucessão", pois Cristo é a base da igreja.
O Novo Testamento foi escrito em grego. – Jesus disse ao apóstolo: "Tu és PETROS e sobre esta PEDRA edificarei minha Igreja."
Santo Agostinho, bispo de Hipona, também afirmava que a Pedra em Mateus 16:18 é Cristo. "Nenhum autor grego jamais empregou a palavra petros no sentido de petra", e Pedro era conhecido como Simão Petros e não Simão Petra! (H. Lidell. Greg. English. Lexicon in loco).
Jesus falava o ARAMAICO, língua popular e certamente o grego usado nas grandes cidades, por essa razão o Catolicismo quando se vê em dificuldades "escapa" dizendo que Mateus 16:18 foi proferido em aramaico! Mas esse salto não os favorece.
Imaginemos que o Mestre, no hipotético texto em aramaico tivesse dito: "Tu és KEPHAS e sobre esta KEPHAS edificarei minha igreja", então teríamos problemas em João 1:42 onde a primeira expressão KEPHAS significa Pedro e não petra!
Torna-se difícil, como quer a Igreja, colocar Pedro na cadeira de Cristo.
Se houvesse realmente dúvidas, que exigisse definição sobre em quem a Igreja foi edificada, todos os cristãos escolheriam o nome de Cristo! É mais coerente, mais razoável e mais seguro: Pedro não comportaria tanta magnititude.
Paulo escreveu à igreja de Corinto que Cristo é o alicerce da Igreja, e advertiu que "NINGUÉM PODE LANÇAR OUTRO FUNDAMENTO" (I Cor 3:11)
Fundamento se coloca uma vez só, se Pedro fosse o alicerce da Igreja, como explicar a sucessão, pois não se põe fundamento em cima de fundamento!
Esse apóstolo corrige o Catolicismo em sua carta, indicando Cristo como a pedra principal "eleita e preciosa" sobre quem a igreja foi edificada. (I Pe 2:4-9).Consta que Pedro foi pastor das ovelhas e não pastor de pastores!
Se a Igreja Católica deseja encontrar o Sucessor de Cristo, basta folhear o Novo Testamento no Evangelho de João onde diz: - Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro Consolador, o Espírito Santo, que ficará convosco para todo sempre!
Qualquer outro "sucessor" é suspeito.

19.1 - Apóstolo Pedro
A Igreja Católica Romana, através de Mateus 16.16-19 teve uma interpretação considerada errônea até pela própria Bíblia: 
16 Respondeu-lhe Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
17 Disse-lhe Jesus: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.
18 Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;
19 dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares, pois, na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus.
A Igreja Católica teve o seguinte raciocínio, infundado: Pedro é o fundamento da Igreja, rocha, sobre a qual foi edificada esta Igreja; Pedro foi o primeiro bispo de Roma; Jesus conferiu a Pedro autoridade até os dias atuais, através de bispos e papas - vigários de Cristo na Terra.
Dizer que Pedro é o fundamento da Igreja é o mesmo que dizer que Simonton é o fundamento da Igreja Presbiteriana do Brasil, ou que o falecido Rev. Milton é o fundamento da Igreja Presbiteriana do Parque Erasmo Assunção, quando sabemos que o fundamento da Igreja invisível é Cristo, pois:
"edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina" (Efésios 2.20)
E que Cristo deve ser o fundamento de toda Igreja Visível. São inúmeros os versículos que provam ser Jesus o fundamento da Igreja. (Atos 4.11; Marcos 12.10 e 11; Romanos 2.20; Romanos 2.20; I Coríntios 10.4; I Pedro 2.4).
A vida de Pedro:
o        era pobre (Atos 3.6)
o        era casado (Mateus 8.14,15)
o        era humilde e não aceitava adorações (Atos 10.25, 26)
o        era repreensível (Gálatas 2.11-14)
Porém os fatos, através da história, provam o contrário, pois o papa: administra grandes fortunas e gozam de mordomias; são celibatários, isto é, não se casam; aceitam adoração dos homens; consideram-se infalíveis em suas decisões. Assim, fica claro que se Pedro foi o primeiro papa, era um papa muito diferente dos que o sucederam. É louvável o trabalho do papa em prol da paz e da valorização da família,  porém, é abominável a posição que ocupa de manda-chuva da Igreja Católica. Isso, sem mencionar o montante de heresias que a Igreja Católica pregou e ainda prega sob a direção do papa.

19.2 - AS CHAVES DO REINO DOS CÉUS (Mateus 16:19)
A Igreja sempre tropeçou nas palavras figuradas do Novo Testamento! Desta vez tomou ao pé da letra e gravou duas grandes chaves no Escudo do Vaticano!
Qualquer estudante da Bíblia deduz que as chaves que Cristo deu a Pedro, aos demais apóstolos e a Igreja é a MENSAGEM DOS EVANGELHOS que abre as portas da graça de Deus concedendo Salvação aos que crêem.
Jesus dizia: Eu sou a Porta! – As chaves por Ele referidas são símbolos da capacidade de abrir e explicar as verdades do Evangelho. Pedro usou essas chaves pregando primeiro aos judeus e depois aos gentios (Atos 2 e 15:7-14) – A igreja e os demais apóstolos receberam igualmente essa chave que é a MENSAGEM! – (I João 20:23, Mat. 18:16-18)
Se a Igreja Católica supõe uma chave material pode esquecê-la porque "As portas do céu não se fecham nem de dia, nem de noite!"(Isaías 60:11)
Se em alguma circunstância for necessário movimentar essas portas as chaves estão com Cristo que Abre e ninguém fecha e ninguém abre" (Apoc. 3:7)
Como a maioria dos Católicos não leva a sério os dogmas da Igreja, fazem chacota de tudo! Apresentam Pedro com duas grandes chaves, é o porteiro do Céu, e controla as chuvas... Santo Antonio ajuda a conseguir noivados e casamentos enquanto Santo Onofre é reverenciado pelos alcoólatras e assim por diante...

20 – O Declínio do Papado
O PAPADO FOI PODER MUNDIAL, dominou vastos territórios, submeteu reis, recolheu impostos, teve exércitos armados e destruiu seus opositores! – Declaravam que "Tinham poderes para revogar leis, mudar os tempos e MUDAR OS PRECEITOS DE CRISTO!"- Podemos, diziam, fazer com que o errado seja certo! (Ver Decretal da Transl. Episc.)
Mas depois do século XIII o papado começou a declinar tanto que nos fins do século XVIII só lhes restava o Vaticano!
VEJA OS LANCES DESSA QUEDA:
1º - No ano 869 a Igreja Ortodoxa emancipou-se de Roma, anos depois criticou a "Infabilidade como blasfêmia que coroou o Papado!"
2º - O Papa Bonifácio VIII, ano 1924, redigiu a bula "Unam Sanctam" que prescrevia: "Toda a criatura para se salvar deve submeter-se ao Pontífice Romano"- Como a Igreja havia os massacrado os Cristãos não Católicos na França em 1229 e continuavam com perseguições religiosas, o Rei Felipe o Belo, em parte por vingança, humilhou o papado até o pó! – Removidos para Avinhão, tornaram-se meros instrumentos da corte francesa por 70 anos!
3º - Os papas foram verberados por cristãos iminentes:
Adriano IV, anos 1154-59, mandou enforcar Arnaldo de Brécia por "tornar público os latifúndios da Igreja!"
João Huss, anos 1369-1415 foi queimado vivo por pregar contra o culto às imagens e mostrar que na Bíblia não havia purgatório!
O papa Alexandre VI anos 1492-1503, mandou enforcar o grande orador sacro Savonaróla, por denunciar suas imoralidades e vícios.
Outros tomaram coragem como Petrarca, anos 1304-1374, que chamou o Vaticano de "Cloaca do Inferno!"
4º - Outra força que contribuiu para o declínio do papado foi a Renascença (Reavivamento cultural do século XIII). – Surgiu a imprensa, a Bíblia foi editada, o povo instruiu-se e a "mente humana emancipou-se da influência clerical."
5º - A Reforma vem no ano de 1517, ao troar a trombeta de Martin Lutero, vários países ergueram-se como gigantes que despertam! – Lutero relacionou a Bíblia com a Igreja dos papas e ficou perplexo! – Dizia ao papa: "Raciocinemos sobre isto!" e o papa respondia: "Submete-te senão morrerás queimado!" Depois de Lutero vieram Zwinglio, Calvino, Knox e outros que fortaleceram os cristãos perseguidos!
6º - A difusão da Bíblia, o aumento da cultura e as outras igrejas Cristãs, também contribuíram para o declínio do papado. Essas forças ensinaram o catolicismo a conviver com certas conquistas sociais como liberdade de consciência, democracia, direitos humanos, etc.
7º - Em 1870 Victor Emanuelli fez um plebiscito para anexar Roma à Itália. A votação foi de 133.648 votos a favor e 1.507 contra. – Perdendo para a Itália, o papado sofreu tremenda humilhação, além de tornarem-se súditos do governo italiano! – Essa derrota foi nos dias de Pio IX.
8º - O SENADO DA ITÁLIA acaba de aprovar uma lei na qual o Catolicismo deixa de ser religião nacional, estabelece igualdade de Culto, separação entre a Igreja e o Estado, Roma não é mais "Cidade Sagrada", e obriga o Vaticano a pagar impostos das propriedades que possue em Roma! É o declínio que se acentua! (Estado de S. Paulo, 25.01.84)
Com seus dogmas opostos ao Novo Testamento, impregnado de superstições e crendices, como consegue o Catolicismo sobreviver como instituição cristã?
Para isso fomentaram Casas de ensino, Casas de Caridade, tornaram-se políticos, partiram para a cultura e adotaram o sincretismo religioso! – Com esses expedientes fundiram-se na sociedade, conseguindo disfarçar sua falência como Igreja Cristã.

21 – Referências da Bíblia ao Papado e ao Vaticano
O SISTEMA POLÍTICO-RELIGIOSO CATÓLICO ROMANO por ser de grande envergadura mereceu "menção especial" na Bíblia Sagrada! O profeta Daniel, ano 600 A.C., e João, autor do Apocalipse, ano 90 D.C. foram os que mais fizeram referências a Roma e sua Igreja. Teólogos e exegetas em todo mundo examinaram os textos proféticos comparando-os com as características de Papado e encontram identidade!
O Império Romano surge nas profecias como a primeira besta por perseguir a destruir os Cristãos durante os anos 63-313. – Nesse período todo não haviam igrejas além da IGREJA CRISTÃ. Quando o Império desintegrou-se no ano 476, o Papado já havia tomado forma e continuou destruindo os Cristãos não católicos! – Incluindo a inquisição, na idade média, a Igreja e o papado exterminaram mais Cristãos que todos os imperadores romanos tornando-se nas profecias a Segunda besta ou a imagem da primeira besta. (Apoc. 13:14-15 e 18:24)
O profeta Daniel e João no Apocalipse aprisionam o Catolicismo com suas profecias, não há nenhum outro organismo que corresponda a esses vaticínios!
Tome sua Bíblia e veja como se enquadram nas profecias:
1º - OS PROFETAS PREVIRAM UM PEQUENO REINO (PONTA PEQUENA) BROTANDO DE UM REINO FERIDO E TERIA CARÁTER RELIGIOSO, "POIS SE ASSENTARIA NO TRONO DE DEUS"(Daniel 7:7-8, II Tes. 2:4 e Apoc. 13:2)
Esse pequeno Reino é o papado, surgiu do extinto Império Romano e é religioso.
2º - ESSE PEQUENO REINO SERIA CRUEL. "DESTRUIRIA OS SANTOS DO ALTÍSSIMO." (Daniel 7:25)
A história registrou que só na Idade Média, anos 500 a 1700, os papas e a Igreja eliminaram uns 50 milhões de Cristãos não católicos, uma média de 40 mil por ano! (Rastro de Sangue, Carról, pág. 26, veja pág. 6 deste opúsculo).
3º - ESSE PEQUENO ESTADO RELIGIOSO TERIA SEDE UM,A CIDADE EDIFICADA SOBRE 7 MONTES (Apoc. 17:9)
De fato Roma a sede do catolicismo está edificada sobre 7 montes bem conhecidos na Itália: O Quirinal, o Viminal, o Esquilino, o Caélio, o Aventino, o Palatino e o Capitolino. – O profeta acertou na mosca! – O Arcebispo São Malaquias d’Armagh, ano 1095, previu que "A Cidade das 7 Colinas" será destruída e o Grande Juiz julgará o povo.
4º - A BÍBLIA DÁ UMA DICA AOS TEÓLOGOS SOBRE QUEM É A PRIMEIRA E A SEGUNDA BESTA ADIANTANDO SEU NÚMERO QUE É 666! (Apocalipse 13:18)
Santo Irineu, ano 130, discípulo de Policarpo que foi discípulo de João, autor do Apocalipse apontou para Roma, como a Cidade da primeira e da Segunda besta! Santo Irineo encontrou o número 666 na palavra latino (Lateinos no original grego) – Como o papado leva na crista o nome LATINO por ser chefe de uma religião latina corresponde-lhe o algarismo fatídico!
Santo Irineo tomou a palavra "lateinos" letra por letra em valores gregos (O Apocalipse foi escrito em grego) e obteve o seguinte resultado: L vale 30. A vale 1. T vale 300. E vale 5. I vale 10. N vale 50.O vale 70. S vale 200, somando temos 666, o número da primeira e da Segunda besta, que Deus "Aniquilará com o sopro de sua boca!"- Citado por Pochet, Bible Handbook.
5º - O PROFETA DISSE QUE ESSE PEQUENO REINO RELIGIOSO "ENGANARIA AS NAÇÕES COM SUAS FEITIÇARIAS"(Apoc. 18:23)
Enganar com feitiçaria significa atrair e seduzir pessoas com ritos e cerimônias artificiais, simulando poderes para dominar.
O Catolicismo não faz outra coisa! – Atribuem poderes às imagens, aos amuletos, aos bentinhos, ao escapulário, à água benta e ramos bentos, ao rosário, às velas acesas nas missas, às cinzas na testa; criaram o purgatório, o limbo, tudo muito estranho na Bíblia Sagrada! – Farto material de feitiçaria, com os quais a igreja vem "enganando as nações."
Esse pequeno Estado religioso que destruiu milhões de Cristãos, situado sobre 7 colinas, enquadrado no número 666 do Apocalipse e enganando as nações com feitiçarias é o Vaticano!
Santo Irineo estava certo ao apontar para Roma! – "Sai dela povo meu para que não sejas participante de seus pecados e para que não incorras nas suas pragas."- Apelou João (Apoc. 18:4)

22 – Títulos e Fábulas
O Catolicismo por ser latino adotou títulos espanhóis e italianos, que resultaram numa hierarquia. – Esses títulos nada tem a ver com o Cristianismo ou com o Novo Testamento, é criação do sistema deles.
ALGUNS:
PAPA significa pai, termo de ternura que perdeu o sentido desde que os papas organizaram exércitos, demarraram sangue e tornaram-se políticos. NÚNCIO é embaixador do Vaticano.
CARDEAL são os que elegem o papa. MONSENHOR é título para as altas figuras do clero. ARCEBISPO é o superior do Bispo. BISPO é o que governa uma diocese. CÔNEGO é o elemento de uma Catedral. MONGE é o religioso de Mosteiro. VIGÁRIO é o que toma o lugar do outro. FREI e FRADE é de Ordem religiosa e militar. SACERDOTE é o termo do paganismo e do judaísmo. CURA é o pároco da aldeia. ABADE é prelado que dirige o mosteiro. DOM foi título dos reis da Espanha, muito apreciado pelo clero. PURPURADO e PRELADO SÃO DISTINÇÕES que todos eles cobiçam. PADRE, o mesmo que pai, e é o que deveriam ser tendo esposa, filhos e um lar.
Os papas são obcecados por títulos! – Se intitulam de Salvatore, Filius Dei, Sacratíssimus Dominus Noster, Pontífice Maximus, Augustos (digno de ser adorado) e outros superlativos que os distancia de Cristo!
As ordens religiosas somam dezenas; nem todas convivem em harmonia, diferem entre sí. Os Dominicanos por exemplo, buscam mais a cultura, os Jesuítas são belicosos, enquanto que a Ordem do Carmo é feiticista, diz que "basta usar o escapulário para ficar livre das chamas do purgatório!" (O Escapulário, pág. 1, com Nihil Obstrat).
Rui Barbosa dizia que "A Igreja Católica é uma religião de FÁBULAS" e o apóstolo Paulo mandava rejeitá-las. (I Tim. 4:7)
EIS ALGUMAS:
1 – Os anjos conduziram pelas nuvens a casa de Nossa Senhora de Loreto desde a Palestina até a Itália. Devido a esse "milagre" ela é padroeira dos aviadores!
2 – O padre Anchieta navegava de barco, sendo molestado pelo sol, surgiram pássaros que voaram em formação, fazendo sombras sobre sua cabeça! Esse "Milagre" consta no processo de sua canonização!
3 – Em Portugal uma jovem roubava ouro e jóias de uma Mansão para dar aos pobres. Quando surpreendida, revistaram sua cesta, então houve o "milagre", as jóias roubadas transformaram-se em flores! Essa jovem foi canonizada!
4 – Numa gruta na Bahia há sinais de pés de uma criança, bem forjados! "Naquela gruta o menino Jesus refugiou-se quando perseguido por Herodes!" Anualmente chegam naquela gruta centenas de romeiros; a igreja diz que o povo é "simples e ignorante", mas os padres estão presentes, tirando proveito dessa situação espiritual miserável em que se encontra nossa gente!
5 – Como a Igreja não sabe quando as almas saem do purgatório e cobram "Missas de intenção" sucessivamente, criaram uma lenda para desencargo de consciência que diz: "Nossa Senhora do Carmo, no primeiro Sábado de cada mês, deixa o céu e vai até o purgatório tirar algumas almas privilegiadas!"- A Igreja põe fé nessa lenda!
6 – Esta é vero! ... Seis padres belgas e um holandês da Ordem dos Bolandistas investigam oficialmente a história dos Santos (Hagiografia) em Bruxelas; já examinaram 2.800 alfarrábios e transcreveram as ACTAS SANCTORUM. – O porta voz deles Van OMMESLAEGHE anunciou que "Santa Catarina nunca existiu", foi uma fábula da Igreja! – Em que base nossos compatriotas de Santa Catarina podem manter sua tradição?
7 – Os Carmelitas supunham que sua Ordem teve origem com o profeta Elias no Monte Carmelo a 900 anos antes de Cristo! Agora estão revoltados com os Bolandistas, porque eles descobriram que a Ordem dos Carmelitas é recente, datando do ano 1.160 Depois de Cristo! (Do nosso arquivo).

23 – Quem são os Santos
         Muitas pessoas não têm a exata compreensão do que seja um santo. Primeiramente, a palavra "santo", no conceito bíblico, quer dizer "separado para Deus", "consagrado a Deus".
o        Dicionário Aurélio: "Que vive segundo os preceitos religiosos; puro, imaculado, inocente; bondoso em extremo".
o        Dicionário Teológico: santo é "aquele que se separa do mal, e dedica-se ao serviço divino".
O processo de santificação do crente tem como base a Palavra de Deus". Pode se referir também a um local determinado, indicando que não pode ser violado ou profanado. Exemplo de lugar santo foi o monte Horebe, onde Deus falou a Moisés: "Continuou Deus: não te chegues para cá. Tira as sandálias dos pés, pois o lugar em que estás é terra santa" (Êxodo 3.5). Com Josué, nas cercanias de Jericó, aconteceu idêntica recomendação:
"Respondeu o príncipe do exército do Senhor a Josué: descalça as sandálias de teus pés, pois o lugar em que estás é santo. E Josué fez assim" (Josué 5.15).
Tudo que é separado para o serviço do Senhor é santo, inclusive objetos: dízimo (Levítico 27.32); congregação (Números 16.3); povo (Deuteronômio 14.2, 21); objetos (Esdras 8.28; Ezequiel 22.26); jejum (Joel 1.14); cidade (Mateus 4.5; Apocalipse 21.2, 10); leis e mandamentos (Romanos 7.12); Igreja (Efésios 5.27); nação (Êxodo 19.6).
Agora, vejamos o que a Bíblia diz sobre pessoas santas. Em várias cartas paulinas, os crentes em Jesus são chamados de santos: "À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser SANTOS, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso" (1 Coríntios 1.2). "Aos SANTOS que estão em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus" (Efésios 1.1). "A todos os
SANTOS em Cristo Jesus, que estão em Filipos..." (Filipenses 1.1). "Aos SANTOS e irmãos fiéis em Cristo que estão em Colossos" (Colossenses 1.2).
Deus falando ao seu povo: "Eu sou o Senhor vosso Deus. Consagrai-vos e sede santos, porque eu sou santo" (Levítico 11.44; 19.2; 20.7). Em Levítico 20.26: "Sereis para mim santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e vos separei dos povos para serdes meus". O desejo de Deus é que todos sejam santos e irrepreensíveis. O homem criado por Deus era santo. Na queda, perdeu a santidade e ficou afastado do Criador. O plano de salvação da humanidade contempla o retorno do homem à santidade perdida.
A santidade em vida se estende à morte. Em outras palavras, quem é santo aqui na terra será, eternamente, santo no céu. Vejam: "Abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressurgiram" (Mateus 27.52). Os santos participarão do julgamento das nações.
Observem: "Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo?" (1 Coríntios 6.2-a). Jesus confirma: "Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel" (Mateus 19.28). "E ao que vencer e guardar até o fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações" (Apocalipse 2.26).
Quando da volta de Jesus, todos os santos falecidos ressuscitarão num corpo celestial. Nessa ocasião, os santos vivos serão arrebatados e, juntamente com aqueles, se encontrarão com Jesus nos ares (1Tessalonicenses 4.16-17).
Vimos, portanto, que a santidade se adquire em vida. A igreja de Cristo, visível e invisível, é formada de santos. Logo, há milhões de santos ainda vivos, e um número incalculável (bilhões?) de santos que já passaram para a glória. Diante do que se depreende da palavra de Deus, acima, outro não pode ser o entendimento.
Certa vez, alguém escreveu para o POVO LEITOR (caderno dominical do Jornal O POVO, desta cidade de Fortaleza, Ceará) em que, opondo-se a uma questão por mim colocada, disse que "não conhecia um só santo evangélico". Santa ignorância. Para muitas pessoas, não existem santos vivos, pessoas santas. Acreditam que somente alguns, depois da morte - e se houver milagre a eles atribuído - têm o privilégio de serem santos, receberem adoração, serem mediadores junto a Deus de nossas súplicas, e terem uma imagem em cada templo. Ora, os santos somos nós; se cultuarmos os santos, ainda que mortos, estaremos cultuando a nós mesmos. Noutras palavras, estaria o homem adorando a si próprio, ao seu semelhante. Homens vivos buscando as bênçãos de homens mortos. A Santa Maria foi em vida uma mulher santa, e sua santidade se eternizou após a sua morte. Ela foi juntar-se a bilhões de santos no Paraíso. O costume de se buscar alívio nos que morreram, cheira a espiritismo, a consulta aos mortos, a necromancia. Deus não se agrada
dessas coisas. Não devemos apelar para as criaturas de Deus, adorá-las e cultuá-las.
O Primeiro Mandamento é incisivo: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20.3). E para sua reflexão última:
"ADORARÁS AO SENHOR TEU DEUS, E SÓ A ELE SERVIRÁS" (Lucas 4.8).

24 – As Imoralidades dos Papas
O testemunho da história não favorece a Igreja e muitos papas. – Devido à adoção do celibato, os escândalos sempre acompanharam o sistema religioso que criaram. – O período mais tenebroso do Papado, amos 904-963 ficou conhecido como "PORNOCRACIA OU DOMÍNIO DAS MERETRIZES."- Ainda hoje é um constante na imprensa secular os escândalos e deslizes morais entre eles.
É bom salientar que imoralidades humanas existem em qualquer religião, mas preste atenção na diferença entre erros humanos e erros doutrinários. Aqui ambos são registrados.
O papa João XI era filho ilegítimo de Marózia, amante do papa Sergio III, ano 941. – O papa João XII, ano 955, violava virgens, viúvas e conviveu com a amante de seu pai: fez do palácio papal um bordel, e, foi morto num ato de adultério, pelo marido da mulher que violava.
O Papa João XXIII ano 1410, (não confundir com o João XXIII mais recente), foi o pior deles! Mulheres casadas foram alvo de seus galanteios; mais de 200 freiras e donzelas foram violadas por esse papa!
Pio II, ano 1458, além de sedutor foi corrupto, ensinava os jovens a praticar atos obscenos. Logo depois surgiu o papa Inocêncio VIII, ano 1484-92, que teve 16 filhos com mulheres casadas!
O papa mais devasso foi Alexandre VI 1492-1503, teve filhos legítimos e foi amante da sua própria filha Lucrécia Bórgia; também foi amante da irmã de um Cardeal, que se tornou o papa seguinte, Pio III, ano 1503.
Quem for visitar o Vaticano hoje em dia, poderá dar uma olhada nos aposentos do Papa Alexandre VI em exposição, uma raridade! – Horresco reférens!...
O papa Leão X, anos 1518-21 era rico. Comprou sua posição na igreja! Com apenas 8 anos de idade já era Arcebispo e 13, Cardeal. Manteve uma corte licenciosa e com seus Cardeais praticava "Passatempos voluptuosos" em deslumbrantes palácios! – Foi esse papa que Lutero enfrentou!
Bispo de Orleans, referindo-se aos papas João II, Leão VIII e Bonifácio VII, chamou-os de "Monstros cheirando imundícias."
Papa Marcelo II, ano 1555, registrou em sua biografia: "Não sei como um papa poderá escapar do inferno!"(Vita del Marcelo, página 132)
Santo Ulrico, bispo de Augsburgo, contou que o papa Gregório VII, anos 1703-85, ordenara que se esvaziasse um aquário num convento de Monjas em Roma e encontraram 6.000 esqueletos de bebês! Diante desse horror, esse papa aboliu o Celibato, mas seus sucessores restabeleceram-no. – Noutro convento em Niuberg, Áustria, desenterraram 20 potes de barro com esqueletos de recém-nascidos!
Pio IV redigiu uma bula pedindo que todas "as mulheres violadas pelos padres apresentassem acusação; os casos foram tantos ‘só em Sevilla, Espanha, que suspenderam os processos! (Conv. De Mesa nr. DCCLXII e CHINIQUI, ex-padre).
Presentemente o Vaticano reembolsa despesas com pílulas anti-concepcionais de seus funcionários! (Estado de São Paulo, 23.03.83)
Nenhuma Igreja Evangélica qualificou a corrupção no Catolicismo em linguagem tão dura como fizeram ilustres e iminentes Católicos:
o        SÃO BERNARDO, doutor da igreja e canonizado, escreveu que em seus dias "O contágio pútrido havia se estendido pelo corpo da igreja; o mal era interno e não podia ser curado!"(Roma, a Igreja e o Anticristo, pág. 179)
o        PETRARCA, poeta da renascença, anos 1340-74, escreveu coisa semelhante na sua Epístola nr. XII: Igreja de Roma, Babilônia infernal que impestia o mundo inteiro; cárcere indecente...onde nada é sagrado, nenhum temor de Deus, habitação de gente que tem peitos de ferro, ânimo de pedra e vísceras de fogo!!!
o        "DANTE na "Divina Comédia", supôs uma voz do céu lamentando a situação da Igreja Católica que dizia: "Oh! Nave minha, que carga ruim tu levas!"

25 – A Benção Papal
AS BENÇÃOS DIVINAS trazem êxito, solução de problemas, vitórias e proteção, mas as bençãos dos papas são suspeitas!
VEJA ALGUNS REGISTROS:
o        Papa abençoou Carlota de Bourbon quando voltou à Roma; antes dela sair do Vaticano enlouqueceu sem causa aparente.
o        Imperador Maximiliano, do México, foi abençoado pelo Papa e em Queretário foi fuzilado; e a Imperatriz do Brasil quebrou a perna, logo depois de uma benção Papal.
o        Exército Francês, recebeu em 1870 a benção do Papa, para ganhar uma grande batalha, mas foi completamente derrotado.
o        Príncipe Napoleão IV ao viajar para Zululândia também recebeu a benção Papal; de lá só voltou seu cadáver...
o        O Papa Bento XV deu solenemente sua benção ao Duque Francisco Fernando, da Áustria, então começaram seus problemas; não houve na Europa, soberano mais infeliz! – Foi um dos causadores da grande guerra e perdeu o trono!
o        arcebispo do Peru morreu 43 dias depois da benção do papa, com um cálice envenenado em Vierns Sanctos.
o        Os navios Santa Maria e América receberam a benção do papa; no primeiro viajava 11 freiras, ambos naufragaram com perda total (24-12-71).
o        Foi depois da famosa benção "Urbi et Orbi" que o Papado perdeu o domínio sobre Roma, foi a maior perda que o Catolicismo já sofreu!
o        No nosso 4º Centenário, o Brasil foi abençoado pelo papa; os bancos do Rio faliram, houve desempregos e até suicídios!
o        Em 1905 volta o Papa a nos dar sua benção, então tivemos pragas de gafanhotos e catástrofe do Aquidabã.
o        Campos Salles e sua família receberam uma benção do Papa que "valia para três gerações!". Em poucos dias seu irmão foi assassinado.
o        Afonso Penna também andou buscando a benção do Papa, o pobrezinho morreu logo depois...
o        Dr. Tancredo Neves, eleito presidente, foi a Roma e recebeu a benção do Papa; depois saindo de uma igreja em Minas Gerais disse: "Recebí a benção da Nossa Senhora, agora posso governar o Brasil."- A benção do Papa não ajudou, a imagem falhou e Tancredo não subiu a rampa do Palácio! – É preciso que as autoridades do nosso país dirijam suas preces ao Deus vivo, esquecendo a idolatria do Catolicismo Romano!
As bençãos dependem dos céus e só devem ser ministradas quando há autenticidade espiritual e isso não se consegue por governar uma grande religião ou por direitos canônicos!
O Papa João Paulo esteve no Brasil, afável e simpático, beijou nosso solo, conseguiu um feriado para a "Padroeira" e nos deu sua benção! A benção do papa de nada valeu, a imagem da padroeira cega, surda e muda não ajudou, o Fundo Monetário Internacional caiu sobre nós, a inflação galopou, a política entrou em descompasso e no alto escalão do governo enfermidades e enfartos atingiram vários ministros, inclusive o Presidente da República!
No Ceará a terra tremeu, no Amazonas houve naufrágios com mais de mil mortos, no nordeste secas nunca vistas e no sul as enchentes cobriram as cidades!
O Brasil não deve fomentar a idolatria, ela rouba a devoção que devemos a Deus, pois segundo as Escrituras Sagradas, "Deus não reparte Sua glória com as imagens de escultura" (Isaías 42:8)
Não se pode atribuir todos esses acontecimentos às bençãos dos papas, mas verifica-se que são inócuas; pensando bem, até que seria bom evitá-las, porque "Certas bençãos transformam-se em maldições!"(Malaquias 2:2)

26 – A Dedicatória e Sua Apreciação
Alguém dedicou-lhe esse estudo por preocupar-se com sua vida Cristã. Não desejou ofender ao cientificá-lo das origens do Cristianismo e das palavras de Cristo: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vai a Deus senão por mim!" João 14:6
Jesus deixou nas páginas da Bíblia um PLANO DE SALVAÇÃO que não vem de religiões ou Igrejas.
Esse plano divino pede-nos duas coisas:
1º - ARREPENDIMENTO
Arrependimento não é penitência, nem praticar ritos, mas sim mudança de atitude, evitando o que Deus desaprova.
Esse desejo de nova Vida o unirá a Cristãos sinceros que o orientarão.
2º - FÉ
A Fé para a Salvação é confiar em Cristo como único e suficiente Salvador. Essa confiança o livrará das preocupações com respeito à eternidade! Esqueça as estatuetas religiosas, os santos e Maria: foram humanos, são nossos irmãos e estão no céu, mas sem condição de nos ajudar. – Só Cristo salva!
A Igreja foi instituída para evangelizar, orientar e manter o povo de Deus unido, mas não para salvar! A Salvação vem de Deus e não desta ou daquela Igreja ou religião.
PLANO DE ARRENPEDIMENTO E FÉ é bíblico, não pode ser alterado nem receber agregados, mas foi o que aconteceu em sucessivos Concílios dos Papas a partir do século IV. – A Igreja tem sido manipulada, a Bíblia continua divina; devemos aferir o Catolicismo com as Escrituras Sagradas.

24 - A RAZÃO DESTE OPÚSCULO
Você tem uma alma, Cristo é a única esperança, entregue-se a Ele e ficará maravilhado com Sua acolhida!
Consiga uma Bíblia com seu padre ou pastor, comece a ler pelo Novo Testamento, isso alimentará sua fé de maneira surpreendente!
Se desejar orientação, procure uma igreja Evangélica. – Lembre-se de que bispos e padres estão confusos e apertados entre a Bíblia e o Catolicismo romano.Eles sabem do problema, mas são profissionais e nada podem prover para sua alma senão um suposto purgatório, criado com fins lucrativos, de onde as almas dificilmente são levadas para o Céu!
Procure na Bíblia as palavras do nosso Salvador que disse: "Quem crer em Mim tem a vida eterna!" e as palavras do apóstolo Paulo que diz: "Crê no Senhor Jesus e será salvo tu e tua casa."(João 3:36 e Atos 16:31) – Ponha fé nessas promessas!
Confesse a Deus em oração que você aceita Jesus Cristo como seu Salvador; você terá milhões de irmãos na fé, procure-os e forme-se numa Igreja!

27 – A Veracidade da Bíblia
        Harmonia, sincronização, cumprimento de profecias, difusão e tradução já em mais de 1.800 línguas e dialetos, tudo isso faz crer na Inspiração das Sagradas Escrituras que têm Cristo como a pessoa central. "Elas testificam de mim" disse Ele, e diante de Deus expressou-se "Tua palavra é a verdade!" e sobre o mundo disse "Minhas palavras o julgarão!" (João 5:39, 17:17 e 12:48)
             A Bíblia originou-se assim: O Velho Testamento conservado por Israel foi vertido do Hebraico para o Grego no ano 285 A.C. (Veja Rom. 3:2). – Está tão entrelaçado com o Novo Testamento que há neste 1.040 citações daquele.
             Depois dos Apóstolos, as Igrejas e homens como Policarpo, bispo de Esmirna, anos 69-156, colecionaram suas cartas e Tertuliano, advogado cristão anos160-220, chamou os escritos apostólicos de NOVO TESTAMENTO (Testamento em grego = Concerto). Essa coleção foi anexada ao Velho Testamento e tivemos a Bíblia.
             Eusébio, bispo de Cesarea, anos 264-340, recebeu do Imperador Constantino a encomenda de 50 Bíblias, o qual ofereceu: "três carruagens para trazê-las desde Cesarea."- São Jerônimo, ano 383, aprimorou a versão para o Latim e o Concílio de Cartago, ano 397, ratificou formalmente os 27 livros do Novo Testamento.
 A Bíblia foi traduzida para os Saxões no ano 676 e vertida para o inglês em 1382. –Coube ao pregador João Ferreira de Almeida e ao padre Antonio P. de Figueiredo, nos darem a Bíblia completa em 1750 e 1790, respectivamente.
             A divisão da Bíblia em capítulos e versículos devemos a Robert Stephens, ano 1551 que melhorou o trabalho do Cardeal Caro em 1236.
         Em todos os tempos o catolicismo foi contrário à leitura e ao exame da Bíblia. Em 6 de outubro de 1536 o clero queimou vivo o cidadão inglês Tyndale por traduzir e distribuir Bíblias!
             Foi o Papa Paulo III, anos 1534-39 (imoral, pois tinha vários filhos ilegítimos) que sancionou a inclusão na Bíblia de vários livros apócrifos, foram eles Tobias, Judithe, Sabedoria, I e II Macabeus, Ecleciástico e Baruque.(Apócrifo é espúrio, secreto, não inspirado e de procedência duvidosa).
             Hoje acossado pelas Igrejas Cristãs, o Catolicismo está imprimindo Bíblias, excelente obra se não incluíssem os apócrifos e evitassem certas observações nas páginas, que as vezes torcem tendenciosamente o sentido dos textos.

             Cristo disse: "Examinai as Escrituras!" — A leitura da Bíblia é alimento espiritual completo, dispensa breviários, terços, rosários, devoção às imagens, etc.

28 - Opiniões de Homens Célebres sobre a Bíblia
             J.J.ROUSSEAU, filósofo francês: Eu confesso que a majestade da Bíblia me abisma e fala ao meu coração!
             NAPOLEÃO BONAPARTE, ex-imperador: O Evangelho não é simplesmente um livro, é uma força viva!
             GABRIELA MISTRAL, poetisa Chilena: Não sei como alguém pode viver sem a leitura das Escrituras Sagradas!
             VICTOR HUGO, escritor francês: Há um livro que, desde a primeira letra até a última, é uma emanação divina, a Bíblia!
             GIUSSEPE GARIBALDI, patriota italiano: Com a Bíblia alcançamos a liberdade, ela é o melhor aliado.
             SARMIENTO, ex-presidente da Argentina: A leitura da Bíblia lançou os fundamentos da educação popular que mudou a face dos países que a possuem.
             GOETHE, dramaturgo alemão: É a fé na Bíblia que me serve de guia.
             ABRAÃO LINCOLN, estadista americano: Estou ultimamente ocupado em ler a Bíblia! Tirai tudo o que puderes deste livro pelo raciocínio e pela fé, vivereis e morrereis um homem melhor!
             MOOD, orador sacro: Este livro me fará evitar o pecado ou o pecado me fará evitar este livro!

Fonte: Http://Solascriptura-Tt.Org/Seitas/romanismo








O MORMONISMO


INTRODUÇÃO: Embora os Mórmons sejam um povo aparentemente simpático e tenham um programa de beneficência social igual aos melhores do mundo, o mormonismo é uma das piores seitas falsas de que se tem conhecimento. São verdadeiros lobos vestidos de cordeiros. Os missionários dos Mórmons são bem treinados em seus métodos, e quem é crente só de nome é presa fácil para seus argumentos. Entretanto, uma pessoa que realmente nasceu de novo não cairá em suas presas doutrinárias, porque sua regra de fé e prática é a Bíblia sagrada. 

BREVE HISTÓRICO DO MORMONISMO: O "profeta" dos Mórmons, Joseph Smith Júnior, nasceu em 23 de dezembro de l805 em Sharon, Estado de Vermont. Foi criado na pobreza e superstição. Em 1820, aos quinze anos, já residentes em Palmira, estado de Nova Iorque, participou de um grande movimento evangelístico na região, e ao orar num bosque (segundo ele), perguntando a Deus qual Igreja devia pertencer, apareceram-lhe dois anjos resplandecentes e lhe disseram que todas as igrejas estavam desviadas; e que ele não se unisse a nenhuma. O evangelho de Cristo em breve seria restaurado. Veja Gl 1.8,9.

a) A Segunda visão de Smith: Segundo o relato do próprio Smith, apareceu-lhe o "anjo" Moroni, que, segundo fez crer, havia vivido naquela mesma região há uns 1400 anos. Ainda conforme o relato de Smith, Mórmon, o pai de Moroni, um profeta, havia gravado a história do seu povo em placas de ouro. Quando estavam a ponto de serem exterminados por seus inimigos, Moroni teria essas placas ao pé de um monte próximo do local onde hoje é Palmyra. Nessa visão, Moroni teria indicado a Joseph Smith o lugar onde as placas teriam sido escondidas, e lhe emprestou umas pedras especiais, um certo tipo de lentes, chamadas, "Urim e Tumim", com as quais Joseph Smith poderia decifrar e traduzir os dizeres dessas placas.

b) Fundação da Igreja Mormon: Joseph Smith encontrou quem o aceitasse como profeta e fundou uma Igreja com seis membros. Esta, no conceito dele era a única igreja verdadeira. Somente nela se conseguiria a salvação da alma. Os crentes deviam edificar uma teocracia, isto é, teriam seu próprio governo civil sob a direção. Smith, o profeta, seria o presidente. Teria a ajuda de doze apóstolos. Os que não recebiam a mensagem eram chamados de "gentios". Uma série de "revelações" de Jeseph Smith foi desenvolvendo a doutrina da Igreja e transformado-a em um politeísmo, conf. Doutrinas e Convênios.(Livro da seita).

c) Perseguição à Igreja Mormom e seus Motivos: Devido à doutrina da poligamia, Smith e seus seguidores sofreram várias perseguições, razão pela qual eram levados a peregrinar de um a outro ponto da América, procurando onde estabelecer uma colônia e fundar o reino de Deus. Encontraram acolhida em Illinois, onde erigiram a cidade de Nauvoo. Aí acusado de grosseira imoralidade falsificação, Smith foi preso, e uma turba enfurecida invadiu a cadeia e, a tiros, matou Smith e a seu irmão Hyrum. Veja (2 Co 4.4).

* AS DOUTRINAS DO MORMONISMO

Primeiramente é bom destacar que o Mormonismo não é um grupo doutrinário que esteja dentro do corpo cristão. Esta igreja prega um Deus diferente, um Jesus diferente, e um céu e inferno diferente. Ela ataca a integridade da Bíblia, e proclama um outro evangelho. Suas doutrinas "eternas" ou "evangelho" e plano de salvação são dirigidos pelo deus desta terra através de um profeta, "vidente e revelador" onde os membros devem demonstrar obediência total, se quiserem ganhar a vida eterna.

a) Doutrina Sobre a Bíblia: Os Mormons dizem crer na Bíblia até onde ela se haja conservado com a tradução correta. Afirmam que a "Igreja apóstata" tem corrompido gravemente, tirando muitas partes e acrescentando outras. Publicaram sua própria versão da Bíblia. A confrontação da Bíblia atual com manuscritos antigos faz ver que Deus admiravelmente tem conservado sua Palavra livre de tais alterações e corrupções. Os Mormons dizem também que os profetas vivos valem mais que todas as Bíblias. Veja Ap 22.18,19; Pv 30.5,6.

b) Doutrina sobre Deus: O Mormonismo ensina que há muitos deuses. Os livros sagrados desta Igreja se contradizem com respeito a esta doutrina. No princípio ensinavam que havia um só Deus, seguindo a doutrina unitária que havia um só Deus, seguindo a doutrina unitária que se encontra no livro de Mórmon, e na tradução que Jeseph Smith fez da Bíblia. Mais tarde a igreja ensinava que havia três deuses, negando a unidade do Pai, do Filho e do Espírito. Depois seus ensinos se converteram num politeísmo radical no qual todos os fiéis chegam a ser deuses. Contra o politeísmo veja Ex 20.1-3; Dt 6.4;4.33,34,35,39; 1 Rs 8.60; Is 45.5,6,12,21,11; Joel 2.27 etc.

c) Doutrina Sobre Jesus Cristo: Dizem que Jesus Cristo foi o Filho de Deus-Adão e Maria. Não foi gerado pelo Espírito Santo, mas por geração natural. Chegam ao absurdo de dizer que Jesus teve várias esposas, entre elas Marta e Maria, as irmãs de Lázaro, e Maria Madalena. Foi desta maneira que pôde "ver sua linhagem" antes de sua crucificação. As bodas de Caná, segundo eles, eram do próprio Jesus e que Joseph Smith foi um de seus descendentes, a linhagem prometida. Para quem conhece a Bíblia não terá dificuldades para refutar esses absurdos heréticos. Veja Mt 1.18-23; Lc 1.26-35. Em relação às bodas de Caná é ó ler o texto para constatar que Jesus foi apenas convidado para o casamento.

* DOUTRINAS SOBRE O PECADO E A SALVAÇÃO

Ensinam que Adão teve de desobedecer a um dos mandamentos de Jeová para poder cumprir outro mais importante, o de povoar a terra. Pela desobediência de Eva ela foi condenada à mortalidade. Para poder retê-la como esposa e povoar a terra, ele também teria de fazer-se mortal. Sabiamente desobedeceu também para que a raça humana pudesse nascer. Refutação: A bíblia não atribui nenhuma sabedoria à escolha de Adão, pelo contrário desobedeceu a consciente conf. 1 Tm 214; Rm 5.12-19.

a) A Expiação: O Mormonismo ensina que Jesus Cristo expiou somente o pecado de seu Pai, Deus-Adão, Isto fez possível a libertação da humanidade dos efeitos da queda, porém não era para remir o homem dos pecados individuais. Refutação: Se a pessoa negar a divindade de Cristo, nega também, logicamente, a doutrina cristã da expiação. A Bíblia ensina que Jesus Cristo levou o nosso pecado, e não somente os de Adão (1 Jo 2.2; 3.5; 4.10; Is 53.4-6,12;Jo 1.29;1 Co 15.3; Gl 1.4;Hb 1.3;1 Pe 2.24).

b) Batismo pelos mortos: Ensinam que aqueles que morrem sem ter sido batizados na Igreja dos Mórmons, terão oportunidade de ouvir a pregação da verdade no mundo dos espíritos, Muitos crerão, mas não terão ali oportunidade de se batizar para serem salvos. Portanto, os fiéis que ainda vivem, devem batizar-se em lugar de cada defunto cuja conversão deseja. Para essa doutrina citam 1 Pe 3.18-20 e 1 Co 15.29. Refutação: As Escrituras ensinam que hoje é o dia da salvação e que não há outra oportunidade depois da morte. Veja 2 Co 6.2; Hb 927; Mc 16.15,16 etc.

c) A Teocracia: Os Mormons ensinam que o sacerdócio de sua Igreja é o governo de Deus na terra. Os que rejeitam serão condenados. Refutação: Já vimos que a salvação depende da fé em Cristo, não de ser membro de uma Igreja (At 16.31; Ef 2.8). Os cristãos através dos séculos têm chegado a ser membros do reino de Deus, ao receberem o Rei em seus corações e fazê-lo Senhor de sua vida (Rm 14.17).

* REFUTAÇÕES BÍBLICAS

O árbitro maior da fé cristã é, não a teologia seca e morta, nem as alegadas "visões" de homens, sejam, eles quem forem, mas a Bíblia sagrada. E é à luz dos seus ensinos que as crenças do mormonismo são refutadas. A regra de fé e prática do cristianismo sempre foi a Bíblia sagrada.

a) Sobre a Bíblia e Deus. A Bíblia sagrada fala de si mesma como: O Livro dos séculos (Sl 119.89; 1 Pe 1.25); Divinamente inspirada (Jr 36.2; 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21); poderosa em sua influência (Jr 5.14; Rm 1.16; Ef 6.17; Hb 4.12). Absolutamente digna de confiança ( 1 Rs 8. 56; Mt 5.18; Lc 21.33); pura (Sl 19.8; verdadeira (Sl 119.142) etc. Sobre Deus: Deus e Adão são pessoas distintas. Deus é o criador(Gn 1.26), enquanto que Adão é criatura de Deus( Gn 1.27). Deus não é homem (Nm 23.19). Deus é Espírito (Jo 4.24) etc.

b) Sobre Jesus Cristo e sobre a Igreja: Jesus Cristo foi gerado por obra e graça do Espírito Santo ( Lc 1.35). Dizer que Jesus era casado, e que as Bodas de Caná da Galiléia foi a festa do seu próprio casamento, demonstra ignorância quanto à exegese de João 2.2. Muito mais que isto, constitui-se num abominável ultraje à pessoa do Salvador Jesus Cristo. A Igreja foi estabelecida por Jesus (Mt 16.18). Está fundamentada em Jesus (Mt 16..16,18), é vitoriosa sobre o inferno pelo poder de Jesus (Mt 16.18).

c) Batismo pelos mortos, Matrimônio e o castigo eterno: Não há nenhuma referência na Bíblia, nem na história eclesiástica quanto ao batismo pelos mortos como uma prática da Igreja. Pelo contrário, em 1 Co 15.29,30 Paulo faz uma represália. Matrimônio: Segundo a Bíblia, os ressuscitados serão como os anjos, não se casam nem se dão em casamento (Mt 22.30). Sobre o castigo eterno: Ver 1 Jo 2.17; Mt 25.46; Jo 6 51 etc. Ap 2.15.

A Bíblia desmascara a Seita pseudo-cristã Mormonismo, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, do profeta Joseph Smith, com seus Livro dos Mórmons, anjo Moroni, poligamia, reencarnações, racismo, Jesus não O Deus mas um deus minúsculo evoluído do homem e por ele igualável, Jesus e céu com prática de sexo, etc.

* É CRISTÃO O MORMONISMO?

Esta talvez pareça ser uma pergunta enigmática para muitos mórmons, bem como para alguns cristãos. Os mórmons dirão que eles incluem a Bíblia na lista dos quatro livros que reconhecem como Escrituras, que sua crença em Jesus Cristo é parte central de sua fé, e que isto é indicado pelo seu nome oficial, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Além disso, muitos cristãos têm escutado o Coral do Tabernáculo Mórmon cantar hinos cristãos, e ficam impressionados com a dedicação de muitos adeptos quanto às suas regras morais e sua forte estrutura familiar. Não seria, então, por isso, o mormonismo uma religião cristã?
Para responder a esta pergunta de maneira correta e imparcial, precisamos comparar cuidadosamente as doutrinas básicas da religião mórmon com as do cristianismo bíblico, histórico. Para representar a posição mórmon nós temos recorrido aos mais bem conhecidos escritos doutrinários do mormonismo, incluindo a edição de 1988 do livro Princípios do Evangelho, cujos direitos autorais estão em nome da Corporação do Presidente de a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Faremos esta comparação em dez áreas fundamentais de doutrina.

1. Há Mais de um Deus Verdadeiro?

A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que há um só Deus vivo e verdadeiro, e que além dEle não há outros deuses (Deuteronômio 6:4; Isaías 43:10, 11; 44:6, 8; 45:21, 22; 46:9; Marcos 12:29-34).

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que há muitos deuses, e que os seres humanos podem vir a ser deuses e deusas no Reino Celestial. Eles ensinam ainda que aqueles que alcançam a divindade teriam o que eles chamam de "filhos espirituais" que adorariam e orariam a eles, assim como nós adoramos e oramos a Deus Pai (o Livro de Abraão, 4:1-5:21 en A Perola de Grande Valor; Princípios do Evangelho, pp. 9, 11, 290).

2. Deus Pai uma vez já foi Homem Como Nós?

A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que Deus é espírito (João 4:24; 1 Timóteo 6:15, 16), que não é um homem (Números 23:19; Oséias 11:9; Romanos 1:22, 23) e que sempre (eternamente) existiu como Deus — onipotente, onipresente e onisciente (Salmo 90:2; 139:7-10; Apocalipse 19:6; Malaquias 3:6).

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que Deus Pai foi um homem como nós, que progrediu até tornar-se um Deus e, mesmo nessa condição, continua a possuir um corpo de carne e osso. ("O próprio Deus já foi como nós somos agora — ele é um homem exaltado, entronizado em céus distantes!" Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, compilado por Joseph Fielding Smith, pp. 336). Em Doutrina e Convênios (D&C) 130:22 é dito que "o Pai tem um corpo de carne e ossos, tangível, como o do homem"; também a citação famosa de Lorenzo Snow, "Como o homem é, Deus foi; como Deus é, o homem poderá vir a ser" (Regras de Fé de James Talmage, p. 389). Para completar, o mormonismo ensina que Deus tem um pai, um avô, e assim sucessivamente (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 365).

3. Jesus e Satanás São Espíritos irmãos?

A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que Jesus é o único e verdadeiro Filho de Deus; Ele tem sempre existido como Deus, e é co-eterno e co-igual com o Pai (João 1:1-14; 10:30; Colossenses 2:9). Ainda que nunca haja sido menos que Deus, no tempo indicado pôs de lado a glória que compartilhava com o Pai (João 17:4, 5; Filipenses 2:6-11) e foi feito "semelhante aos homens" para realizar a obra da nossa salvação. Sua encarnação (não confundir com "reencarnação") se fez realidade quando foi sobrenaturalmente concebido pelo Espírito Santo e nasceu de uma virgem, chamada Maria (Mateus 1:18-23; Lucas 1:34, 35), conforme havia sido predito pelos profetas no Antigo Testamento (Isaías 7:14; 9:6; Mateus 2:6; Miquéias 5:2).

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que Jesus Cristo é nosso irmão mais velho, e que progrediu até chegar a ser um deus, havendo primeiro sido gerado como um "filho espiritual" por meio do Pai e de uma mãe celestial, e depois concebido fisicamente pelo Pai e pela virgem Maria. A doutrina mórmon afirma que Jesus e Lúcifer são irmãos (Princípios do Evangelho, pp. 9, 15, 16, 54, 57).

4. É Deus uma Trindade?

A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que o Pai, o Filho e o Espírito Santo não são deuses separados, e sim Pessoas distintas de um só Deus Triúno. Em todo o Novo Testamento o Filho e o Espírito Santo, bem como o Pai são identificados separadamente como Deus, e agem como Deus (Filho: Marcos 2:5-12; João 20:28; Filipenses 2:10, 11; Espírito Santo: Atos 5:3, 4; 2 Coríntios 3: 17, 18; 13:14); mas, ao mesmo tempo, a Bíblia ensina que existe um só Deus, e que os três são manifestações distintas do mesmo e único Deus (veja novamente o ponto no 1).

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são três deuses separados (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pp. 361-362; Mormon Doctrine, pp. 576, 577).

5. O Pecado de Adão e Eva, Foi um Grande Mal oU uma Grande Bênção?

A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que a queda do homem foi um grande mal, e que através disso o pecado entrou no mundo, pondo todos os seres humanos debaixo da condenação e da morte. Assim, todos os seres humanos nascem com uma natureza pecaminosa, e serão julgados pelos pecados que cometem, individualmente (Ezequiel 18:1-20; Romanos 5:12-21).

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que o pecado de Adão era "um passo necessário no plano da vida e uma grande bênção para toda a humanidade" (Princípios do Evangelho, p. 31; Doutrinas de Salvação, Vol. 1, pp. 114, 11; Livro de Mórmon, 2 Néfi 2:25).

6. BenefIcia a morte expiatória de Cristo aqueles que o rejeitam?

A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que a obra redentora de Cristo é, antes de mais nada, a solução provida por Deus para o problema do pecado da humanidade. Por haver tomado os pecados pessoais de todos os homens — passado, presente e futuro — em Seu próprio corpo na cruz (1 Pedro 2:24), Cristo, como o prometido Cordeiro de Deus sem mancha, cumpriu totalmente as exigências da Justiça Divina, para que todos aqueles que pela fé O receberem possam ser perdoados, restaurados à comunhão com Deus e desfrutar de vida eterna com Ele para todo sempre (2 Coríntios 5:21; Apocalipse 21:1-4).

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que a obra redentora de Cristo apenas garante o que ela chama de "salvação geral", que consiste no fato das pessoas serem ressuscitadas — acontecendo para todos, indiferente de terem aceito Jesus Cristo pela fé. Para eles, a obra redentora não é suficiente em si mesma para dar a vida eterna. Em vez disso, seria preciso acrescentar as nossas boas obras (Princípios do Evangelho, pp. 69, 291-292; Regras de Fé;, pp. 86, 88-89).

7. Podemos nos fazer dignos diaNte de Deus por nossos própRios méritos?

A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que nós somos salvos do nosso pecado e morte espiritual pela provisão graciosa de Deus de perdão e vida eterna. Não podendo ser merecida nem conquistada pelas nossas obras (Efésios 2:8, 9). Os 10 Mandamentos nos foram dados para mostrar que somos incapazes e incompetentes para cumprir os desígnios da perfeita e santa Justiça de Deus por nossos próprios esforços, evidenciando nossa fraqueza e nos fazendo reconhecer que somos inteiramente dependentes dEle (Romanos 3:20; 5:20; 7:7, 8; Gálatas 3:19). Os sacrifícios do Antigo Testamento apontavam para a provisão graciosa do "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1:29; Hebreus 9:11-14; 10:1-14). Não podemos contribuir praticamente em nada para a nossa salvação porque, sem Cristo, somos espiritualmente "mortos em nossos pecados" (Efésios 2:1, 5); um novo coração, o qual deseja obedecer às leis de Deus, é resultado concreto da salvação (entretanto, é correto que, sem evidências de mudança na conduta, o testemunho de fé em Cristo do indivíduo pode muito bem ser questionado; salvação pela graça somente através da fé não significa que nós podemos viver como "nos der na cabeça" — Romanos 6:1).

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que todo homem receberá a salvação, referindo-se a ela como sendo nada mais que "uma conexão inseparável do corpo e do espírito, propiciada pela expiação e ressurreição do Salvador" (Princípios do Evangelho, p. 359). Mas, para obter a salvação "máxima", que eles chamam de exaltação e que significaria "morar na presença de Deus", a única possibilidade é se a pessoa perseverar "em fidelidade, guardando todos os mandamentos do Senhor até o fim de sua vida terrena" (Princípios do Evangelho, p. 292). As obras seriam requisitos para se poder "morar na presença de Deus" (Terceira Regra de Fé; Doutrinas de Salvação, Vol. 2, p. 5).

8. É a Bíblia a Única e Definitiva Palavra de Deus?

A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que a Bíblia é a única, final e infalível Palavra de Deus (2 Timóteo 3:16; Hebreus 1:1, 2; 2 Pedro 1:21) e que ela permanecerá para sempre (1 Pedro 1:23-25). A preservação providencial, por parte de Deus, do texto bíblico tem sido maravilhosamente confirmada pela Arqueologia e pela História, a exemplo da descoberta dos Rolos do Mar Morto.

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que a Bíblia foi adulterada, tem perdido muitas de suas verdades e que não contém o Evangelho em toda a sua plenitude (Doutrinas de Salvação, Vol. 3, pp. 190, 191; Livro de Mórmon,1 Néfi 13:26-29; Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 12).

9. A igreja primitiva caiu em apostasIA total?

A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que a Igreja verdadeira foi divinamente estabelecida por Jesus e por isso nunca pôde, nem jamais poderá desaparecer da terra (Mateus 16:18; João 17:11; 1 Coríntios 3:11). Os cristãos genuínos admitem que têm havido tempos de corrupção e apostasia dentro da Igreja, mas crêem também que sempre tem existido, pela vontade de Deus, um remanescente de pessoas que guardam e propagam os princípios fundamentais da verdadeira doutrina de Cristo contida no Evangelho.

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que houve uma grande e total apostasia na igreja estabelecida por Jesus Cristo; este estado de apostasia "ainda prevalece, exceto para aqueles que se voltarem para um conhecimento do 'evangelho restaurado' pela Igreja Mórmon" (Mormon Doctrine, p. 44; Princípios do Evangelho, pp. 100-101; Doutrinas de Salvação, Vol. 3, pp. 269-275).

 

Conclusão:

Os pontos que apareceram em itálico constituem o Evangelho normalmente crido por todos os cristãos evangélicos através dos tempos, independentemente de rótulos denominacionais. Por outro lado, algumas religiões, como o mormonismo, pretendem passar-se por cristãs em suas crenças e práticas, mas dão mais autoridade a outros escritos do que à Bíblia, ensinam doutrinas que contradizem os ensinos bíblicos, e têm crenças completamente estranhas e contrárias aos ensinos de Jesus. A maioria destas seitas se tem originado nos últimos 200 anos (a Ciência Cristã, as Testemunhas de Jeová, os mórmons etc.), e estas, sim, representam uma evidente apostasia.

Os mórmons e os cristãos evangélicos têm em comum importantes termos bíblicos e preceitos éticos. Contudo, os pontos já mencionados são alguns exemplos das múltiplas diferenças fundamentais e inconciliáveis entre o cristianismo bíblico e o mormonismo. Embora tais diferenças não nos impeçam de termos amizade com mórmons, não podemos considerá-los irmãos em Cristo. A Bíblia nos adverte especificamente sobre falsos profetas que ensinariam "um outro evangelho", centrado em "um outro Jesus" e testemunhado por "um outro espírito" (2 Coríntios 11:4, 13-15; Gálatas 1:6-9). A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias afirma que seu Livro de Mórmon é "um outro testamento de Jesus Cristo". Nós cremos que, na realidade, trata-se de um "testamento de um outro Jesus", e que o mormonismo não é cristão.

É dito que se alguém se diz mórmon (ou candidato a tal), mas não aceita todos os dogmas básicos do mormonismo, tais como:
·                     Joseph Smith foi um profeta de Deus;
·                     O Livro de Mórmon é verdadeiro e divinamente inspirado;
·                     Deus já foi um homem que progrediu até a divindade através da obediência às leis e ordenanças da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias;
·                     e a Igreja Mórmon foi divinamente estabelecida, então os demais mórmons rejeitariam sua reivindicação de ser um "santo dos últimos dias".
Um indivíduo não pode se dizer mórmon se não crê cegamente nas estranhas doutrinas fundamentais que todos os mórmons crêem. Da mesma maneira, se os "santos dos últimos dias" não crêem nas verdades bíblicas essenciais defendidas por todos os cristãos genuínos, como podem esperar que sejam aceitos como irmãos em Cristo?

Os Mórmons acreditam que os "outros" cristãos são seguidores de doutrinas apóstatas. Por que, então, querem ser considerados parte do do corpo de Cristo? Há três possibilidades:
·                     Para dar conforto e legitimidade a eles mesmos, pessoalmente, pelo fato de pertencerem a uma "religião legítima".
·                     Para reforçar a aparência de uma religião legítima, facilitando seu vasto proselitismo.
·                     Porque crêem que os mórmons são os únicos cristãos verdadeiros.
Se os mórmons se julgam os únicos cristãos verdadeiros, então não deveriam esforçar-se por passar-se como parte da Igreja Cristã. Em lugar disso, deveriam proclamar abertamente a todo mundo que os cristãos evangélicos são nada mais que apóstatas, e que os mórmons são os únicos e verdadeiros cristãos. Na realidade, isto é o que eles ensinam reservadamente (em particular), mas não abertamente.

Se os mórmons, especialmente sua liderança, têm consciência destas verdades, por que pretendem ser entendidos como parte integrante do que o mundo em geral considera como sendo a Igreja Cristã, quando sabem que não o são? A lógica leva-nos a concluir que sua motivação parece ser uma combinação das três possibilidades já mencionadas, especialmente a segunda, que é converter mais e mais pessoas à seita do mormonismo.

"Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo'" (1 Jo 4.1). Na história do mormonismo se vê o perigo de seguir personalidade em vez de aderir-se à doutrina sadia. Tal como a popularidade de Jeseph Smith cegou seus seguidores para suas faltas e falsidade de sua mensagem, surgem problemas similares ainda hoje. Existem muitos falsos doutrinadores com muita popularidade em nossos dias.

Copyright© 1999 Institute for Religious Research. Todos los derechos reservados.
Fonte: http://solascriptura-tt.org/Seitas/



Este estudo foi editado pelo irmão Fabio Pereira com artigos coletados na Internet. Foram conservados os devidos autores e sites de onde este material foi retirado. Qualquer dúvida sobre este material, crítica, sugestão ou elogio, entre em contato através dos e-mails: (fabionega@yahoo.com.br ou fabiopib@yahoo.com.br).

O Irmão Fabio é aluno de Bacharel em Teologia através FETEV (Faculdade El Shadai de Teologia Evangélica, www.teologia.pro.br), é casado com a Cláudia Cristina de França Pereira, são membros da Primeira Igreja Batista em Caldas Novas – GO, uma igreja filiada a CBB. 

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