ESBOÇO PARA SERMÕES
Ir para cima e para baixo a semana inteira perdendo tempo com o que não é prioridade, e depois lançar-se ao amparo do Espírito Santo é presunção ímpia, é tentativa de fazer ao Senhor um ministro da nossa preguiça e autocomplacência.
Charles H. Spurgeon
SERMÃO 1
Tema: Arrependei-vos, pois é chegado o reino dos céus. Texto: Mateus 3.2
Introdução - Arrepender significa “voltar-se ao contrario”, “dar uma volta completa”. Trata-se de abandonar os maus caminhos e voltar-se para Cristo e, através dEle para Deus (At 8.22; 26.18; I Pe 2.25; Jo 18.6).
1. O arrependimento envolve uma troca de senhores; do senhorio de Satanás para o senhorio de Cristo e da sua Palavra (Ef 2.2; At.26.18).
2. O arrependimento é uma questão de livre arbítrio (Lc 15.11-32).
3. O arrependimento é uma mensagem básica em toda a bíblia:
3.1 - Nos livros históricos (II Cr 7.14)
3.2 - Nos profetas (Jr 18.8; Jl 2.12-13; Ez 18.21; Ml 3.7).
3.3 - Nos evangelhos (Mt 4.17; 18.3; Lc 5.32; Jo .3.3).
3.4 - Em Atos (2.38; 8.22)
3.5 - Nas epistolas (Rm 2.4; II Co 7.9-10; II Tm 2.25; II Pe 3.9).
3.6 - Em Apocalipse (2.5; 2.16; 3.3 e 15).
Conclusão: O arrependimento nos torna aptos para herdamos o reino de Deus. Porque não se herda o reino de Deus com um coração endurecido, mas com um coração quebrantado (Sl 51.17).
SERMÃO 2
Tema: As bem-aventuranças nos Salmos
Texto: Salmos 34.8
Introdução: O dicionário Aurélio define “bem-aventurança” como a “felicidade eterna, que os santos gozam no céu”. Essa felicidade é para aqueles que honram a Deus com suas vidas.
1. Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detêm no caminho dos pecadores (Sl 1.1).
2. Bem-aventurado o homem que põe no Senhor a sua confiança (Sl 2.12; 34.8; 40.4; 146.5).
3. Bem aventurado é aquele cuja transgressão é perdoada (Sl 32.1,2).
4. Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre (Sl 41.1).
5. Bem-aventurado é aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos (Sl 119.1).
6. Bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor (Sl 114.15; 33.12).
7. Bem-aventurados os que habitam em tua casa (Sl 65.4; 84.4).
8. Bem-aventurados aqueles cuja força está em Ti (Sl 84.5).
9. Bem-aventurado aquele a quem tu repreendes (Sl 94.12).
10. Bem-aventurado o que pratica a justiça (Sl 106.3).
11. Bem-aventurados os que guardam o seu testemunho e o buscam de todo o coração (Sl 119.2).
12. Bem-aventurado o homem que enche de filhos a sua aljava (Sl 127.5).
Conclusão: a verdadeira felicidade não consiste em bens materiais ou diversões, mas em fazer a vontade de Deus.
SERMÃO 3
Tema: As chaves do sucesso espiritual
Texto: Gênesis 41.38-44
Introdução: As pessoas têm procurado formulas místicas para poderem prosperar na vida material, bem como, na vida espiritual. No entanto, não existem formulas mágicas e, sim, atitudes que nos levam a prosperidade espiritual.
1.1. Todos os homens e mulheres de Deus que obtiveram sucesso na vida espiritual tinham um segredo: a oração!
1.2. Os heróis da fé antes foram os heróis da oração.
2.1. Assim como a dinamite, o louvor oferecido a Deus em meio a problemas, possui um poder explosivo.
2.2. Quando praticamos o louvor na vida diária, ele transforma as situações mais difíceis em vitória:
2.2.1. Josafá perante os seus inimigos (II Cr 20)
2.2.1. Paulo e Silas na prisão (At 16)
Existem três tipos de cristãos:
3.1. Os que olham para dentro de si mesmo – vêem sua incapacidade
3.2. Os que olham para os outros – vêem obstáculos.
3.2. Os que olham para a Glória de Deus – vêem sucesso.
Conclusão: Todos os que desejam ser bem sucedidos na vida espiritual devem está com estas chaves nas mãos.
SERMÃO 4
Tema: A inclinação da carne e a inclinação do espírito.
Texto: Romanos 8.1,4-9; Gálatas 5.17-22
Introdução: Existe um conflito constante entre a carne e o espírito. É um conflito de origem espiritual. Paulo em Efésios 6.12 diz: “pois não temos que lutar contra carne ou sangue e, sim contra... contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestiais”.
1.1. Obras da carne (Gl 5.19-21)
1.1.1. Prostituição
1.1.2. Impureza
1.1.3. Idolatria
1.1.4. Inimizades
1.1.5. Invejas
1.1.6. Glutonarias
1.1.7. Homicídios
1.1.8. e coisas semelhantes
1.2. As conseqüências da inclinação da carne
1.2.1. Morte (Rm 8.6a).
1.2.2. Inimizade contra Deus (Rm 8.7).
1.2.3. Não agradam a Deus (Rm 8.8).
1.2.4. Não herdam o reino de Deus (Gl 5.21).
2.1. Obra ou fruto do Espírito
2.1.1. Caridade
2.1.2. Gozo
2.1.3. Paz
2.1.4. Longanimidade
2.1.5. Benignidade
2.1.6. Bondade
2.1.7. Fé
2.1.8. Mansidão
2.1.9. Temperança
2.2. Os benefícios da inclinação do Espírito
2.2.1. Não há condenação
2.2.2. Há vida
2.2.3. Há Paz
Conclusão: Para vencermos os desejos carnais e não nos deixar sermos vencidos por eles é preciso nos revestir do Espírito Santo.
SERMÃO 5
Tema: As sete dispensações das escrituras
Texto: Efésios 3.2; Colossenses 1.25.
Introdução: Uma dispensação é o período de tempo durante o qual os homens são provados a respeito da obediência a certa revelação da vontade de Deus.
As dispensações, por conseguinte, têm de serem vistas como modos diferentes de o homem se salvar, pois só há um único meio de nos salvarmos: aceitar integralmente a graça que nos oferece o Senhor.
1. Dispensação da inocência - inicia com a criação do homem e termina com a sua queda.
1.1. Responsabilidades
1.1.1. Propagar a raça
1.1.2. Sujeitar a terra ao homem
1.1.3. Dominar a criação animal
1.1.4. Cuidar do jardim
1.1.5. Não comer do fruto da Árvore do Conhecimento
1.2. Fracasso: comeram do fruto proibido
1.3. Juízo
1.3.1. Morte espiritual
1.3.2. Expulsão do jardim
1.3.3. Maldição sobre a Terra
1.3.4. Morte física
2. Dispensação da consciência – inicia com a queda e termina com o dilúvio.
2.1. Responsabilidades
2.1.1. Fazer sacrifícios cruentos
2.1.2. Servir a Deus de boa consciência
2.2. Fracasso: o homem reconheceu o bem e o mal, porém, se decidiu pelo mal (Gn 5).
2.3. Juízo: a humanidade é destruída pelo dilúvio.
3. Dispensação do governo humano – desde o final do dilúvio até a Torre de Babel.
3.1. Responsabilidades
3.1.1. Reprimir a expansão do pecado
3.1.2. Aumentar a raça humana
3.2. Fracasso: orgulhosamente, resolveram construir um lugar, onde pudessem se agrupar sozinhos, deixando de expandir a raça.
3.3. Juízo: confusão de línguas e o fracasso da obra.
4. Dispensação da promessa – começa com a chamada de Abraão e termina no Sinai.
4.1. Responsabilidade: ir para Canaã e formar uma grande nação.
4.2. Fracasso: ficando no Egito
4.3. Juízo: cativeiro
5. Dispensação da Lei – tem início com a entrega dos mandamentos no Sinai e termina no Gólgota.
5.1. Responsabilidade: Guardar a Lei.
5.2. Fracasso: Desobediência à Lei de Deus
5.3. Juízo: Dispersão.
6. Dispensação da graça – vai desde a morte de Jesus até o arrebatamento da Igreja.
6.1. Responsabilidade:
6.1.1. Crer no Senhor Jesus
6.1.2. Aceitá-lo como Senhor e Salvador
6.2. Fracasso: Não crer no Senhor
6.3. Juízo: Condenação
7. Dispensação do Milênio – inicia com a vinda de Cristo e termina quando completar os mil anos.
7.1. Responsabilidades: Servir a Cristo e reconhecê-lo como Rei.
7.2. Fracasso: Seguiram a Satanás
7.3. Juízo: Condenação
Conclusão: Devemos dar graças a Deus, pois não estamos “vivendo” na dispensação da graça, estamos desfrutando.
SERMÃO 6
Tema: As três ofertas da Cruz de Cristo
Texto: I Coríntios 1.18
Introdução: Cristo oferece a humanidade, através do seu sacrifício na cruz, as maiores ofertas que se pode ter.
1.1. O pecado havia entrado na raça humana.
1.2. O pecado passou a dominar sobre os homens.
1.3. Os homens se afastaram de Deus.
1.4. Não havia mais esperança
1.5. O juízo era inevitável
1.5.1. Todos morreriam
1.5.2. Todos seriam condenados
2.1. O Senhor planejou a salvação.
2.2. Jesus consumou a salvação.
2.2. O Espírito aplica a salvação.
3.1. O Homem não precisa de outros meios para ser salvo.
3.2. Todo aquele que crer no sacrifício vicário de Jesus, alcança salvação.
3.3. A Cruz de Cristo fala de:
3.3.1. Altura: vem de cima.
3.3.2. Profundidade: sofrimento, humilhação.
3.3.3. Largura: os que morreram na esperança.
3.3.4. Comprimento: para todos os que crêem.
Conclusão: A cruz de Cristo para a humanidade é: segurança, suficiência e salvação.
SERMÃO 7
Tema: Características de um discípulo de Jesus Texto: João 13.35
Introdução: Os discípulos de Cristo têm características especiais e diferentes, que devem ser vistas pelos homens, para que eles nos reconheçam como verdadeiros discípulos.
1. Permanece na Palavra (Jô 8.31; 14.23; 14.15; II Tm 1.13,14; 3.14).
2. Leva a sua cruz (Mt 6. 24).
3. Renuncia a si mesmo (Mt 16.24).
Deixa a sua vontade para fazer a vontade do seu Mestre (Mt 4. 19-22; 8.18-22; 9.9).
4. São conhecidos pelos seus frutos (Mt 7. 20; Jo 15.8).
5. Segue o exemplo de Cristo na humildade, no amor e na misericórdia (Jo 13.12-15; Mt 5.7).
6. Não ama as coisas do mundo, mas a causa de seu Mestre (I Jo 2.15).
7. Reconhece que sem o seu Mestre nada pode fazer (Jo 15.5).
8. Busca primeiro o reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33).
9. É sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16).
10. Ama uns aos outros (Jo 13.35).
Conclusão: Dentre todas as características que o discípulo deve ter, o amor é a maior de todas elas, pois Cristo disse: nisto conhecerás todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
SERMÃO 8
Tema: Características do verdadeiro natal de Jesus
Texto: Lucas 2.1-20
Introdução: Natal é uma festa de alegria singular. Se os anjos que não necessitam de salvação louvam a Deus, nossos corações devem transbordar de gratidão pela maior das dádivas.
Nós, cristãos, devemos passar para o mundo o verdadeiro sentido do natal. Não devemos apenas comemorar o natal, mas sim, tornar conhecido o Jesus do Natal.
1. No Natal de Jesus há grande alegria (Lc 2.10).
2. No Natal de Jesus há paz entre os homens (Lc 2.14).
3. No Natal de Jesus não deve haver bebedeiras, farras e até orgias.
4. No Natal de Jesus, Deus é adorado (Lc 2.14).
5. No Natal de Jesus ele deve ser a pessoa homenageada.
5.1. Os pastores foram homenageá-lo (Lc 2.20).
5.2. Os anjos se alegraram (Lc 2.13,14).
5.3. Os magos vieram adorá-lo e lhe trazer presentes (ouro, incenso e mirra).
5.3.1. Ouro simboliza a realeza.
5.3.2. Incenso simboliza a divindade.
5.3.1. Mirra simboliza o sacrifício.
Conclusão: Os servos de Deus devem a todo custo tirar da mente das pessoas a idéia capitalista do Natal, pois essa é a data que marca a encarnação do verbo entre os homens.
SERMÃO 9
Tema: características de um verdadeiro missionário.
Textos: Salmos 126.5,6; Gênesis 18.23-33.
Introdução: A obra missionária requer muito preparo por parte dos missionários - preparo teológico, financeiro, físico, psicológico. Mas existem características que devem nortear o seu ministério.
1. Ter compaixão da situação dos outros.
1.1. Jesus teve compaixão da multidão (Mc 6.34).
1.2. Moises pela congregação de Israel (Ex. 32.33).
1.3. Abraão pelos possíveis justos em Sodoma e Gomorra (Gn 18.17-33).
2. Viver na obediência de Deus
Se a tua presença não for conosco, não nos faça subir daqui (Êx 33.15).
2.1. O verdadeiro missionário passa por provações especiais, mas experimenta consolação e ajudas especiais (II Co 12.8-10).
2.2 “Faça grandes coisas para Deus e espere grandes coisas de Deus”. (Willian Carey).
3.1. Neemias quando estava reconstruindo Jerusalém, recebeu mensagens de pessoas para que ele parasse a obra e fosse lhes encontrar. Ele, porém disse: “Estou fazendo uma grande obra e não posso parar” (Ne 6.1-3).
3.2. “... Sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (I Co 15.58).
4.1. O missionário que não é dirigido por Deus.
4.1.1. Deixa de ser uma bênção para ser problema
4.1.2. Passa a ser a causa da ira de Deus.
4.1.3. Compromete o trabalho dos outros.
4.1.4. Põe em risco a integridade da vida das pessoas.
4.2. Quando o missionário é direcionado por Deus.
4.2.1. As fortalezas de Satanás são quebradas.
4.2.2. A obra do Senhor prospera.
4.2.3. A igreja vive contente.
4.2.4. Ele e a família vivem contentes.
Conclusão: Todos aqueles foram e são bem sucedidos na obra missionária, experimentaram essas características.
SERMÃO 10
Tema: Confiando em Deus nos momentos difíceis.
Texto: Salmos 3.
Introdução: A nossa confiança em Deus não deve ser baseada somente em situações agradáveis, temos que confiar em Deus mesmo quando estivermos passando por situações adversas.
1. Adversidades enfrentadas por Davi.
“Senhor, como se tem multiplicado o numero dos meus adversários! São muitos os que se levantam contra mim.
Muitos dizem da minha alma: não há salvação para ele em Deus”. (v. 1,2)
As adversidades cresciam para Davi. Seu próprio filho, Absalão, conspirou contra ele, tomando o seu reino e colocando um grande exercito a sua procura.
2. Como Davi enfrentou os momentos de adversidades
2.1. Com confiança (v.3)
“Mas tu, Senhor, és o meu escudo...”.
2.2. Com oração (v.4)
“Com a minha voz clamo ao Senhor e Ele me responde do seu Santo Monte”.
2.3. Mantendo tranqüilidade em seu interior v. 5
“Eu me deito e durmo; acordo porque o Senhor me sustenta”.
2.4. Com coragem (v.5)
“Não terei medo de dez milhares de pessoas que se puserem contra mim ao meu redor”.
Conclusão: As adversidades sempre surgem em nossas vidas. Para vencê-las é preciso confiança, oração, tranqüilidade e coragem.
SERMÃO 11
Tema: Construção dos valores cristãos na família dentro da educação.
Texto: Provérbios 22.6.
Introdução: Os valores sociais, morais e cristãos estão sendo esquecidos em algumas famílias e dentro da sociedade moderna, em razão do crescimento do individualismo, da imoralidade e da falta de transmissão e construção da fé, que é o meio para se chegar a Deus.
Construção é o ato, arte ou efeito de construir. Construir é dar estrutura, edificar, organizar, formar (AURÉLIO). Construir requer trabalho, perseverança, atitude e dedicação.
1. Definindo valores
O filósofo alemão Max Scheller (1871-1928) classificou os valores da seguinte forma:
1º - valores religiosos
2º - valores éticos
3º - valores estéticos
4º - valores vitais
5º - valores úteis
6º - valores hedônicos
Não podemos inverter a ordem dos valores, como faz o hedonismo moderno. O prazer com as coisas efêmeras está em último lugar, vindo primeiro, os valores cristãos.
2. Porque devemos construir os valores cristãos na família?
2.1. Pois o nosso lar se torna um lugar bem-aventurado.
2.2. Pois formaremos a as pessoas que queremos para o presente e para o futuro.
2.3. Pois levaremos a família a participar com justiça e amor, em tudo o que organiza a sociedade humana.
2.4. Alerta para a necessidade de construir reconciliação e paz.
3. Qual o meio para construir os valores sociais, morais e cristãos?
A educação – ato de ensinar, educar. Ela pode ser transmitida através da:
3.1. Escola – através de educadores comprometidos com a ética cristã. Ensinar o que é universal (amor, fraternidade, justiça...) e não o que é particular.
3.2. Família – ensinando com o exemplo. Amando sem diferenciar e abençoando.
3.3. Igreja – como a igreja pode participar desse processo de educação?
3.3.1. Ensinando as verdades bíblicas.
3.3.2. Promovendo palestras.
3.3.3. Através da evangelização.
4.1. Apego ao lar
“Os momentos mais felizes da minha vida foram aqueles poucos que pude passar em minha casa, no seio da família”. (Tomas Jéferson).
4.2. Estatísticas mostram que pessoas que vivem em um lar onde se pratica e ensina valores cristãos, dificilmente se envolverão em práticas que destroem a vida em sociedade.
Conclusão: Diante desta tão grande desvalorização dos valores ético-cristão, a presença dos pais é indispensável para influir nos rumos da família e da sociedade. É necessário, portanto, que eles ensinem, discutam e vivam tais valores.
SERMÃO 12
Tema: Cinco promessas de Deus em Isaias 45.
Texto: Isaías 45.2,3.
Introdução: O cumprimento das promessas de Deus em nossa vida depende muito de nossa fidelidade. Se formos fieis a Ele, todas as suas promessas irão se cumprir em nós.
1. Eu irei adiante de ti
1.1. O Senhor ia adiante de Israel no deserto.
1.2. Os pastores em Israel vão à frente do rebanho, para protegê-lo dos perigos iminentes. Assim, é Deus, Ele vai não atrás de nós, mas, à frente.
2. Endireitarei os caminhos tortuosos.
2.1. Significa tirar todas as dificuldades que estiverem ao nosso lado.
2.2. O Senhor vai passar seu “trator-esteira” sobre os entulhos das trevas.
3. Quebrarei as portas de bronze.
3.1.Na conquista de Jericó, havia uma grande porta de bronze, mas o Senhor a colocou por terra.
3.2. Qual é a porta de bronze que precisa ser quebrada na tua vida?
4. Despedaçarei as tranças de ferro.
4.1. Os apóstolos tinham sido presos, “mas, de noite um anjo do Senhor abriu as portas do cárcere...”.
4.2. O portão de ferro se abriu automaticamente para que Pedro saísse da prisão (At 12).
4.3. Paulo e Silas na prisão oravam e o Senhor sacudiu os alicerces do cárcere (At16).
5. Dar-te-ei os tesouros escondidos e as riquezas encobertas
Ø Aqui tem uma palavra profética: “Deus vai te dar os tesouros escondidos”.
Conclusão: Se crermos, o Senhor vai cumprir suas promessas, pois Ele não é homem para que minta e nem filho do homem para que se arrependa.
SERMÃO 13
Tema: Cinco atitudes do cego de nascença.
Texto: João 9.1-41
Introdução: Apesar de suas limitações, esse homem tomou atitudes que o levou a receber a cura. É um exemplo para todo aquele que possui todos os dons, no entanto, não tem atitudes para com Deus.
1. Foi ao tanque de Siloé.
1.1. O termo ‘foi’ vê do verbo ‘ir’, que demonstra ação.
1.2. Se quisermos receber as bênçãos de Deus é necessário:
1.2.1 Bater para se abrir.
1.2.2 Buscar para encontrar.
1.2.3 Pedir para receber.
1.3. O ‘tanque’ de Deus é inesgotável
2. Lavou-se
2.1. Lavar-se está relacionado com a purificação e, esta por sua vez à cura.
2.2. Naamã mergulhou sete vezes no Jordão para então receber a cura (II Re 5).
3. Voltou vendo
3.1. Este é um exemplo para aqueles que recebem a cura e não voltam para agradecer.
3.2. Dos dez leprosos que foram curados, apenas um voltou para agradecer (Lc 17.11-18).
4. Testemunhou o milagre.
4.1. Para os que lhe conheciam (Vv 8.11).
4.2. Diante dos fariseus (Vv 17, 28.27).
5. Adorou a Jesus
Ø Após a cura, ele encontrou a Jesus e prostrou aos seus pés e o adorou.
Conclusão: Temos que aprender a sermos gratos pelos milagres e bênçãos recebidas do Senhor. O salmista exclamou: “Que darei eu ao Senhor, pelos benefícios que Ele tem feito?” A gratidão é o melhor retorno que podemos dar-lhe.
SERMÃO 14
Tema: Deus nos deu um Espírito de poder.
Texto: II Timóteo 1.7
Introdução: Há muitos cristãos nos dias atuais vivendo como derrotados, sendo a cada dia vencido por um “espírito de medo, de temor”. Eles ainda não tomaram posse do Espírito de poder que Deus deu para serem mais que vencedores.
1. Ocasiões em que o povo de Deus foi dominado pelo medo.
1.1. Os israelitas quando foram desafiados pelo gigante Golias, “espantaram-se e temeram muito” (I Sm 17.11).
1.2. O s dez espias de Israel, quando voltaram da Terra de Canaã chegaram assustados e com medo (Nm 13,14).
1.3. Os moradores de Judá, quando foram afrontados pelo rei Senaqueribe (II Cr 32.1-23).
1.4. O povo de Israel quando saíram do Egito, deparando à sua frente com o Mar Vermelho, dos lados, montanha e atrás Faraó e seu exército, todo o povo ficou atemorizado (Êx 14.1-14).
2. Vencendo o medo com um Espírito de poder.
2.1. Diante de Golias, Davi bradou: “Hoje mesmo, o Senhor te entregará na minha mão e toda terra saberá que há Deus em Israel” (I Sm 17.46).
2.2. Diante do desânimo dos 10 espias, e da congregação de Israel, Calebe disse: “Subamos animosamente e possuamo-la por herança; porque certamente prevaleceremos contra ela” (Nm 13.30).
2.3. Perante Senaqueribe, Ezequiel disse: “Com ele está o braço de carne, mas conosco o nosso Deus, para nos ajudar e guerrear as nossas guerras” (II Cr 32.8).
2.4 Diante da tríplice barreira Deus mandou Moisés dizer ao povo “nesta peleja, não terei que pelejar” (Êx 14.14).
Conclusão: Tenhamos em mente que dada crente tem a sua disposição um “espírito de poder”, para destruir todas as fortalezas de Satanás.
SERMÃO 15
Tema: Despertai-vos, aí vem o noivo.
Texto: Mateus 25.1-13
Introdução: Muitos têm a promessa por tardia, estão vivendo como se Cristo não mais voltará, mas, resta um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá, e não tardará.
“E tardando o noivo, forma todas tomadas de sono e adormeceram”.
1.1. Desânimos, friezas, pecados tem muitos a perderem a esperança do retorno de Cristo em glória.
1.2. É hora de despertarmos do sono. (Rm 13.11; I Ts 5.6; Mc 13.25,36).
2. Devemos estar preparados para o encontro com o noivo (Am 4.12).
2.1. Ele virá à meia noite. O que representa a meia noite?
- É o tempo do cumprimento da esperança da igreja.
- É a hora do silêncio total, quando todos dormem.
- É um tempo de afastamento teológico e moral.
3. Devemos ter azeite na vasilha.
3.1. Em cinco lâmpadas faltou azeite, o azeite representa o Espírito Santo, que nunca deve faltar em nossas vidas.
3.2. “... jamais falte o óleo sobre a tua cabeça”. (Ec 9.8).
Conclusão: A volta de Cristo é um assunto muito sério, portanto deve ser encarado com responsabilidade, esperança e anelo.
SERMÃO 16
Tema: Deus transforma a maldição em benção.
Texto: Neemias 13.1,2.
Introdução: Por três vezes, Balaão preparou o altar para amaldiçoar o povo de Israel, no entanto, Deus transformou a maldição em benção. “Não amaldiçoará, pois bendito é”. (Nm 23,24).
Bênçãos onde menos esperamos:
1. O ódio dos irmãos de José, sua prisão, contribuiu para que ele chegasse a posição de governador no reino egípcio. (Gn 37-50).
2. As perdas financeiras e familiares de Jô ocasionaram benção dobrada para ele. (Jô 42.10-17).
3. Diante das constantes contendas entre os pastores de Abraão e os de Ló, Abraão pediu, para que ele escolhesse o lado que desejava ir. Ló escolhe campos verdejantes, Abraão ficou com o lado seco, mas Deus o fez prosperar. (Gn 13.7-18).
4. Prenderam João na Ilha de Patmos, para isolá-lo do povo, a fim de inibir o crescimento da Igreja, mas foi na Ilha de Patmos que João recebeu as maiores revelações para o confronto e alerta da Igreja.
Conclusão: Deus sempre está pelejando por nós, ainda que os nossos inimigos queiram lançar sobre nós algum tipo de maldição, o Senhor sempre estará transformando maldição em bênção.
SERMÃO 17
Tema: Ele viu os céus abertos.
Texto: Atos dos Apóstolos 7.55,56.
Introdução: Estevão num momento de angústia contemplou a revelação de Cristo, que se levantou para recebê-lo na glória. Ele viu o céu por dentro!
1. Condições para ver os céus abertos:
1.1. Tem que ser cheio do Espírito Santo (At 6.3).
1.2. Ser cheio da fé (At 6.5).
1.3. Tem que ter visão da glória (At 7.54).
1.4. Tem que ter uma vida de oração (At 7.59).
1.5. Tem que ter o brilho da glória (At 6.15).
2. O que acontece quando os céus se abrem:
2.1. Há fogo divino (I Rs 18.38).
2.2. A glória de Deus se manifesta (II Cr 7.13).
2.3. Jesus fica de pé para dar vitória aos seus servos (At 7.53).
2.4. As bênçãos descem (Ml 3.10).
2.5. Coisas maiores acontecem (Jo 1.50,51).
2.6. O Espírito Santo desce (Lc 3.21,22; At 2.4).
2.7. As cadeias são rompidas (At 16.25,26).
2.8. Anjos sobem e descem (Jo 1.51; Gn 28.10-17).
2.9. Ninguém quer ir embora (Lc 9.32,33).
Conclusão: “Céus abertos” significa vivermos debaixo do cuidado, provisão, dependência e proteção divina.
SERMÃO 18
Tema: Eu, Sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador.
Texto: Isaías 43.11.
Introdução: Deus neste versículo se apresenta para o profeta Isaias, como o “Eu Sou”, Senhor e Único Salvador.
1. Eu Sou
1.1. Deus se apresentou para alguns personagens da Bíblia como o Eu Sou.
1.1.1. Para Abraão (Gn 17.1).
1.1.2. Para Jacó (Gn 28.10-17).
1.1.3. Para Moisés (Êx 3.14).
1.1.4. Para Isaias (Is 43.13).
1.2. Jesus se revelou como o Eu Sou (Jo 8.56; 18.4-6). Ele declarou ao seu respeito:
1.2.1. Eu sou o pão da vida (Jo 6.35).
1.2.2. Eu sou a luz do mundo (Jo 8.12).
1.2.3. Eu sou a porta (Jo 10.7,9).
1.2.4. Eu sou o bom pastor (Jo 10.11).
1.2.5. Eu sou a ressurreição e a vida (Jo 11.25).
1.2.6. Eu sou o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6).
1.2.7. Eu sou a videira verdadeira (Jo 15.1,5).
1.2.8. Eu sou o Alfa e o Ômega (Ap 1.8).
1.2.9. Eu sou a raiz e a geração de Davi (Ap 22.16).
1.2.10. Eu sou a brilhante estrela da manhã (Ap 22.16).
2. O Senhor
2.1. A palavra grega para Senhor é “Kirlos”, significa aquele que tem todo poder (Fp 2.9-11).
2.2. Como o Senhor Ele domina todas as áreas.
2.3. Tem que ter o brilho da glória (At 6.15).
2.3.1. Ele traz vida, pois, Ele é a própria vida (Jo 10.10b).
2.3.2. Ele intervém em nossas vidas nos momentos mais caóticos (Dn 3.6).
2.3.3. Ele não está preso ao tempo, pois Ele é o Pai da eternidade (Is 9.6).
3. Único Salvador (At 4.12).
3.1. A Bíblia Sagrada apenas um Salvador, refutando, portanto, idéias de se buscar salvação fora do Senhor Deus (Os 13.4; Js 45.22).
3.2. Não adianta o homem inventar meio de salvação ou buscar “salvadores”. Sempre falharão!
Conclusão: Deus como “Eu Sou”, é aquele que supre todas as nossas necessidades; como Senhor é o regedor das nossas vidas, e, como Salvador, é o que redime a nossa alma da perdição.
SERMÃO 19
Tema: Examine-se, pois, o homem a si mesmo.
Texto: I Coríntios 11.18; II Coríntios 13.5).
Introdução: Nada é tão importante para o filho de Deus, quanto o constante auto-exame. Temos que ter um olhar introspectivo, olhar para dentro de nós mesmos, para examinarmos a nossa vida espiritual.
1. Erros que havia na Igreja de Corinto:
1.1. Ajuntando para pior (v. 17).
1.2. Divisões (v. 18).
1.3. Comendo e bebendo descontroladamente (v. 21).
1.4. Tomando a ceia indignamente (v. 27).
2. Conseqüências para os que tomam a ceia indignamente.
2.1. Réu do corpo e do sangue do Senhor (v. 27).
2.2. Traz juízo para si mesmo (v. 29).
2.3. Fraquezas, doenças e sono (v. 30).
3. Temos que nos examinar:
3.1. Agora (Sl 51).
3.2. De boa vontade.
3.3. Profundamente.
3.4. Sem temer.
3.5. Com sinceridade.
3.6. Orando (Sl 139.23,24).
Conclusão: Que não sejamos condenados pelo Senhor, pelo fato de identificar o pecado em nós, e não termos a coragem de confessá-lo.
SERMÃO 20
Tema: Humildade, o caminho da exaltação.
Texto: Mateus 23.12; Te 4.10; I Pedro 5.5,6.
Introdução: Aquele que se exalta, buscando a honra e a estima dos outros, a fim de satisfazer o seu orgulho, afasta de si a ajuda de Deus, mas os humildes recebem abundancia de graça e compaixão (Tg 4.6).
1. Humildade.
1.1. Conceito positivo – ausência de orgulho. Juízo que a pessoa faz acerca de sua pequenez e deficiências.
1.2. Conceito negativo – pessoas que se colocam n aposição de fracos, abatidos e chamam isso de humildade (Col 2.18,23).
2. Exemplos de humildade.
2.1. Jesus (Jo 13.4-17; Fp 2.5-11).
2.2. João Batista (Jo 1.19-27; 3,30).
2.3. Jacó (Gn 32.10).
2.4. Davi (I Cr 29.10-14).
2.5. Josias (II Cr 34.27).
3. Exemplos de exaltados que foram abatidos (Sl 138.6; 147.6).
3.1. Nabucodonosor (Dn 4.29-33).
3.2. Herodes (At 12.21-23).
3.3. Senaqueribe (II Cr 32).
4. As recompensas para os humildes.
4.1. Riquezas, honra e vida (Pv 22.4; 29.23).
4.2. Resposta de Deus (II Cr 7.14).
4.3. Exaltação (I Sm 2.7,8; Lc 1.52).
Conclusão: Aqueles querem ser exaltados “nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade...” (Fp 2.3), sabendo que diante da honra vai a humildade (Pv 15.33).
SERMÃO 21
Tema: Jovens revestidos não se dão às concupiscências.
Texto: Romanos 12.14.
Introdução: Estamos vivendo dias, os quais o Diabo tem usado os jovens para cometerem os mais absurdos pecados. Mas por outro lado, Deus está levantando um exercito poderoso de jovens revestidos de poder, para fazerem a vontade de Deus.
1.1. De forças (Sl 18.32; II Co 12.9,10; Is 40.29).
1.2. De poder (Lc 24.49; At 1.8; 2.4; 4.31).
1.3. Do Senhor Jesus (Rm 13.14; Gl 3.27).
1.4. De glória (II Co 3.7,8).
1.5. De nossa habitação celestial (II Co 5.2).
1.6. Do novo homem (Cl 3.10).
1.7. De misericórdia e de bondade (Cl 3.12).
1.8. De toda armadura de Deus (Ef 6.11; Rm 13.14).
2. O jovem revestido.
2.1. O jovem revestido não se prostra diante do mundo (Dn 3).
2.2. O jovem revestido foge das concupiscências (II Tm 2.22).
2.3. O jovem revestido não se contamina com as porções do mundo (Dn 1.8).
2.4. O jovem revestido vence o maligno (I Jo 2.14; Tg 5.8).
2.5. O jovem revestido conserva a fé em meio as dificuldades do mundo (II Tm 4.7).
2.6. O jovem revestido não olha para o Egito, mas para a Canaã celestial (Rm 18.18; Fp 3.20).
Conclusão: Se vivermos sempre revestidos de poder conseguiremos transpor rodas as barreiras que surgirem a nossa frente e, não cumpriremos os desejos da nossa carne (Gl 5.16).
SERMÃO 22
Tema: Lembra-te do teu criador.
Texto: Eclesiastes 12.1
Introdução: Nós podemos lembrar de tudo nesta vida, se não lembrarmos do nosso criador, seremos as pessoas mais miseráveis desta vida. O rei Salomão do conhecimento, da riqueza, dos prazeres deste mundo e concluiu que tudo é vaidade.
Lembra-te do teu criador enquanto é tempo!
1. Quando devemos lembrar o criador?
1.1. Antes que venham os maus dias (Ec 12.1).
1.2. Antes que a oportunidade se feche.
1.3. Antes que a nossa vida chegue ao fim (Lc 12.13-21).
2. Que significa lembrar do criador?
2.1. É confessá-lo diante dos homens.
2.2. É viver uma vida de acordo com a sua palavra.
2.3. É viver em constante agradecimento a Deus
2.4. É aceitar o seu plano de salvação.
Conclusão: É bom lembrarmos de Deus nesta vida, senão, vivermos uma grande eternidade por Ele.
Excelentes estudos ,muito bem explicados , sou Pr ministrei sobre o esboço em Jeremias 18 levanta e desce a casa do oleiro.a paz do Senhor estarei orando pelo ministério que o Senhor lhe confiou a paz do Senhor Deus lhes abençoe.
ResponderExcluirGostei muito dos seus estudos continua publicando será para nossa edificação
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